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Sou um simples dentista que desde 2000 viajo pela Europa. Nao me pergunte o porque de so Europa. Fui uma vez, duas e se nao me engano já fui 10 vezes, oque me da certa liberdade para tentar ajudar quem está indo pela primeira vez ou está indo de novo.

FAQ


FAQ – Frequently Asked Questions

Guia da Europa

Versão 1.1
11 de Novembro de 2005

Este FAQ está dividido em quatro partes:

Parte I – Objetivos do FAQ
Parte II – Perguntas mais comuns
Parte III – Respostas
Parte IV – Créditos e Agradecimentos

Parte I - Objetivos do FAQ:

Este FAQ visa responder as perguntas mais comuns e evitar de alguma forma a repetição das perguntas e itens que são muito comuns na comunidade. Todos temos dúvidas, mas através do FAQ, consolidamos o conhecimento em um único local e deixamos disponível para todos lerem e contribuírem.
Este documento de maneira alguma pode ser considerado como a palavra oficial e final para determinado assunto, pois em uma comunidade como esta, constantemente são colocadas informações novas. Portanto mesmo tendo visitado determinada cidade ou lugar, você pode descobrir coisas novas que mochileiros que retornam da Europa divulgam. Tecnologias também mudam. Até 7 anos atrás a idéia de usar cameras digitais e viajar de avião pela Europa de maneira barata era impossível.
Este é um documento que deverá sofrer atualizações conforme depoimentos e pedidos da própria comunidade.
Não é a pretensão deste FAQ esgotar por completo nenhum assunto, apenas dar o caminho inicial para algumas perguntas mais comuns. Não existe também neste FAQ um guia sobre países e/ou lugares, apenas busca responder as principais dúvidas.
A maior parte das perguntas poderia ter como resposta uma única palavra – Depende! Pois várias vezes elas dependem de uma série de fatores que somente a própria pessoa pode responder.
Como esta é a primeira versão, a maior parte das respostas está baseada na opinião pessoal de algumas pessoas e de tópicos colocados na própria comunidade.

Parte II – Perguntas mais comuns

01 - Por onde começar?
02 - Onde ir?
03 - Porque ir para a Europa?
04 - Eu preciso de visto?
05 - Eu quero ir para trabalhar lá, como faço?
06 - Quanto custa?
07 - Como ir para Europa?
08 - Como ir de um lugar para outro na Europa (meio de transporte)?
09 - Como levar dinheiro?
10 - Como fazer a conversão de dinheiro?
11 - Quanto tempo demora para conhecer a Europa?
12 - Mas que língua eu vou falar lá?
13 - Quanto tempo em cada lugar?
14 - Como dormir, hotéis, albergues?
15 - Lugares recomendados?
16 - É perigoso andar na Europa?
17 - Qual mochila ?
19 - Qual a melhor época para ir?
20 - Qual a roupa que devo levar?
21 - Eu não tenho ninguém para viajar comigo?
22 - Quanto a lugares que ninguém conhece?
23 - Livros ou guias recomendados?
24 – Passes de trem e ônibus: o que são? Como se usa? Quando vale a pena?

Parte III – Respostas

1 – Por onde Começar?

Para começar basta querer. Muita gente se pergunta como fazer para ir na Europa, visto que não conhece nada, ou não conhece ninguém que tenha ido para lá. Bom, quase todo mundo tem este problema quando vai viajar pela primeira vez para o exterior ou para algum lugar que nunca foi. Um bom método para começar a pensar no assunto é pegar um mapa da Europa e começar a pensar nos países ou anotar tudo o que você já ouviu falar de um determinado país.
Por exemplo, na França tem a Torre Eiffel, na Itália tem a Torre de Pisa, na Inglaterra tem Stonehenge. Ou ainda, meu avô ou parentes vieram do interior da Alemanha ou Portugal e gostaria de visitar a região onde os meus ancestrais nasceram. Na verdade, no primeiro momento estamos no campo das idéias e começando a pensar em onde ir, porque ir e o que fazer nestes lugares. É o chamado “Brainstorm”, estamos jogando idéias no papel e começando a sonhar com a viagem.
Como cada pessoa é diferente e cada pessoa vê uma determinada coisa com olhos diferentes, às vezes, a cidade mais bonita do mundo para uma pessoa, é a pior das cidades para outra. Não quer dizer que nenhuma das duas posições seja correta ou esteja errada, apenas quer dizer que somos todos diferentes e temos percepções diferentes.
Na verdade o que todos temos que fazer é uma reflexão interna e verificar o que queremos ver? Qual o meu sonho? Qual é aquele lugar que tem aquela paisagem que eu vi na revista e que me pareceu ótimo? Qualquer coisa serve para definir o seu roteiro inicial.
Neste primeiro momento não coloque limites na sua imaginação, afinal a vida é feita de sonhos. Se você não se permitir sonhar, você não irá para lugar nenhum.
Abaixo está um mapa político da Europa com suas principais cidades. Estas cidades não são necessariamente turísticas. São apenas as maiores cidades. Existem cidades relativamente pequenas que requerem de 2 a 3 dias de visita para conhecer.
Tente montar um roteiro-tentativa após escrever tudo em um papel e comece a procurar saber sobre o que existe naquela cidade em particular para se conhecer. Depois comece a ver quantos dias ou horas você passaria naquela cidade. Ou mesmo, se você realmente quer ir naquela cidade após esta pesquisa inicial. É nessa hora que serão de grande auxílio os guias de viagem, os seus conhecidos que já viajaram para a Europa ou mesmo a nossa comunidade.
Uma boa idéia é definir o que você gosta (museus, shows, parques, castelos, ou simplesmente a grande experiência de viver outras culturas), pois assim sua pesquisa sobre as cidades fica mais objetiva e produtiva.
Porém leia todo o FAQ e veja a dica de Daniel Rockembach no Item 8 sobre como economizar no trajeto e fazendo um caminho que pode não parecer muito lógico a princípio. O que vai até certo ponto ao contrário do que falamos aqui.

2 – Onde Ir?

A maior parte dos brasileiros faz o seguinte roteiro, ou se concentra nas seguintes cidades da lista abaixo. De maneira alguma esta lista representa a Europa em sua totalidade ou todas as possibilidades, ela apenas reflete o que foi visto com base na observação pessoal e depoimentos:

Lisboa – Madrid – Barcelona – Nice/Mônaco – Florença – Roma – Veneza – Munique – Viena – Praga –Berlim – Amsterdam – Londres – Paris

Outros lugares bem cotados: Atenas e ilhas gregas (Santorini, Corfu, Kefalonia e Mikonos), Budapeste, Bruxelas, Brugges, região sul da Espanha (Sevilha e Granada), Porto e Siena
Muita gente gosta de visitar lugares onde todo mundo já foi, ou realmente gosta que alguém as mande visitar determinado lugar, por isso coloquei esta lista. Em nenhum momento estou dizendo que a Europa é composta somente destas cidades/locais.
Eu não estou considerando a Turquia como parte da Europa e como vocês puderam reparar a maior parte dos locais é da chamada Europa Ocidental. Para quem nasceu depois de 1985 aproximadamente, a Europa até 1989 era dividida entre dois blocos(a Europa sofreu a transformaçao entre 89 e 91 da divisão da Alemanha à queda da URSS, a queda do cortina de ferro foi mesmo em 91): O bloco capitalista e patrocinado pelos EUA e o bloco comunista patrocinado pela antiga URSS. Isto causou uma separação enorme na Europa após a segunda guerra mundial e que hoje 15 anos depois, ela está se reintegrando e juntando os pedaços.

3 – Porque ir para a Europa?

Muitas pessoas realmente não ligam para a Europa, como já falei antes isto é uma opção de cada um. As pessoas fazem escolhas na vida com base em seus desejos e expectativas. Uma viagem para Europa significa uma coisa para alguns e outra para outros.
Na Europa você tem a possibilidade de ver monumentos e vivenciar uma outra cultura completamente diferente do Brasil. Ver que 100 Km de distância causam uma tremenda diferença de clima, língua, arquitetura, estilo e de nacionalidade. A Europa por ter uma história baseada na guerra e na conquista de território desde os gregos (a partir de 700 AC) até hoje, tem uma história rica e cheia de minúcias. Então cada canto possui um charme ou história diferente.
Outra coisa é a comida. Comer na Europa é uma experiência completamente diferente do Brasil. Você poderá tomar vinhos que são mais baratos que água (o vinho da casa, principalmente na Espanha, França e Itália). Experimentar cervejas, queijos etc. que mesmo que sejam importados para o Brasil, na Europa possuem gostos diferentes do que você pode estar acostumado. Fora que o ambiente também é bem diferente, você tomar uma cerveja Guiness em Dublin, ou um vinho Francês em Bordeaux, uma raclette na Suiça, aquele chocolate quente num frio de zero grau e assim por diante
Você vê que o conceito de nacionalidade, localidade e território é bem diferente do Brasil que é um território imenso com poucas variações de língua e dialetos. Um morador de Barcelona por exemplo se considera primeiro catalão e depois espanhol.

4 – Precisa de visto?

Não, na maior parte da Europa não é necessário para brasileiros com passaporte obter visto para visitar a Europa. Os países da União Européia (UE) basicamente requisitam um passaporte com validade superior a 6 meses. Porém brasileiros somente podem ficar na Europa por 3 meses em seqüência. Portanto após 3 meses na UE é necessário ir para algum país que seja de fora da UE (Ex: Suíça) ou mesmo voltar para o Brasil para que os 3 meses voltem a zero.
Na verdade o que vale é ser do tratado de Schengen e não ser membro da UE. Os membros de Schengen têm tratado de livre fronteira, esses são a UE, menos Irlanda e Reino Unido. A Suíça apesar de não ser da UE esta está prestes a entrar no espaço Schengen, e por isso mudanças estão a caminho.
Outros países requerem visto para brasileiros? – Normalmente são países do antigo bloco comunista e que não estão na UE (Ex: Romênia, Bulgária, Rússia etc)
Para ter certeza se é necessário visto ou não, basta acessar a página da embaixada do país em questão, pois normalmente lá possui todas as informações sobre vistos de brasileiros que querem visitar o país (se é preciso pagar, quais os procedimentos, se é necessário vacina etc).
Basta digitar no google  as palavras: embaixada brasilia e o país.
Ex: embaixada brasilia frança (tudo em letras minúsculas)
A resposta do google será normalmente no primeiro item o website da embaixada do país em questão.
Ou então mande e-mail ou telefone para a embaixada em Brasília. Uma ligação destas normalmente custa menos de 10 reais e vai te poupar muita dor de cabeça e correr o risco de ser expulso do país.
Mas eu ouvi dizer que a Inglaterra precisa de visto? Na verdade não é visto, eles fazem um interrogatório completo seu na imigração para verificar se a real razão da sua visita a Inglaterra é para turismo (que não requer visto). Então traga o máximo de informação sobre a sua viagem impressa com você para mostrar ao inspetor de imigração inglês. Traga confirmação do albergue onde você vai ficar, passagem de saída da Inglaterra, dinheiro, cartão de crédito, confirmação que você trabalha no Brasil etc. É chato, mas é chato para todo mundo. Após esta etapa eles carimbam no seu passaporte que você pode ficar na Inglaterra por 3 meses e às vezes, com sorte, 6 meses. Caso você não consiga provar isto, você pode ser mandado de volta (normalmente do último lugar de onde veio , Holanda, Portugal, Brasil, etc).
Os países que dispensam visto para o turista brasileiro, mediante acordo de reciprocidade, são: África do Sul, Alemanha, Andorra, Argentina, Áustria, Bahamas, Barbados, Bélgica, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Dinamarca, Eslovênia, Equador, Espanha, Filipinas, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Liechtenstein, Luxemburgo, Marrocos, Mônaco, Namíbia, Noruega, Países Baixos, Paraguai, Peru, Portugal, San Marino, Suécia, Suíça, Suriname, Trinidad-Tobago, Uruguai, Vaticano, Venezuela. Você pode sempre conferir essa lista no FAQ do ministério de relações exteriores.
Caso você tenha cidadania européia, não é necessário visto nem nada, você pode ficar quanto tempo você quiser na UE, pois será considerado um cidadão europeu.

Seguro-Saúde? Ele é necessário?
Sim, o seguro-saúde é obrigatório para entrar na Europa. Apesar de que dificilmente você terá este seguro solicitado na imigração, pois normalmente isto só é pedido para pessoas que pareçam ser imigrantes ilegais tentando entrar na Europa. Maiores informações abaixo:
           

5 – Eu quero ir para trabalhar lá, como faço?

É Ilegal trabalhar na Europa sem visto. Visto de trabalho é completamente diferente do visto de turista (que no momento para brasileiros não é necessário na maior parte da Europa conforme vimos antes). Trabalhar na Europa com visto de turista é passível de deportação e provavelmente o seu passaporte vai ser banido da Europa por algum tempo.
Não quer dizer que não existam muito brasileiros e outros estrangeiros fazendo isto, mas é para você saber que é ilegal e você está cometendo um crime pela lei européia.
Quem é estudante na Europa normalmente pode trabalhar de 15 a 20 horas por semana. Isto varia de país para país. Como foi dito se informe na embaixada.
Quem possui passaporte europeu pode trabalhar na Europa, e pode fazê-lo como se fosse um europeu. Para os países que acabaram de entrar na UE é um pouco mais complicado.
Quem quiser arrumar um visto de trabalho sem passaporte europeu, vai ter de gastar muito dinheiro e muito tempo, pois demora normalmente mais de um ano e normalmente requer que a pessoa seja formada e fale a língua local. Existe também o problema do diploma brasileiro não ser considerado do mesmo nível que um diploma europeu.
Porém você pode olhar nos sites dos governos dos países da UE, pois normalmente cada um tem uma regra diferente. Mas cada caso é um caso. Estamos sendo bem pragmáticos e já colocando que não é algo fácil. Entretanto mesmo assim muita gente consegue este visto todos os anos.

6 – Quanto Custa?

Cada um gasta quanto quer, mas a maior parte das pessoas da comunidade acha que 50 Euros por dia é um bom valor em média.
Existem cidades que são mais caras e que requerem mais dinheiro como Londres e Paris, mas existem outras mais baratas como Lisboa e Praga. Portanto, na média, os 50 Euros são suficientes para ficar relativamente tranquilo; sem luxo, mas dá para passear por lá sem muitos problemas.
Neste valor não está incluído a sua passagem de avião entre o Brasil e a Europa e nem o seu transporte entre as cidades da Europa (seja ele avião, ônibus ou trem)
Quanto maior o valor e o tempo que você puder gastar, melhor a sua experiência na Europa. Normalmente os albergues custam entre 11 a 20 Euros, 20 euros é para os museus, atrações turísticas, ônibus e metro em cada cidade. O restante é para comida (jantar, almoço e café da manhã). Ou se preferir fica em 20 albergue+12 refeições+18 atrações, se o albergue for mais barato sobra-se mais para comer ou para visitar outros lugares.
Comprar comida nos supermercados barateia muito o custo da viagem e o custo de comida. Deve se evitar só comer sanduíche, deve-se tentar gastar um pouco mais e fazer uma refeição normal por dia. Porém com 50 Euros dia fica um pouco complicado fazer isto.
Os fast-foods ou Kebab (sanduíche turco também chamado de “Churrasquinho Grego” no Brasil) na Europa costumam ser bem grandes e consegue te deixar sem fome pelo dia (depende do seu amor à sua saúde). É bem fácil também encontrar pizzarias e outros restaurantes de massas geralmente de árabes / turcos por toda a Europa com refeições por 7 Euros (uma pizza inteira e mais um refrigerante).
Portanto você vai gastar numa viagem de 30 dias por exemplo, o equivalente a 30 x 50 = 1500 Euros só na Europa. Porém como foi dito isto depende muito para onde você vai e como. Tem gente que viaja com 1 Euro por dia, outros com 100 Euros por dia, conforme o gosto de freguês.
Porém nunca é muito bom viajar com o dinheiro contado, portanto sempre leve uma sobra de talvez 200 euros para cobrir imprevistos e problemas.
A estação do ano também influencia em quanto você vai gastar. Normalmente no Verão tudo aumenta de preço, pois é período de férias na Europa. Viajar no Inverno, Primavera e Outono costuma ser mais barato que durante o verão (que para efeito de turismo é do final de Maio a início de Setembro)
Como eu junto dinheiro para ir para a Europa? Não existe uma regra, mas à medida que você for pensando em ir para a Europa, você deve comprar todo mês uma quantidade de Euros para evitar uma subida inesperada do dólar (que é o que corrige o Euro no Brasil). Assim você não ganha, nem perde muito dinheiro, fica na média. Caso o Euro tenha subido muito e você não queira mais viajar você pode vender os euros e fazer um lucro com a subida dos euros. Esta solução é boa para quem está planejando a viagem no longo prazo e evita problemas que não podemos controlar como a economia brasileira.
Carteira de Estudante? Tire uma antes de viajar, você normalmente economiza 2 euros aqui, 1 Euro ali. No final da viagem é uma tremenda economia. No mínimo leve um documento que comprove que você é estudante no Brasil. Na Espanha, por exemplo, os museus aceitam as carteirinhas das universidades brasileiras sem reclamação.
Existe ainda a opção mais “cara-de-pau” de dizer: "Eu sou estudante de artes". Pode-se conseguir entrar de graça em lugares onde há obras de arte. Mas isso vai da opção de cada um e varia de lugar para lugar.

7 – Como ir para Europa?

A maior parte das pessoas vai de avião. Não vamos discutir aqui opção de navio e outras.
As companhias aéreas normalmente cobram preços mais baratos para quem faz reserva com pelo menos 4 meses antes do vôo, pois ainda existem muitos lugares vazios(no vôo). Na medida em que ele vai enchendo e os lugares vão sendo tomados, o preço sobe também. Portanto quanto melhor o planejamento, menos você gasta na viagem.
As baixas estações como Primavera e Outono também possuem tickets que são mais baratos que o Verão e o Inverno.
Porém muitas companhias ficam com lugares sobrando durante a alta estação do verão ou inverno, então podem fazer uma promoção em que vendem lugares por preços promocionais abaixo da tabela. Porém isto não é certo e você fica na dependência do prazo de viagem da companhia aérea. Portanto a melhor opção é comprar o Ticket antes e só em último caso esperar alguma promoção.
Qual companhia é a mais barata? Isto varia muito de época. É melhor perguntar para as companhias aéreas diretamente ou mesmo para um agente de viagem, mas exija que você quer uma classe barata no vôo.
Uma passagem em classes mais baratas fica entre 650 e 900 Dólares americanos. Quem tem carteirinha de estudante paga menos 10% do valor de tabela.

8 - Como ir de um lugar para outro na Europa (meio de transporte)?

Tópico controverso e que causa as maiores dúvidas. Cada um tem as suas vantagens e desvantagens. Existem basicamente três métodos:

-          Avião Low-fare
o        É rápido, barato, mas necessita de planejamento de longo prazo. Várias  companhias voam para a Europa inteira com preços bem acessíveis. Porém os aeroportos das cidades que elas servem são longe do centro das cidades e é preciso comprar o ticket com antecedência de pelo menos 3 meses para conseguir bons preços
o        Lembre-se de anotar o número da sua reserva e os horários. Você não precisa imprimir nada para apresentar no aeroporto, só precisa do seu passaporte. Uma dica é deixar as suas reservas salvas no seu e-mail na Internet para que em caso de perda dos dados ou dúvidas você possa consultar em um Internet Café.
-          Trem
o        É relativamente rápido, confortável e te leva para praticamente qualquer lugar do continente europeu. Existem os passes Eurail que permitem que você viaje de graça por um número ‘x’ de países por um número ‘y’ de dias de graça. Você somente precisa pagar o passe e as possíveis reservas. Existem diversos tipos de trens e horários. 
o        - Site da companhia alemã de trens e que tem versão em inglês do lado direito. Este site dá o horário de todos os trens da Europa, sejam eles servidos pela Bahn ou não.
o        Preços de trens – verifique nas empresas de trem da Europa, cada país tem a sua
o        Para outros países procure no Google. No próprio site da Eurail você vai encontrar o link para as empresas de trem locais em toda a área coberta da Europa. Infelizmente nem todas têm uma versão em inglês.
o        Veja o Item 24 deste FAQ, pois existem maiores informações sobre os passes de Trem e Ônibus
-          Ônibus
o        Leva para qualquer lugar, barato, porém demorado. Não recomendável para quem não aguenta longas viagens em lugares fechados. Viagens acima de 5 ou 6 horas tendem a ser muito cansativas. Existem passes de ônibus em que funcionam como os passes de trem (Eurolines) . Mas para quem está com grana curta e não quer planejar nada é a melhor maneira.
o        Veja o Item 24 deste FAQ, pois existem maiores informações sobre os passes de Trem e Ônibus

Normalmente o melhor método para se viajar é combinar os três, de modo a aproveitar o que cada um tem de melhor. Não faz parte do escopo deste FAQ detalhar cada um deles e em que casos um é melhor do que o outro, pois isto varia caso a caso.

Quem quiser usar carro, o que em alguns casos é bem melhor que usar o transporte público, procure fazer uma Carteira de Motorista Internacional. O carro permite que você faça a viagem no próprio tempo e permitindo que você pare quando avistar alguma cidade ou local interessante. As estradas normalmente são muito bem sinalizadas, só não é muito recomendável utilizar carro no Inverno porque são necessárias algumas medidas de segurança a mais por causa do frio e da neve

Para aluguel de carro existem algumas empresas, mas existem muitas outras: 



A primeira empresa possui preços mais baratos, as outras duas são mais conhecidas e talvez tenham uma abrangência maior. Sempre compre o seguro para o carro alugado que é oferecido por elas, pois caso você bata o carro ou batam em você, você não precisará pagar o conserto (que será na casa dos 1000 Euros). Para economizar a melhor dica é ir com muita gente para poder dividir os custos de aluguel e gasolina.

Método para economizar dinheiro e conhecer muitos lugares com o passe Eurail [Dica de Daniel Rockenbach – Mais detalhes ver em: Parte IV - Créditos]

A Europa possui várias linhas ferroviárias, então dependendo da sua disposição vale a pena passar noites viajando do que pagar hospedagem em albergues, assim economizando o dinheiro que seria gasto com hospedagem. Você passa a noite toda viajando dentro do trem e quando acorda, já está em outra cidade. Por isso, não se aconselha montar um roteiro de cidades vizinhas quando quiser economizar dinheiro. Às vezes, é muito válido ficar cruzando a Europa pra lá e pra cá, para aproveitar uma viagem à noite, que dure, no mínimo, 8h (já que o passe eurail já está pago mesmo).
É possível dormir, sem problemas, mesmo nas cabines de poltronas, sem utilizar os “couchetes” - que são os trens que têm camas disponíveis (porém os “couchettes” são pagos à parte). Na maioria das vezes, dependendo da temporada, os trens vão vazios e então pode-se esticar em 3 poltronas como se fosse uma cama e passar a noite dormindo. Porém a cada uma ou duas horas você é acordado para mostrar o ticket do trem para o fiscal (no caso o passe Eurail) e o passaporte quando cruzar a fronteira dos países.
Este esquema é melhor para rotas alternativas. Não de cidades famosas para outras famosas, pois o risco de lotação dos trens é maior. E, para os mais necessitados, vale a pena adotar a tática de alternar dias na mesma cidade, visto que ela precise de, no mínimo, 2 dias inteiros para conhecê-la. Exemplo prático: Roma precisa de uns 3 dias para conhecê-la por completa. Chega-se em Roma pela manhã, vindo de um trem noturno de algum lugar qualquer da Europa. Você passa o dia em Roma e à noite, embarca para outro lugar, para fazer outra viagem em trem noturno. Acorda por exemplo em Munique (Alemanha), conhece Munique durante o dia e quando estiver a noite pega um trem em direção a Roma para chegar por lá de manhã e continuar do ponto onde parou no dia anterior. Acordará novamente em Roma, como no dia anterior. Passa-se mais um dia por Roma e novamente a noite, vá pra Munique, chega de manhã cedo na cidade alemã e pega o primeiro trem para Salzburg (Áustria), que fica há 2h de Munique, e é um exemplo de cidade que um dia inteiro no máximo já é o suficiente. No final da tarde, pega o trem em Salzburg para Munique de volta, e logo a seguir volta pra Roma de novo. Será o 3° dia em Roma sem pagar hospedagem e ainda por cima conheceu Munique e Salzburg. As cidades são ilustrativas, claro. Porém é sempre válido se esforçar um pouco para montar um roteiro assim. No caso de aperto da grana, tem que se virar de qualquer jeito.

Veja o Item 24 deste FAQ, pois existem maiores informações sobre os passes de trem e Ônibus

9 – Como levar Dinheiro?

O importante é usar um método em que você se sinta confortável e que você esteja confiante com ele.
Existem alguns métodos mais comuns.

         Espécie
o        Basicamente você levará o dinheiro com você. Vantagens: Possui dinheiro disponível automaticamente, não depende de ninguém e permite ganho de tempo e economia de taxas, pois não é necessário procurar por casas de câmbio ou ATM (Caixas eletrônicos). Desvantagens: Caso você seja roubado ou perca o dinheiro, você não será reembolsado; é dificil de carregar, e necessita de maiores cuidado com a segurança. Quando falamos dinheiro vivo estamos falando em Euros sempre, esqueça o dólar pra não sofrer com duas taxas de câmbio, pois você sempre perde dinheiro nestas conversões.
         Cartão de Crédito
o        Vantagens: É aceito em quase todos os lugares, é fácil de carregar e caso seja roubado é fácil de cancelar. Desvantagens: Pode não ser aceito em alguns poucos lugares e pode ser difícil de controlar os seus gastos
         Traveller’s Cheques
o        Vantagens: Em caso de roubo você não perde dinheiro, pois ele somente pode ser usado quando o próprio assina no verso do Traveller’s Cheque. Desvantagens: Não é aceito em todos os lugares, para trocar por dinheiro é preciso ir à em um banco ou casa de câmbio, onde é cobrado uma taxa adicional significativa por uso. Caso o traveller’s cheque seja da American Express (Amex), e se for trocado em uma casa de câmbio dela (fácil de achar e existe a lista delas na Internet) não se cobra taxa adicional, Casas de cambio chegam a cobrar quase 20% de taxa/comissão para converter para dinheiro
         Cartão Pré-Pago (ex: Visa Travel Money)
o        Vantagens: Ajuda a limitar os seus gastos e as mesmas vantagens do cartão. Desvantagens: Não é tão aceito quanto o cartão de crédito

Quando for necessário converter dinheiro (Euros ou Dólares) para moeda local (ex: Korunas na Rep. Tcheca) verifique sempre qual a taxa de conversão e a comissão cobrada. Muitas vezes a casa de câmbio tem boa taxa, mas cobra muita comissão, ou não cobra comissão mas a taxa é ruim. Caso o montante a ser convertido seja grande, é recomendável procurar bem, pois 1 centavo na taxa pode fazer uma boa diferença no final.
Dicas para levar dinheiro: É extremamente importante levar pelo menos algum dinheiro ($200 Euros por exemplo) em espécie, pelo menos para você pagar alguma emergência e até você encontrar um ATM para tirar dinheiro com o cartão quando chegar na Europa.
Cartão de Crédito deve ser sempre levado em uma viagem, mesmo que você não vá usar. Ele pode ser usado em alguma emergência qualquer.
Se possível leve cartões de bandeiras diferentes (Mastercard e VISA), caso o seu limite estoure durante a viagem, pois caso o seu cartão seja clonado e/ou cancelado pela operadora de cartão, você terá outra opção.
Use sempre dois métodos pelo menos, pois caso um falhe em alguma ocasião, o outro pode resolver o problema.
Dado importante: sempre leve com você os dados anotados em dois lugares diferentes ex: passaporte e na mochila. Os telefones e endereços das embaixadas brasileiras em caso de problema e o telefone internacional da companhia de Travelller’s Cheques ou Cartão de crédito para cancela-los em caso de roubo
A maioria dos brasileiros usa uma bolsa pequena colada no corpo e embaixo da roupa para prevenir assaltos e guardar o passaporte. Não é recomendável guardar todo o dinheiro lá, é bom deixar pelo menos alguma coisa na mochila. Caso você seja roubado, você pelo menos tem algum dinheiro na mochila para pedir ajuda ou mesmo voltar para o Brasil. Novamente: Não coloque todos os seus ovos numa mesma cesta.

10 – Como fazer a conversão de dinheiro?

Estes sites dão a cotação do Euro, Dólar e outras moedas atualizadas.


Para compra de moeda, eu vou deixar para vocês procurarem onde e como fazer isto.

11 – Quanto tempo demora para conhecer a Europa

A Europa, sem a Rússia, tem quase o tamanho do Brasil em termos absolutos, portanto você também poderia fazer a pergunta quanto tempo eu demoraria para conhecer o Brasil todo?
Infelizmente a Europa é muito grande e é quase impossível em 1, 2 ou 3 meses conhecer ela por inteiro. Então você tem de começar a focar em quanto tempo você deve ficar em cada país / cidade / região. Pois por exemplo em Paris, Londres, Berlim e Roma você pode viver uma vida inteira e não vai conhecer tudo.
Você tem de ver quanto tempo você tem disponível e começar a definir o que é realmente importante para você e o que é  apenas um desejo/capricho. Muitas vezes por questões de tempo e custo aquele lugar paradisíaco fica de fora porque não é compatível com o seu orçamento ou o tempo necessário para conhecê-lo.
Algumas pessoas preferem ficar bastante tempo em algumas cidades ou em um país conhecendo bastante cada detalhe dele, outras preferem ir somente nas maiores atrações de cada país ou local.
É mais uma questão de como você quer fazer esta viagem. Muitas vezes é perda de tempo ir para um local e não ficar o tempo necessário para conhece-lo. É preferível passar mais tempo em um lugar do que apenas perder tempo de viagem para somente dizer que passou lá. Viajar não é uma corrida. Requer tempo e paciência para aproveitar o lugar. Quanto mais pesquisa você fizer sobre um determinado melhor será sua experiência e sua relação com os europeus que lá moram.
Lembre-se também que o deslocamento entre cidades leva tempo, mesmo que você utilize o avião. Pois ainda assim, é necessário ir ao aeroporto, fazer check-in, embarcar, chegar, pegar as malas e ir para a cidade. Portanto inclua nos seus cálculos de dias um dia inteiro para cada viagem (a menos que sejam distâncias muito curtas como 1 hora de trem) para que você possa viajar com segurança, ter tempo para possíveis imprevistos e não perder reservas.

12 – Mas que língua eu vou falar lá?

A maior parte dos países europeus tem como língua estrangeira obrigatória na escola o Inglês. Portanto quase todos os europeus ocidentais abaixo de 40 anos falam inglês ou pelo menos arranham alguma coisa. Normalmente os mais jovens são mais fluentes em Inglês. Portanto o inglês pode quebrar 90% dos galhos que você encontra na Europa.
Normalmente em cidades grandes quase todo mundo fala inglês razoavelmente bem, já no Interior isto é mais difícil.
Alguns países falam normalmente inglês muito bem como a Holanda e a Suécia, inclusive até os bem velhinhos falam inglês muito bem. Países da Escandinávia em geral falam inglês muito bem também.
Porém quanto mais você souber das línguas locais melhor será a sua viagem. Muitos brasileiros falam espanhol, o que quebra um bom galho também em uma série de países. Como o Português é um língua que veio do latim assim como o Espanhol, Italiano, Francês e Romeno é possível apenas por associação descobrir certas palavras nestas línguas.
Se você for sem falar inglês, a sua viagem fica bem mais complicada e difícil, pois o seu nível de interação com a população local será mínimo. Porém você poderá pelo menos ver as belas paisagens e curtir o visual. Existem diversos brasileiros que vão para a Europa sem falar inglês e todos voltam.
Já no leste europeu por terem sido países satélites da União Soviética, dominados por austríacos e alemães no passado e pela força da Alemanha na região. O alemão e o russo são duas línguas bastante faladas na região, os mais jovens estão falando cada vez mais inglês. Desde a queda do muro de Berlim, o Inglês também virou língua estrangeira obrigatória nestes países.
O francês é uma segunda língua bastante comum na Europa, mas não chega perto da abrangência do Inglês. Na França é sempre recomendável falar ou tentar falar em francês do que em inglês, às vezes é melhor até usar português ou espanhol primeiro do que o Inglês. Mas quase 40% dos franceses falam inglês, mas eles normalmente gostam que tentem primeiro falar a língua deles. Quase todos os jovens falam ou arranham inglês porque é uma língua compulsória na escola
Nos países mediterrâneos como Portugal, Espanha, Itália e Grécia saindo dos lugares ditos turísticos, o conhecimento de inglês é baixo. Procure sempre os mais jovens nestes casos.
Uma dica que utiliza a psicologia. Caso você seja homem sempre peça informações para mulheres, caso você seja mulher sempre peça informações para homens.

13 – Quanto tempo em cada lugar?

Isto é extremamente relativo, cada um tem o seu tempo e como gosta de aproveitar a viagem. As vezes para uma pessoa 1 dia basta e para outros são necessárias 2 semanas. O que procuramos colocar é uma regra informal de quantos dias você consegue conhecer os principais pontos turísticos de uma determinada cidade. Estamos somente colocando os principais destinos dos brasileiros conforme lista apresentada anteriormente.

  • Lisboa – 3 dias
  • Madrid – 3 a 4 dias (sendo 1 dia para ir a Toledo ou Avila ou Salamanca ou Segovia ou Cuenca)
  • Barcelona – 3 dias [Se sair toda noite, fique 5 dias, pois não vai aguentar o pique]
  • Nice/Monaco – 2 a 3 dias
  • Florença – 2 a 3 dias (Outras cidades das Toscana, coloque mais 1 a 2 dias)
  • Roma – 3 a 4 dias (sendo 1 dia para o Vaticano)
  • Veneza – 2 a 3 dias
  • Munique – 4 a 5 dias (sendo um dia em Fussen, outras cidades próximas como Nuremberg ou Augsburg e talvez mais 1 em Innsbruck nos Alpes austriacos)
  • Viena – 3 a 4 dias
  • Praga – 2 a 3 dias
  • Berlim – 4 a 5 dias (sendo um dia em Potsdam)
  • Amsterdam – 2 a 3 dias
  • Londres – 4 a 5 dias
  • Paris – 5 a 6 dias (sendo um dia em Versailles)

Em Paris, Londres, Berlim e Roma como especificado anteriormente são cidades enormes para os padrões europeus. Porque Londres (é grande e espalhada), as outras Berlim, Paris e Roma são pequenas em comparação as grandes cidades brasileiras e dá para fazer muita coisa a pé, mas existe tanta coisa para se ver, que é impraticável conseguir ver tudo na quantidade de dias especificada acima. Novamente e reforçando é bom fazer uma pesquisa antes, pois possuem diversos pontos turísticos, portanto mesmo nesta quantidade de dias ou colocando mais alguns dias, você não consegue conhecer tudo que a cidade possui – Ex: só para conhecer o museu do Louvre todo demora-se talvez 3 ou 4 dias inteiros.
Os comentários entre parênteses são para cidades bem legais de se conhecer e que estão próximas de uma destas cidades mais conhecidas. Ou seja, estão no seu caminho.
Escolha a cidade que realmente você sonha conhecer e passe lá o tempo que achar necessário e siga as dicas acima para as outras que tem um significado “menor” nos seus planos.
Porque a média está de 3 a 4 dias ou de 4 a 5 dias? Porque cada um tem um tempo, algumas pessoas andam mais devagar, outras mais rápido, outras querem fazer tudo rápido, outras mais lentamente e assim vai. É como se fosse um fator de equalização entre as diversas pessoas.

14 – Albergues

Outro tópico controverso e cada um tem o seu. Depende de cada um. Tem alguns famosos ou em que muitos brasileiros ficam como o Kabul, Circus, Meininger e D’Artagnan.
Existem estes sites para pelo menos ter uma idéia de albergue, caso você não tenha dica nenhuma, segue a lista:


  • .europefamoushostels - Este aqui realmente tem hostels muito bons, então primeiro veja aqui as cidades que você quer ir e veja se tem um hostel daqui lá.
  • gomio
  • hihostels - Esta é da associação oficial dos albergues. Para estar aqui você tem que seguir uns procedimentos o que é bom, mas normalmente eles fecham cedo e te expulsam do quarto durante o dia. Mas se não tiver idéia de nada, aqui pelo menos você sabe que é limpo e bom.
  • hostelsworld - Site de buscas de albuergues no mundo todo. É mais completo que o Gomio e tem bons albergues também, inclusive os do Europe Famous Hostels. 
  • tripadvisor - Avaliações feitas pelos usuários de milhares de albergues, hotéis, flats, pousadas, camping, etc.
  • bugeurope- site com diversos comentários de albergues (em inglês)

Ao fazer a sua reserva, o site normalmente cobrará uma taxa de cerca de 2 Euros por reserva e mais um valor que pode ser de 10% do valor total da sua reserva(incluindo todos os dias) ou o valor da primeira diária que serão descontados da sua conta final no albergue.
Albergues normalmente cobram somente por uma cama e por um lençol. Se trouxer o seu próprio lençol pode economizar um ou dois euros por dia
Carteirinha de alberguista para os que são da associação dos albergues também dão descontos para os albergues que são da associação. Os albergues da rede HI costumam incluir o lençol na diária também
Banheiro normalmente é compartilhado, então cuidado onde pisa (leve um chinelo para tomar banho). Normalmente são limpos todo dia, mas muitas vezes só de 2 em 2 dias ou mesmo de 3 em 3. A sensação de limpo no Brasil e na Europa é bem diferente.
Normalmente têm café da manhã incluído na diária, mas muitos não têm. Saiba também que o conceito de um bom café da manhã varia de cultura para cultura e de albergue para albergue (às vezes o café da manhã é composto de bacon, ovos e salsichas gordurentos).
Custa em média de 11 a 23 Euros, mas na média custa 17 euros / cama
Normalmente os albergues são mistos, ou seja dormem homem e mulher no mesmo quarto e normalmente os quartos são divididos por 4, 6, 8, 10, 12 ou 16 pessoas !!!.
Muito cuidado com os seus pertences no albergues. Assaltos acontecem às vezes (roubo de dinheiro, máquina fotográfica etc), então deixe sempre tudo trancado com cadeado. Não evita o assalto, mas dificulta a ação.
Uma pergunta freqüente é: reservar ou não os albergues? Isso depende de uma série de fatores como o seu espírito aventureiro, o número de leitos que uma cidade tem, se ela é muito visitada e a época do ano em que você vai. Alguns critérios podem ajudar, por exemplo:
- Reservar em Londres para facilitar sua entrada na imigração;
- Reservar nas cidades super-famosas nas altíssimas temporadas;
- Reserva nos lugares onde você irá chegar de noite para não ter que rodar em um local desconhecido, cansado e com chance dos albergues já estarem fechados.
O que é lock-out e curfew? O “lock-out” é um horário do dia em que você é obrigado a deixar o seu quarto para que eles possam arrumar as camas e fazer a limpeza, pode ter certeza que você vai ser acordado pelos funcionários (sem delicadeza nenhuma). Já o “curfew” é o horário limite em que você pode chegar no albergue de noite, geralmente é 2 da manhã (mas às vezes é meia-noite – se informe quando chegar no Albergue), depois disso as portas se fecham e você só entra no outro dia (você vai dormir na rua). Alguns albergues tem curfew, mas abrem as portas a cada uma hora durante a noite para que os “retardatários” possam entrar (mas isto não é comum).

15 – Quais os lugares recomendados?

Cada um tem o seu. Por isso todos têm de fazer uma reflexão sobre o que quer fazer na Europa e como.
Por exemplo Nice é um lugar normalmente ligado à praia e verão. Ir para lá no Inverno mesmo sendo bem bonito, não é a mesma coisa que ir no Verão. Caso não se tenha opção, vá no inverno mesmo. Ou por exemplo você vai para uma cidade que é um resort de ski no Verão. Normalmente o lugar vai estar vazio e a experiência não será a mesma que ir no Inverno.
Colocamos os lugares mais comuns que o pessoal da comunidade costuma visitar, pode servir como embasamento para você montar pelo menos um roteiro inicial.

16 – É perigoso andar na Europa?

A Europa em geral é bastante segura comparada ao Brasil, isto não quer dizer que não possam ocorrer roubos ou problemas relacionados ao crime. É extremamente recomendável nunca deixar a sua mochila e pertences fora da sua vista. Caso isto ocorra, utilize cadeados, use os armários das estações de trem e dos albergues. Em cidades grandes da Europa ocorrem muito furtos, enquanto você não estiver prestando atenção alguém abre a sua mochila e rouba o que tiver ali dentro. Então quando estiver dentro de lugares apertados como o metrô, procure colocar a sua mochila na sua frente e use um cadeado simples para trancar o zíper. Você não evita ser roubado, mas novamente diminui muito a possibilidade.
As cidades mais perigosas para turistas são: Roma; Praga, Barcelona e Amsterdam e os subúrbios das cidades maiores como Paris, Londres e Berlim;
Não quer dizer que indo para lá, você vai ser assaltado. Mas existem ladrões especializados em turistas nestas cidades, então vale a pena ficar mais de olho ainda. A grande regra é andar na Europa como você andaria no Brasil – Desconfiando de todo mundo o tempo todo.
A taxa de criminalidade da Europa é baixíssima. É muito comum nas cidades menores da Europa se esquecer de algum objeto e algumas horas depois ele estar no mesmo lugar esperando por você.
Na Europa ocidental é raríssimo ser roubado por abordagem, ainda mais com arma de fogo. A polícia costuma chegar rápido. Além disso não se afaste de sua mochila, sacola, embrulho, ainda mais no metrô, pois com a onda de terrorismo e homens-bomba, isso pode causar problema com a polícia. Podem confundir sua mala com uma bomba relógio deixada lá de propósito.

17 – Qual a melhor mochila?

Assunto controverso. Cada um tem a sua, cada um tem a que mais se adapta.
Basicamente você tem de escolher uma mochila que você se sinta confortável de carregar peso, seja ajustável a você, não seja pesada, caiba toda a sua “tralha”, seja a prova d’água e tenha bolsos laterais (para guardar mapas e guias sem ter de abrir a mochila toda)
Existem algumas pessoas que preferem usar mochilas / malas com rodinhas para diminuir o peso no corpo, porém vale lembrar que na Europa existem muitas ruas estreitas com calçadas não regulares, escadarias intermináveis, chove e que portanto muitas vezes você não poderá usar as rodinhas da sua mala/mochila. Fora que se a Rodinha estragar por qualquer razão, você terá de carrega-la nos braços. Portanto talvez a melhor coisa seja conseguir uma mochila que tenha Rodinhas e tenha como usar como mochila mesmo, caso necessário.
Outra questão é a quantidade de Litros. Existem pessoas que carregam mais peso e mais roupa, isto possui a vantagem de se perder menos tempo lavando roupa. Carregando menos peso numa mochila de menos litros, você se cansa menos, mas precisa gastar mais tempo lavando roupa.
Uma mochila considerada grande tem mais de 60 litros até 90 litros. Uma mochila de 40 a 60 litros é considerada pequena. Não existe certo ou errado, mas o tamanho da mochila irá influenciar o estilo da sua viagem.

Uma dica: Além do mochilão, leve uma mochila menor para carregar documentos, dinheiro, máquina fotográfica, capa de chuva etc.

18 – No inverno é muito frio?

Frio é relativo de pessoa para pessoa. Existem pessoas que sentem muito frio, para estas talvez seja melhor evitar o inverno. Porém na Europa existe uma infra-estrutura muito melhor do que a brasileira para suportar o frio. As paredes e vidros são normalmente mais grossos para impedir a passagem do frio. Aquecimento é encontrado em quase todos os locais e no transporte público. Caso o frio esteja muito intenso entre numa loja no meio da rua para se esquentar ou mesmo pare para tomar um café ou chocolate quente.
A Europa tem clima mais seco o que diminui a sensação de frio. Uma regra simples, mas que funciona na maioria dos casos é adicionar 5 graus na temperatura para converter para a mesma sensação de frio que você encontraria no Brasil. Por exemplo 12 graus na Europa equivalem a aproximadamente 17 graus no Brasil. Porém deve-se levar em conta o fator vento que aumenta muito a sensação de frio (muitas vezes a temperatura nem está tão fria, mas por causa do vento, a sensação térmica é que está mais frio ainda)
Normalmente na Europa durante o Inverno as temperaturas variam entre 10 graus e -10 graus. Nos Alpes e estações de ski, é comum a temperatura ficar em -20 durante a noite.
Nas cidades mais visitadas, tirando Berlim e Praga, é difícil a temperatura sair destes parâmetros acima ou nevar. Se nevar nas outras cidades, é uma neve fina que lembra uma chuva fina. Em Berlim e Praga pode nevar bastante nos invernos mais rigorosos.
Porém existem frentes frias na Europa que podem levar as temperaturas para patamares inferiores aos colocados aqui.
O inverno também tem o inconveniente de que os dias são bem menores, muitas vezes a luz do sol só aparece depois das oito da manhã e se põe as quatro horas da tarde

19 – Qual a melhor época para ir?

Isto varia bastante também. Nas 4 estações do ano existem atrações e festivais pela Europa como um todo. A maior parte dos festivais como no Brasil ocorre no verão, pois os dias são bem mais longos(estando claro até as 10 horas da noite, na maioria dos países) e a maior parte das pessoas está de férias. Porém é a época em que a Europa está mais cheia e os preços sobem bastante. Porém é praticamente a única época do ano que dá para ir na praia.
O Outono e a Primavera teoricamente são as duas melhores estacões pois não são tão frias, os dias são relativamente longos, os preços são bem mais em conta porque são consideradas baixa temporada. Ainda dá para esquiar em alguns lugares e bem ao sul dá para ir nà praia.
O inverno tem o fator frio que já discutimos. Mas é a melhor época para esquiar, possui alguns festivais e eventos, mas nem chega perto do verão. Os preços são iguais ou um pouco mais caros que durante a primavera/outono (principalmente no resorts de ski) .
Todas as estações têm os seus prós e contras. Tem que pesar cada uma delas. Normalmente a maioria das pessoas viaja no período de férias que é em Dezembro-Março e entre Maio-Setembro. Portanto são os períodos mais cheios e que existem mais viajantes.

20 – Roupa?

No verão basicamente roupas como o do Brasil, porque as temperaturas são normalmente entre 20 e 32 graus (às vezes mais, mas não é o “normal”). Então são roupas leves quase o tempo todo. O sol normalmente só se põe às 9 ou 10 da noite e clareia por volta de 5 ou 6 da manhã. É sempre conveniente, mesmo no verão, levar pelo menos um casaco. Existe grande chance do tempo mudar especialmente em uma viagem longa com vários países. Às vezes no verão europeu ocorrem temperaturas tão frias à noite que um brasileiro não dorme sem um cobertor.
Na primavera e no Outono é sempre bom levar alguns moletons e casacos para usar a noite, pois durante o dia faz uns 20-25 graus e a noite faz entre 0-10 graus. Às vezes até, um casaco/sobretudo para cortar o vento se faz necessário. O problema desta época do ano é que pode fazer mais frio ou mais calor. Então você tem que levar tanto roupa de frio quanto roupa para o calor.
No inverno faz normalmente entre -10 e 15 graus. Nos Alpes e durante frentes frias a temperatura pode descer ainda mais durante a noite. É muito importante se comprar um casaco / sobretudo que bloqueie o vento. Este casaco deve ir até o joelho, pelo menos, não é preciso que ele seja grosso, mas que ele te proteja do vento e permita que você esteja sempre quente. Um gorro para proteger as orelhas do vento. Uma calça jeans relativamente grossa. Você normalmente vai vestir um moleton ou suéter por dentro do casacão/sobretudo e uma camisa de malha qualquer (ou um “fleece”). Com isso dá para aguentar temperaturas de 0 graus ou -5 com relativo conforto .
“Fleece” é uma camisa feita de material sintético que é bem fino e impede o calor do seu corpo de se dissipar. Quem é alérgico à material sintético deve tomar cuidado com o “Fleece”, pois você pode ter uma reação alérgica.
Para quem é bastante friorento: Levar ceroula (ou meia-calça grossa), cachecol e luvas. Durante o inverno estes itens são essenciais em alguns dias
Costuma chover, exceto no verão. Então é bom levar um  guarda chuva e uma capa de chuva. Além de tudo o que foi dito aqui.

Coisas para se levar e que normalmente são esquecidas.

- Walkman
- Pilhas recarregáveis
- Chinelo pra tomar banho (se vc for em albergues)
- Cigarros se você fumar
- Bandeira / camisa do Brasil
- Remédios em geral
- Cópias do passaporte
- Levar um caderno para fazer um mini diário de viagem
- Livros para ler (vc vai esperar muito tempo)
- Guarda-Chuva
- Capa de Chuva
- Cotonetes
- Lentes de Contato
- Óculos
- Band-Aid
- Roteiro impresso
- Reservas e passagens impressas
- 2 Cadeados
- Canivete com abridor de latas e saca-rolha
- Manteiga de cacau para os lábios
- Escrever em um papel o endereço e telefone da embaixada brasileira em cada um dos lugares que você vai viajar.
- CD’s virgens para gravar fotos de sua câmera digital e o cabo USB dela (isso vai te poupar tempo e dinheiro).
- Vitamina C
- Lanterninha
- Opcional: Alguma lembrança para os seus amigos gringos (cartões de visitas para os asiáticos, CDs de música brasileira, cartões postais, bandeirinhas, havaianas etc).


21 – Não tenho ninguém para viajar comigo?

Acima de 18 anos (pois você pode beber, viajar desacompanhado, dirigir etc) você pode muito bem viajar sozinho. Muita gente na Europa e nos albergues vão estar na mesma situação que você e procurando fazer novos amigos. Na Europa ninguém liga se você está viajando sozinho ou acompanhado. Muitas pessoas vão testemunhar que as melhores viagens de suas vidas foram feitas completamente sozinhas.
Viajando sozinho normalmente você passa a se conhecer muito mais, faz muito mais amigos, conhece mais os lugares, faz o que der na telha, não tem de dar satisfação a ninguém etc.
Quer dizer que viajar com amigo é ruim? Não é isso, afinal às vezes você se sente meio sozinho, não tem ninguém para contar o que aconteceu de interessante e na hora da roubada só pode contar com você. São viagens completamente diferentes e os dois jeitos são ótimos.
Caso realmente não se sinta confortável viajando sozinho, arrume uma companhia. Mas lembre: para viajar com alguém por muito tempo é preciso ter muita paciência com o outro.

22 – Quanto a lugares que ninguém conhece?

Normalmente são as surpresas positivas de uma viagem, pois você não espera mesmo muita coisa delas.
É quase impossível visitar todos os cantos da terra e conhece-los bem. Por isso pedimos informações aos outros que já foram, internet etc.
Veja o próximo tópico

23 – Livros?
Mesmo que você não use, é legal levar pelo menos um guia de viagem. Pois muitas vezes dão dicas sobre onde lavar roupa, onde arrumar um albergue, hospitais (nunca se sabe), palavras que podem ser úteis, mapas, dicas para economizar dinheiro etc.
Em outras ocasiões também são ótimos para iniciar conversas com outros mochileiros nos albergues que podem pedir dicas do seu guia, ou mesmo você pode oferecê-las.
Existem vários no mercado. Cada um tem um objetivo diferente. Por isso não se compra um guia, você compra a filosofia do guia.

  • Lonely Planet – Em inglês usado pela maioria dos gringos, tem mapas excelentes e boas dicas de lugares para ficar e comer.  Possui guias da Europa inteira ou de cada um dos países
  • Guias da Folha – Excelente ilustrações e background histórico dos lugares, países e munumentos. Vale muito a pena comprar para estudar os lugares antes de viajar. Na verdade foi publicado originalmente pelo Times de Londres, mas no Brasil todos chamam de guia da Folha por ser publicado pela A Folha de São Paulo. Possui guias da Europa inteira ou de cada um dos países
  • Let’s Go – Também em inglês. Muito utilizado pelos gringos também
  • Guia do Mochileiro Independente –– Muito bom, porém é mais pobre em detalhes e descrições. Mas dá dicas muito boas para economizar dinheiro tanto em acomodação quanto em comida

No caso dos três primeiros guias a versão de cada país é mais detalhada que a versão geral. Então se quiser mais detalhes busque sempre a versão do país e não a geral da Europa
Não quer dizer que precise de um livro guia para viajar, mas ele pode ser útil em muitas ocasiões. Às vezes é legal ter até mais de um guia dependendo do que você quer.
É também possível fazer fotocópias das partes mais interessantes e úteis dos guias (pois há guias da Europa toda, de 30 países ou mais e assim você pode carregar coisas de 22 países que nem passará perto) e encadernar num volume único pra economizar volume na sua mochila.
Os livros podem ser encomendados em livrarias como a Saraiva, Amazon.com ou mesmo nos websites

  • saraiva
  • amazon
  • lonelyplanet
  • o viajante 
  • livrariacultura- Costuma ter os livros estrangeiros como o Lonely Planet

O site mochileiros também tem diversas dicas e links também para quem quiser se detalhar mais.
Depois que se inventou a Internet viajar ficou muito mais fácil, entre na embaixada dos países, no website das cidades que você vai visitar para verificar o que está acontecendo nas cidades, pode ter um festival interessante ou um show gratuito em um parque justamente quando você vai para lá.


24 – Passes de trem e ônibus: o que são? Como se usa? Quando vale a pena?

Também dos assuntos mais controversos. Os passes funcionam como bilhetes agrupados que agilizam o seu usuário de pegar trens e ônibus.
Os mais famosos são o Eurail, o Interrail (esses 2 de trem) e o Eurolines (ônibus).
Com os passes se pode viajar por vários dias ininterruptos ou em um número X de dias escolhidos, dentro de um prazo de cerca de 2 meses.
Normalmente são melhores para menores de 26 anos (até 25 anos e 364 dias), pois podem optar pela segunda classe.

Os passes de trem valem a pena quando se vai viajar muito freqüentemente (usando o passe ininterrupto de 30 dias) ou quem faz viagens longas (mais de 8 horas), usando o Flexi Pass. Ainda, os passes de trem muitas vezes exigem o pagamento de complementos como reservas (nos trens rápidos ; Eurostar, ICE, Thalys, TGV, Talgo, é obrigatória) e também as “couchettes” (camas do trem). O Eurolines tem um custo benefício bem maior, pois se pode rodar por 40 dias por 300 euros, no entanto tem uma rede bem mais limitada de destinos (mas constam muitos dos destinos famosos).
Uma dúvida freqüente é como funciona a "regra das 19 horas". Nos passes de trem Flexi, é possível viajar num espaço de 30 horas usando apenas 1 dia do passe. Saindo de uma cidade num trem após as 19h, que percorra a noite e chegue no dia seguinte, esse dia será marcado apenas no seguinte, deixando o resto todo para que se pegue outros trens. Ex. Se vai de Florença a Paris, saindo às 20h do dia 18 e chegando a Paris às 9h06 do dia 19, no passe será marcado apenas o dia 19. Ou seja, depois de chegar a Paris no dia 19, poderá pegar outros trens até às 23h59 desse dia 19, pode ir visitar uma cidade ali perto.
Notas: o Interrail é apenas para aqueles que moram na Europa há pelo menos 6 meses, pode ser pedida uma comprovação. Existe também o passe EuroDomino, mais barato, mas só para um país. Ele tem as mesmas restrições do Interrail (6 meses na Europa) , funciona como o Flexi (3 a 8 dias de viagem dentro de 1 mês) e ainda inclui alguns suplementos.
E quando o passe não cobrir todos os países que eu quero visitar?
Utilizando o passe Eurail que comprou no Brasil. Compre um ticket de trem avulso da fronteira do país que está coberto pelo Eurail até a cidade em que você quer ir e cujo o país não está coberto pelo Eurail
Exemplo Prático: Você quer ir para Praga na República Tcheca (que não faz parte dos países do passe Eurail). Você utiliza o passe até a fronteira da Alemanha ou Áustria com a República Tcheca. Quando cruzar a fronteira você compra com o próprio fiscal do trem a passagem “Fronteira”-Praga. Você será cobrado somente a distância que será percorrida dentro da República Tcheca. Na saída de Praga será a mesma coisa, você comprará um ticket Praga-“Fronteira”, quando cruzar a fronteira você mostrará o passe Eurail para o fiscal.
Caso não queira comprar o ticket com o fiscal do trem, você pode comprar antes de embarcar no trem este suplemento no guichê da estação de trem que embarcar