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Sou um simples dentista que desde 2000 viajo pela Europa. Nao me pergunte o porque de so Europa. Fui uma vez, duas e se nao me engano já fui 10 vezes, oque me da certa liberdade para tentar ajudar quem está indo pela primeira vez ou está indo de novo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

HOLANDA

A Holanda é um dos países que mais aguça a curiosidade dos viajantes: sua imagem é logo associada a ícones visuais como moinhos, tamancos e tulipas; culturais, como Van Gogh, Rembrandt e Anne Frank; ou comportamentais, como a tolerância às drogas e à prostituição, o ciclismo como meio de transporte e a supremacia da liberdade e dos direitos humanos.

Definitivamente, a Holanda possui peculiaridades sociais, políticas e geográficas que a diferenciam do resto do continente.

Bastante plana, metade de seu território está abaixo do nível do mar e é o país mais densamente povoado do continente europeu, com uma maior concentração na região entre Rotterdam e Amsterdam.

Se a primeira abriga um dos mais importantes e históricos portos, a segunda, capital, é de uma beleza e polêmica que a singularizam no mundo, sendo uma das mais significativas razões para uma viagem à Europa.


Que País é esse
Nome: Reino dos Países Baixos/Holanda (Nederland, holandês; Netherlands/Holland, inglês)
Sistema/forma de governo: Monarquia Parlamentarista
Nacionalidade: neelandês ou holandês (Dutch, holandês; Dutchman/woman, inglês)
Capital: Amsterdam (português, holandês e inglês), apesar da sede do governo ficar em Haia (Den Haag, holandês; The Hague, inglês)
Idioma: Holandês (Dutch, inglês, Nederlands, holandês)
Moeda: Euro

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Geografia
Área: 41.526km² (menor que o estado do Rio de Janeiro).
População: 15,7 milhões de habitantes.
Fronteiras: Mar do Norte (N e O), Bélgica (S) e Alemanha (L).
Clima: Temperado marinho, com influência do Canal da Mancha; na prática, verão e inverno amenos e ventosos com boas possibilidades de chuva.
Relevo: Terreno baixo e plano na costa e um pouco elevado no sudeste.
Ponto mais alto: Vaalserberg 321m.
Grupos étnicos: Holandeses 96%, marroquinos, turcos e outros 4%.
Religiões: Católica 34%, Protestante 25%, Islâmica 3%, sem religião 36%, outras 2%.

Economia
Economia altamente desenvolvida, com destaque para as indústrias alimentícia, de refinamento de óleo, metal-mecânica, química e pesqueira. A agricultura utiliza tecnologia de ponta, empregando apenas 2% da mão-de-obra.

O governo incentiva a exportação e a indústria informal de produtos caseiros. Aproveitando suas características geográficas, a Holanda ocupa a terceira posição mundial quanto ao valor das exportações de produtos agrícolas, atrás somente dos EUA e da França. Produzem grãos, batata, frutas e beterraba.

História
A região era ocupada por celtas e tribos germânicas. Dominada pelos romanos até o século 5, é posteriormente conquistada pelos francos. A Holanda passou por vários domínios: Borgonha, no século 15; Habsburgo em 1477; Espanha no século 16 - até a República Unida da Holanda ser proclamada em Utrecht em 1579.

Novamente dominada, Napoleão Bonaparte anexa o país à França em 1810. O atual Reino dos Países Baixos (somado à Bélgica e Luxemburgo) é formado no Congresso de Viena. Em 1830, a Bélgica separa-se. Sessenta anos mais tarde é a vez de Luxemburgo e o título passa a referir-se apenas à Holanda. Neutra durante a Primeira Guerra Mundial, é ocupada pela Alemanha na Segunda. O Benelux é criado em 1948, rompendo as barreiras alfandegárias entre as 3 nações que formavam o Reino dos Países Baixos.

No ano seguinte, o país reconhece a independência da Indonésia, até então colônia holandesa. Adere à Comunidade Econômica Européia em 1958. Mais tarde perde colônias na África, Oceania e América (Suriname). Beatrix sobe ao trono depois de sua mãe, a rainha Juliana, abdicar em 1980. Na década de 90, o país sofre com manifestações sindicais e estudantis, estagnação econômica e desemprego.

Em maio de 2002, Pim Fortuyn, líder ultradireitista holandês e homossexual declarado, é assassinado no centro do país. Seu partido, o xenófobo Holanda Habitável, crescia vertiginosamente para as eleições legislativas, utilizando slogans racistas. Em 2004 morre a rainha-mãe Juliana.

Para o viajante
A Holanda é um país que aumentou sua área roubando-a do Oceano Atlântico. Diques e sistemas de drenagem possibilitaram aos holandeses viverem abaixo do nível do mar, num território sem morros ou montanhas. Plano absoluto, é o paraíso dos ciclistas.

Entretanto, como nem tudo é perfeito, o vento pode ser pior do que qualquer colina. Para transportes menos aventureiros, o sistema viário e ferroviário são primorosos, o que se deve a 3 motivos: à estabilidade econômica do país, às pequenas dimensões do território e ao relevo sem acidentes. Muitos dos emblemas turísticos holandeses você só enxerga viajando pelo interior, como moinhos, campos de tulipas, vacas pastando e fazendeiras de tamancos. Outros, só na capital, como o uso aberto (apesar de restritivo) de maconha e haxixe.

De fato, Amsterdam é a parada, e concentra a grande maioria dos viajantes na Holanda. Quem deseja explorar o país não deve, porém, desprezar lugares menores de riqueza medieval e donos de belos canais como Delft, Haarlem ou Leiden, importantes cidades portuárias, como Rotterdam e Haia (Den Haag), ou históricas, como Maastricht.

Informações
Visto Brasileiros não precisam de visto para ficar até 3 meses.
DDI 0031
Feriados Ano Novo, Páscoa, 30 de abril (aniversário da rainha), Ascensão, Natal.
Horários O comércio abre de seg/sáb geralmente entre 8h30/9h-18h, podendo fechar nas qui/sex às 21h. Bancos de seg/sex 9h-16h/17h.
Informações Chamam-se VVV e estão presentes em todas as grandes cidades. O problema básico é que quase todos os serviços são cobrados, incluindo mapas. Material grátis em geral apenas folhetos de propaganda. Estão abertos todos os dias e muitos também oferecem câmbio.
Telefone de emergência 112 Polícia, Ambulância e Bombeiros.

Língua
A língua oficial é o holandês, que lembra um pouco o inglês e o dinamarquês na estrutura gramatical e o alemão no som. Uma confusão é com o nome em inglês: oficialmente é o Netherlandic, mas popularmente, e não incorreto, chamado Dutch.

Você ainda pode ouvir como Flemish (flamengo), que é a língua falada no norte da Bélgica e que de fato é o holandês, com uma diferença tal qual nosso português com o de Portugal. Independentemente disso, é um idioma difícil e muito pouco falado no mundo, fazendo com que praticamente todos os holandeses aprendessem o inglês (o que fizeram muito bem, diga-se de passagem), facilitando bastante o turismo no país.

E, diferente da maioria das nações européias, eles não têm um orgulho exacerbado de seu idioma a ponto de se recusarem a falar outros.

Dicionário
Definitivamente as palavras abaixo são apenas para brincar com a língua holandesa; comunicação, mesmo, você faz no inglês.

Falo mal mas sou educado
Oi - Hallo
Tchau - Vaarwel
Bom dia - Goedemorgen
Boa noite - Goedenavond/Goedenacht
Por Favor - Alstublieft
Obrigado - Dank U
Desculpe - Sorry
Com licença - Pardon

Sobrevivência
Sim - Ja
Não - Nee
Socorro - Help!
Quanto custa? - Hoeveel kost het?
Onde fica...? - Waar is de...?
Caro - Duur
Barato - Goedkoop

Contando...
Um - Één
Dois - Twee
Três - Drie
Quatro - Vier
Cinco - Viif
Seis - Zes
Sete - Zeven
Oito - Acht
Nove - Negen
Dez - Tien
Coisas e Lugares
Aeroporto - Luchthavn
Albergue - Jeugdherberg
Banco - Bank
Banheiro - Badhuis, privaat
Bebida - Drank
Cerveja - Bier
Comida - Eten
Correio - Postkantoor
Dinheiro - Geld, poen
Estação - Station
Farmácia - Drogist
Hospital - Hospitaal
Hotel - Hotel
Mapa - Landkaart
Ônibus - Bus
Rodoviária - Busstation
Rua - Straat
Supermercado - Supermarkt
Trem - Trein

A Semana
Segunda - Maandag
Terça - Dinsdag
Quarta - Woensdag
Quinta - Donderdag
Sexta - Vrijdag
Sábado - Zaterdag
Domingo - Zondag

Segurança
Os mitos que cercam o assunto "drogas" na Holanda sugerem, conforme o seu ponto de vista:
1) que há perigo em cada esquina ou
2) tudo é liberado e você pode fazer o que quiser.

Quanto à primeira questão, existe, sim, como em qualquer lugar, uma turma de inúteis que pode tentar roubar sua bolsa quando você se distrai. Certo, é possível que em Amsterdam tenha mais do que em outras capitais, mas, em sua maioria, são apenas chatos sem oferecer maiores riscos.

Em todo caso vale manter os olhos bem abertos, especialmente nas estações de trem e no centro, à noite. Sobre a liberação de drogas, nem tudo é como se pensa. A polícia tolera apenas 5g de maconha ou haxixe para consumo pessoal. Ponto final. Mais do que isso ou drogas mais pesadas podem dar cana.

Coffee shops vendem livremente em Amsterdam (único local onde de fato é liberado) e, se quiser comprar, nunca o faça de traficantes de rua. Porém, bem mais importante do que a questão "legal" ou "moral" é a questão "saúde".

Não invente moda no que você não está acostumado. Space cake, ou um suposto bolo de maconha, por exemplo, pode ser bem mais forte do que se pensa, e muita gente pára no hospital, na real. Problemas, vale o telefone de emergência 112.

Dinheiro
Moeda O euro substituiu o guilder.
Câmbio Bancos cobram taxas fixas mas têm as melhores cotações. Caixas de rua não cobram comissão, mas nem sempre têm o melhor câmbio. Em Amsterdam, partindo da estação de trem em direção à Dam Square você vai encontrar casas de câmbio com boas cotações.
Custos Não é um país barato, considerando transporte, acomodação e atrações, mas com uma boa economia você pode se virar com uns €35 ao dia.

Comunicação
Telefone Há mais de uma operadora telefônica na Holanda. A PTT é a mais presente em Amsterdam e região, e suas cabines verdes com aparelhos modernos e trilíngües dispõem até mesmo de um menu para acessar operadoras de outros países, inclusive do Brasil. Se você não conseguir se guiar por isto, disque 0800-022-0655. Ligações locais custam a partir de €0,25 por 3 minutos e a maioria dos telefones funciona com cartões. Telefonando para casa: na HaringPakkers Steeg, ná area perto da estação de trem, existem pontos de telefone. Custa entre €0,50 e €0,40 por minuto para chamar o Brasil. Phone Point 40 ou Bibo, as duas na HaringPakkers.
Correio Selo para cartão postal ao Brasil custa €0,50.
Internet Quase todos os albergues têm acesso à internet, geralmente a preços ruins, tais como seus teclados à prova de café. O melhor é procurar as bibliotecas que oferecem o serviço de graça ou os cyber cafés.

Viajando
Trens não são particularmente luxuosos ou rápidos, mas isto não tem a menor importância, pois cruzam o país em poucas horas em qualquer direção. São freqüentes e as curtas distâncias permitem day trips para qualquer lugar no território holandês.

Sneltreins são os de alta velocidade e com menos paradas e o stoptreins param em quase todas as estações (como se percebe pelo nome) e custam menos. Fone para informação 0900 92 92 a €0,30 por minuto, ou o site www.ns.nl.

Existem linhas marítimas (barcos, ferries e navios), principalmente para Inglaterra e Dinamarca. Outro popular meio de transporte é o ônibus: destinam-se a todas as localidades do país e podem significar uma boa redução de custos a quem não tem um passe de trem.

No quesito economia, o meio mais barato de viajar é realmente a carona, popular no país. A agência Internationale Lift Centrale combina motoristas com caroneiros; maiores informações no fone (20) 622-4342. Carona de graça você consegue nas estradas, mas tem lugar certo pra pedir. Informe-se no CI ou em seu hostel sobre os pontos especiais, os liftplaats, sinalizados com uma curiosa placa de trânsito estampando o internacional símbolo da carona - a mãozinha com o polegar esticado.

Acomodação
Albergues IHH são a versão holandesa dos HI, mantendo o mesmo estilo: limpos, grandes, modernos, cheios de normas e impessoais. Geralmente aceitam reservas e não dão colher de chá pra quem não tiver.

Albergues independentes têm em abundância e muitos nasceram do típico "narcoturismo" de Amsterdam, na proporção em que os coffee shops começaram a proliferar. Bastante informais, costumam ser o oposto dos IHH: poucas regras, enjambrados em um prédio velho, com algum bar aberto o maior tempo possível. Costumam permitir o consumo de álcool e alguns toleram a maconha em pequena escala.

Em Amsterdam e outras cidades maiores você pode encontrar também quartos de aluguel. A atividade é ilegal, e por isso não há anúncios do serviço, que é realizado boca a boca, geralmente nas estações. Uma pessoa de aparência nem sempre convidativa pára os mochileiros oferecendo um lugar para dormir. Se não tiver outra opção de acomodação, você pode ir checar o local sem nenhuma obrigação de ficar.

Os preços às vezes são bem mais em conta que os albergues. Esta alternativa é mais aconselhável se você estiver viajando em grupo. Sozinho, é melhor ficar em albergue ou outra hospedagem mais tranqüila, ainda que mais cara. Este é o caso dos Hotéis e dos Bed & Breakfast. Para este último, pegue sugestões nos CIs ou VVVs.

Comes & Bebes
As influências externas são grandes. Da Bélgica ou França, batatas fritas fazem parte do cardápio cotidiano. Bastante comum serem servidas em cones de papel, repletas de maionese ou outro molho multicolorido.

Como na Inglaterra, peixe também é um prato tradicional, destacando-se o arenque cru. De lugares como a Turquia ou sudeste asiático vêm comidas bastante temperadas.

Até mesmo a carne, vinda da Argentina, é popular, especialmente em Amsterdam. Cerveja vem às pencas da Alemanha. Típico mesmo na Holanda é o cosmopolitismo que abre as portas a todas as culturas e a outras cositas que se põe na boca, mas não alimentam e que sua mãe não iria (a)provar.

Brasileiros
Embaixada brasileira em Haia
Mauritskade 19 Den Haag
Fone (70) 302-3959/3966/3968/3969

Consulado-Geral
Staionsplein 45 - Rotterdam
Fone (10) 411-9656/57


Banco do Brasil
Golden Bend, Herengracht - Amsterdam
Fone (20) 524-1111
e-mail: amsterdam@bb.com.br

Nós lá fora
Com tantas culturas e etnias não poderia deixar de haver uma comunidade brasileira em Amsterdam. Você encontra bares com a nossa bandeira em volta das praças Rembrandtplein e Leidseplein, incluindo o tradicional bar Olelê, na Utrechtesstraat 16 (tram 4, 9 e 20 até Rembrandtplein). E não somos apenas nós que freqüentamos. Holandeses têm a nossa imagem ligada a festas e, é claro, ao futebol e com essa idéia se enturmam em ambientes brasileiros.

Barbadas & Roubadas
Para os mais aventureiros, nada como alugar uma bicicleta e aproveitar as maravilhas do relevo (ou a falta de). Pra quem quer dar um tempo a algum "stress de viagem", a grande barbada é relaxar na capital holandesa, curtir a cidade com a atmosfera mais liberal do mundo, independente de entrar num coffee shop ou não.

Canais, museus (Van Gogh e Anne Frank são imperdíveis), praças e pessoas podem propiciar uma inesquecível viagem. Por outros motivos, seus dias também podem ser inesquecíveis - e uma verdadeira roubada. Aqui não nos preocupa a questão moral das drogas, mas o fato de muita gente sair do roteiro programado e acabar conhecendo os hospitais de Amsterdam.

Mesmo pessoas mais experientes ou drogas mais leves ou quantidades pequenas podem dar problemas - lembre-se, nunca se sabe exatamente o que está se comprando. Só por precaução, se você quiser encarar um dos baseados, que não podemos negar, já está inserido na cultura amsterdamesa (o que também não o obriga a provar), é bom que esteja ciente dos riscos. De repente é legal ter um amigo por perto - seja para rir junto ou para chamar um táxi ao pronto socorro.

AMSTERDÃ


 Capital e centro nervoso da Holanda, com 725 mil habitantes, é a lendária cidade de canais, onde cada grupamento de quarteirões é uma ilhota ligada à outra por charmosas pontes.

Com alguns dos melhores museus da Europa, também é lembrada por sua cultura cosmopolita e liberal, desde os tempos das guerras religiosas entre católicos e protestantes às perseguições aos judeus até o presente, quando é considerada a capital gay européia.

Ruas com prostitutas em vitrines, sex shops e uma idéia muitas vezes equivocada do uso livre de narcóticos fazem a imagem junkie de Amsterdam. Seja como for é uma das cidades mais encantadoras do continente europeu, especialmente no verão, tornando-se uma visita imperdível, nem que seja por poucos dias para quem está em Paris ou Londres.

Informações
Código da cidade 020

Centros de Informação Na estação de trem na plataforma 2 (suba a escada), das 8h-20h, domingos 9h-20h. Na Stationsplein, em frente à estação de trem, das 9h-17h. Na Leidsenplein, seg/qua de 9h-17h e qui/sab 9h-19h. No aeroporto, de 7h-22h todos o dias. Serviços: reserva grátis de acomodação, venda de bilhetes de transporte, venda de entradas e passes para museus e atrações em geral, reserva de excursões, câmbio.

Para reservas de acomodação adiantadas existe também um telefone: 2018800. Para ter um mapa é preciso comprar um kit que vem em francês e inglês - City Pack, por €6, apresentando atrações, horários e sugestões de passeio por Amsterdam.

Os escritórios VVV cobram por tudo, menos para fazer reserva em hotéis ou albergues. O que fica dentro da Estação está constantemente cheio, mas tem guichês separados para reserva de acomodações (incluindo os albergues). Já o escritório da Leindsenplatz possui uma série de guichês para câmbio, informações e venda de passes. Mas neste último, você fica desconfortavelmente separado por um vidro com um microfone e o atendimento não é lá muito simpático.

Nos VVV, hotéis, bares e museus pegue a What's up! - jornalzinho semanal em inglês que apresenta a agenda cultural da cidade. Shows, exposições, música, etc. Gratuito. Boom! Revista publicada 4 vezes por ano em inglês, também gratuita. Traz dicas de onde sair, comer e o que rola nos bares e pubs de Amsterdam.

Zine é revista mensal sobre programação em cinema, teatro e museu. Em holandês, gratuita em museus e hotéis. Além dos escritórios de turismo oficiais (VVV) há um escritório privado que fica na Rokim Straat, perto do Museu de Cera Madame Tussaud. Não fica tão cheio quanto os outros, mas o staff não é dos mais prestativos. Aberto das 9h-17h30 de fevereiro a dezembro e oferece um mapa de graça.

Agência de Viagens Kilroy Travel. Singel, 413. Fone 5245100. Desconto para jovens e estudantes. Aberto de 12h-18h na segunda; 10h-18h de ter/sex; 11h30-18h30 no sábado.

Banheiros Em Amsterdam todos os banheiros públicos são cobrados. Se você for a uma boate e estiver consumindo, ainda assim terá que pagar às vezes até €1 pelo direito de usar o banheiro. Em lugares como museus, estações, etc. há uma senhora responsável pela limpeza, montando guarda na entrada com um pires. Deixe pelo menos €0,25 se for usar o WC. Para os homens, existe na rua banheiros públicos que parecem uma caixa verde e custam €0,50.

Gorjetas No restaurante, se o serviço for legal, podemos contribuir com uma gorjetinha direto para o garçom ou para o bartender. Como no Brasil, uns 10%. Se o atendimento não for bom, nem se sinta constrangido em sair sem deixar nada.

Internet Easyeverything - Damrak, 33. Abre todo dia de 9h-20h. Também na Reguliersbreestraat 22, todo dia de 9h-22h; Leidsestraat 24, em cima da Free Record Shop, de 11h-19h na segunda, de 9h30-19h de ter/sab e domingo de 11h-18h. O preço varia entre €0,80 a €2 por hora, dependendo de quantas pessoas estão utilizando. Uso mínimo €0,50. Conexão rápida. A Biblioteca Pública, oferece acesso gratuito - com micros em dois andares. Se estiver cheio, reserve horário.

Na cidade
Orientação
A área central da cidade (onde se localizam as atrações e albergues) lembra uma teia de aranha, constituída de canais em formato oval, partindo de um topo que é a estação central, por onde passam quase todas as linhas de bonde. As ruas saem deste foco como raios, cortando as elipses dos canais. Uns 400m ao sul da estação está o coração histórico da cidade, a Dam, a praça com a catedral e a antiga prefeitura. Outras praças importantes e pontos de referência são Leidseplein e Rembrandtplein. Duas palavras básicas para entender a formação urbanística da cidade: "straat" quer dizer "rua" ou "estrada, e "gracht" significa "canal". Este apêndice nas palavras indica que tipo de endereço você está procurando. Adicione "plein" para "praça" ou "largo" e pronto, já tem como decifrar os mapas.

Chegando e saindo
A estação central concentra o transporte ferroviário e pode ser acessada por quase todas as linhas de tram (bonde), ônibus e metrô. De lá partem os trens para todo o país e o continente europeu. Possui lockers a €2,70/24h. Para chegar ao aeroporto Schipol, que fica a cerca de 18km ou a 20 minutos do centro de Amsterdam, existe o "sneltrein". Custa €2,90 o bilhete simples. Existem também táxis 24 horas no telefone 6531000, na frente do aeroporto. Para o centro de Amsterdam deve-se pagar algo entre €23 e €41. O escritório da Eurolines em Amsterdam, para viagens de ônibus, fica em Julianaplein 5, fone 5608788. Outro endereço fica Rokin 10, perto da Dam. Ali fica aberto de seg/sex das 9h30 às 17h30 e sábado das 10h às 16h. Fone 4217951

Circulando
O ideal é caminhar por Amsterdam e, com tempo, deixar-se perder por seus canais, o que não é difícil. A cidade possui uma linha de metrô que liga a estação com o subúrbio sudeste. Outras regiões distantes são alcançadas via ônibus. No dia-a-dia de um turista, o tram, o simpático bondinho de superfície, será mais do que o suficiente, com suas linhas servindo toda a área central e além. Atenção especial à linha 20, que circula a cidade passando por quase todos os pontos turísticos; eis um meio eficiente de se ter uma rápida noção dos espaços e chegar nas atrações.

Fora da estação de trem, na Stationsplein, tem o GVB ticktes onde se compra bilhetes (se chamam strippenkart) para o transporte público, que também são vendidos na oficina de turismo. Mapa com as linhas dos transportes também são cobradas, custa €0,80. As strippenkart podem ser usadas em todos os meios, inclusive para ônibus de longas distâncias. Cada zona em Amsterdam significa uma strippen, portanto, ônibus de longas distâncias pedem um bilhete que inclua várias zonas. Para visitar as principais atrações, uma ou duas strippens bastam. O bilhete normal para 1 vez e 1 zona custa €1,60 (pode ser comprado dentro do transporte), para 1 dia (válido a partir do momento em que se estampa na máquina dentro do transporte): €6,30; 2 dias €10,00; 3 dias €13,00. Crianças até 11 anos e viajantes acima dos 65 o bilhete de 1 dia fica em €3,80.

Tram, metrô e ônibus funcionam entre 6h e 0h30. A partir das 0h30 até 7h é a vez dos ônibus e trams noturnos, com preços diferenciados, passagem a €3. Possuindo um bilhete para o transporte normal, você terá que pagar a diferença. Se você não carimbou seu ticket na máquina ou não tem um e for pego pelos fiscais, vai ter que pagar de €29,40 de multa mais o valor do bilhete. Aqui não dá para enganar. Como no Brasil, você só passa se mostrar o bilhete ou comprar de um cobrador que estará normalmente na última porta do ônibus ou tram. As outras portas não abrem ou possuem uma roleta pela qual você não passa se não tiver o bilhete.

De Oppstapper é um ônibus pequenino que tem oito assentos e não tem paradas. O condutor pára onde e quando você pedir (claro, desde que esteja dentro do trajeto). Ele passa ao longo do maior canal de Amsterdam, o Prinsengracht e nele se pode usar os bilhetes da rede pública. Funciona de 7h30-18h30 de dez em dez minutos de seg/sab. Para circular de barco pelos canais, veja em "Atrações-Passeios". Táxi: TCA é a companhia "oficial". Começam com €2,90. Da Leidesplein até a estação de trem, por exemplo, custara entre €5 e €7. Existem também os táxis não oficiais. Nesses é melhor combinar o preço antes.

A bicicleta é o meio de transporte preponderante na Holanda, e Amsterdam não é exceção. Alugar uma simplesinha sai a partir de €5,50 o dia. Podem ser horríveis, velhas, e com aquele freio antigo de se pedalar pra trás (se você não andava de bike em 83 não sabe a chatice que era).

Dá para levar a bicicleta em alguns metros e trams. Mas é preciso pagar para isso. No metrô existem portas que sinalizam se é ou não permitido entrar com bikes. Em trens, deve-se pagar um bilhete suplementar de €6 e não vale na hora do rush, exceto se for julho ou agosto.

Todo mundo fala em alugar bikes em Amsterdam, mas é bom saber que há regras que devem ser seguidas. As ciclovias são marcadas no chão com tinta branca. Primeiramente, como pedestre, é preciso estar atento para não circular sobre elas pois há uma grande chance de ser atropelado, levar uma buzinada no ouvido ou escutar um xingão. Atravesse, mas olhe para os dois lados atentamente porque elas surgem do nada. Como os condutores de veículos motorizados, os ciclistas também devem observar e seguir os sinais e placas de trânsito. Parar quando é devido, circular pela direita, dar passagem a quem está na preferencial e tomar cuidado com pedestres desatentos e com os trilhos dos bondes (que são largos o suficiente para prender a roda da bike).

Enfim, a regra mais importante de todas é usar o cadeado e trancá-las, mesmo que você pare dois minutos apenas para bater uma foto. Bikes são roubadas em Amsterdam facilmente. O preço de uma no "mercado negro" gira em torno de €10-15 hoje. Não compre para evitar encrenca. Se alguém se aproximar de você dizendo fiets? (bicicleta), com certeza ele está tentando vender uma que, provavelmente, foi roubada. Esqueça.

Onde alugar: Yellow Bike , Nieuwezijds 29, trams 1,2,5,13,17, com tours de 3 e 6 horas a €17/22,50 por pessoa. De abril a novembro. Oferece também tours pelo interior do país. Mac Bike - Visserplein, 2. Custa €4/2h; €6,50/1 dia; €28/6 dias. Preço para as bikes com freio-pedal. Bike normal: 50% a mais. Com passaporte e €50 ou cartão de crédito como depósito. Bike City - Bloemgracht, 68 - 70. Tram 13, 14 ou 17 parada westermarkt. Perto da Casa de Anne Frank. €6,75 por 1 dia ou €29,50 por 5 dias. Passaporte e depósito de €25 por bike.


Comes & Bebes
Próximo à Leidseplein (trams 1, 2 e 5) há muitos bares e restaurantes, alguns com acessíveis "tourist menu". Há restaurantes de comida italiana, grega, vietnamita, brasileira, argentina, mexicana, etc. Praticamente impossível é comer sentado num destes por menos de €8. Casas argentinas nas redondezas podem matar a saudades de carne (com fritas) por preços relativamente em conta e bastante fartura. Outros picos gastronômicos ficam ao redor da Dam (trams 1, 2 e 5) e Rembrandtplein (trams 4, 9 e 20).

E não deixe de provar a torta de maçã com nata num café à beira dos canais. Perto dos canais sempre existem os tradicionais quiosques que vendem peixe fresco em sandubas, saladas etc, por volta de €3-4. No Prinsesgracht, 703 há um restaurante brasileiro e argentino. Um menu custa entre €25-30. Brazilian's Grill, na Lijnbaanstraat, oferece menus entre €13-14 e pastel por €4 (isso para quem tem muita saudade). Tem também porção de mandioca por €4,30. Bons kebabs por €3,50-4 na Shoarma Alibaba, Rozengracht 214. Febo: é um fast-food estranho.

Uma espécie de prateleira com pequenas gavetas de vidro expõe toda a sorte de salgadinhos como quibes e croquetes. Basta inserir uma moeda, a gavetinha se abre o você pega seu salgadinho quente. Custam entre €0,50 (um croquete amarelo-açafrão) e €1. Pelo menos engana a fome de mochileiros em economia apertada.

Na Leidsestraat 94 e na Damrak, a rua que sai de frente da estação de trem. Pra quem é adepto a cultura de supermercado: Albert Heijn (perto da Easyeverything) na Leidesestraat com Prinsesgracht, 8h-22h (seg/sex); 11h-19h (dom). Food Plaza - Paleis Straat atrás do Dam. 8h/22h (seg/sex); 11h-19h (dom).

Atrações
Conseguir descontos para estudantes em Amsterdam é praticamente impossível, museu algum dá arrego. Pra quem pretende circular e visitar bastante, pode valer a pena: Museumkarte, um passe que concede entrada ilimitada em todos os museus (menos o de Cera) e é válido para um ano. Custa €29,95 ou €17 para menores de 25 anos. Pelo menos é uma forma de ir ao toilete de graça.

É vendido nos museus ou nos VVV. Outro é o Amsterdan Pass, dando direito ao uso livre do transporte público, uma volta de barco nos canais, entrada livre a vários museus (Anne Frank não está incluído), 25% de desconto em outros (como o Madame Tussaud's) e locadoras de bicicleta e alguns restaurantes. Disponível para 24h/48h/72h por €31/41/51.

Praças e áreas
Dam Nieuwekerk Dam Square. Praça central da cidade onde ficava o mercado e a antiga catedral, construída entre 1400 e 1500, e reformada pelos protestantes em 1645; é onde acontece a coroação dos reis da Holanda. Visite a igreja (€1,50) e as exposições (€7), abertos das 10h-18h, e terças até 22h. Também na praça localizam-se o Koninklijk Paleis e o museu de cera Madame Tussaud's (veja adiante).

Leidseplein e Rembrandtplein Tradicionais praças e pontos de referência de Amsterdam, com bares, restaurantes e uma agitada vida noturna. Típicos pontos que devem ser passados em alguma caminhada pela cidade. Da Rembrandtplein, veja a Bridge of 15 Bridges, onde você pode admirar simultaneamente 15 pontes.

Red Light District Quem já não ouviu uma história sobre uma rua em Amsterdam onde prostitutas ficam expostas numa vitrine? Na Holanda, deve-se saber, a "mais antiga das profissões" é licenciada e paga imposto. Neste bairro, as moças alugam janelas em casas de família para expor seus dotes (algumas, é verdade, a falta deles) para os transeuntes - holandeses e turistas - na esperança de fechar negócio. Há policiais à paisana por toda parte, e o máximo de desconforto é ter de aturar eventuais e inofensivos vendedores de haxixe. Ok, não dê bobeira e fique tranqüilo, pois a área é segura, mesmo durante a madrugada. Para chegar, cruze o primeiro canal vindo da estação central e tome à esquerda na direção da Oude Kerke, a antiga catedral. Em torno dela é que acontece o babado. Sem stress, vale a visita - à rua, é claro.

Artes
Você que colou na escola
Vincent Willem Van Gogh
Um dos pintores mais influentes do século 20, Van Gogh, nascido em 1853, só foi se dedicar a esta arte aos 27 anos. Inicialmente influenciado por mestres como Cézanne, Gauguin e o movimento Impressionista, foi um dos precursores do Expressionismo, com seus traços em verde-esmeralda e amarelo solar. A partir de 1888, durante um ataque de loucura, corta sua orelha e começa a ter alucinações freqüentes.

Nessa fase, pintou freneticamente, chegando a produzir um quadro por dia. Morreu pouco tempo depois, em 1890. Entre as obras de Van Gogh, destacam-se: Os Comedores de Batata, Café das Estrelas, Os Girassóis e seu auto-retrato O Homem com a Orelha Cortada. Sustentado pelo irmão Théo, teria vendido, em vida, apenas um único quadro. Hoje, valem milhões.
Van Gogh Museum Pauluspotter-straat, 7 trams 1, 2 e 5. Aberto das 10h-18h. Entrada €9. Audiotour por €4. Um dos principais atrativos de Amsterdam, apresenta a maior coleção de pinturas do mestre holandês (incluindo sua coleção privada, de outros artistas). Especialmente interessante pelo fato da exposição ser em ordem cronológica, onde percebe-se a evolução de estilo do grande pintor. Novas instalações incluem a ala desenhada pelo arquiteto Kisho Kurokawa, ligada ao prédio original com exibições temporárias. Ao lado e próximo do museu, respectivamente, localizam-se o Stedelijk Museum e o Rijksmuseum.

Rijksmuseum Stadhooder Skade 42. Trams 2 e 5 até Hobmemastraat. Aberto das 10h-17h e fechado em 1 de janeiro. Entrada €9 por pessoa. Maior galeria da Holanda, só o prédio já é um espetáculo da arquitetura. Sugestão de obras mais importantes para se mandar direto a elas: Auto-retrato de Rembrandt na sala 212 ; The kitchen maid (A cozinheira) de Vermeer na sala 218; Auto-retrato de Van Gogh na sala 227; The Celebration of the Peace of Münster de Van der Helst na sala 229; The Nightwatch (A Ronda noturna) de Rembrandt na sala 229; The Sampling Officials de Rembrandt na sala 231 e The Jewish bride (A Noiva Judia) de Rembrandt na sala 231.

Stedelijk Museum Pauluspotterstraat, 13. Tram 2, 5, 20 até Pauluspotterstraat. Entrada €7. Abre das 11h-17h. Este museu mostra alguns dos gigantes da arte moderna holandesa, bem como artistas internacionais. No acervo, obras de Picasso, Monet, Chagall, Matisse e Cézanne, entre outros. Apresenta também fotos, gravuras e outras tendências de arte contemporânea, com muitas exposições itinerantes. Se quiser economizar um troco, apareça depois das 16h30 que você não paga (bondade deles? não, começam a fechar o caixa pra saírem às 17h em ponto), mas vai ter de ver tudo muito rápido e com certa pressão. Não que não se possa fazer isso todos os dias...

Você que colou na escola
Rembrandt
Para muitos, o maior pintor holandês. Harmenszoon van Rijn Rembrand nasceu em Leiden em 1606 e desenvolveu seu trabalho em Amsterdam. Tornou-se um grande retratista, de características barrocas com domínio absoluto de técnicas de luminosidade em obras de profunda dramaticidade. De seu acervo destacam-se A Ronda Noturna, O Homem com o Elmo de Ouro e vários auto-retratos. Morreu em 1669.
Rembrandthuis Museum Jodenbree straat 4. Trams 9,14 e 20 até Visserplein. Saindo do tram, siga à direita pela rua mais uns 100m. Entrada €7, aberto de seg/sáb 10h-17h, domingos 13h-17h. Coleção do impressionante impressionista, na própria casa onde o pintor morou.

Koninklijk Paleis Na Dam Square, aberto seg/sex, 13h30-17h (11h-17h30 no verão), entrada €3. Antigo Palácio Real durante o jugo de Luís Napoleão, já foi também prefeitura e atualmente é um museu com esculturas de mármore e sacadas arquitetônicas dignas de suas épocas. Atração rápida com alguns detalhes interessantes. Fechado para reformas até meados de 2004.

História
Anne Frank Huis (Casa de Anne Frank) Prinsengracht 263. Trams 13, 14, 17 e 20 até Westmarkt. Aberta das 9h-19h (até 21h no verão e até 18h30 entre set/fev), fecha nos feriados judaicos. Entrada €6,50. Outra atração top de Amsterdam. Apresenta a casa onde Anne Frank, adolescente judia, ficou escondida por 2 anos, junto com seus pais, irmã e outra família. Nesse período, escreveu um diário narrando o incomum cotidiano, até serem descobertos pelos nazistas. Enviados a diferentes campos de concentração, Anne e todos os demais morreriam, exceto seu pai, que pouco depois da Guerra publica o diário da filha. O livro tornou-se um best-seller, com mais de 13 milhões de exemplares vendidos em 50 idiomas. Além do esconderijo, a casa apresenta um museu com a cronologia da Guerra destacando a família Frank no cenário. Vale a pena enfrentar as filas - é um dos locais mais interessantes de toda a Europa para se ter uma real idéia do que representou o Nazismo, e não apenas no contexto histórico.

Hollandsche Schouwburg (Museu-Memorial) Plantagemiddlen, 24. Trams 9, 14 ou 20 até a rua, de frente à parada. Entrada gratuita, abre das 11h-16h. Em 1942 os nazistas ocuparam este teatro e ali passaram o reunir os judeus antes de deportá-los para os campos de concentração. Foram entre 60 e 80 mil pessoas enviadas à morte a partir deste local. Hoje retrata de forma geral a perseguição nazista.

Versetz Museum (Museu da Resistência) Plantagekerlaan, 61. Tram 9, 14 ou 20 até Plantagemiddlen, pegue a esquerda, vire a primeira à esquerda, 150m do lado esquerdo. Abre de ter/sex 10h-17h, fins de semana 12h-17h, entrada €4,50. Esse é um museu completo sobre a resistência holandesa durante a ocupação nazista, com um enfoque pouco tradicional: textos e depoimentos de pequenos feitos de grandes homens e mulheres contra a opressão alemã. Organização de espaço impecável, mais recursos de multimídia e explicações em inglês transformaram esse prédio, que já foi clube de canto, garagem de táxi e posto policial, num dos mais interessantes museus de Amsterdam, ainda não tendo sido descoberto pelo turismo de massa.

Joods Historisch Museum (Museu da História Judaica) Jonas Daniël Meijerplein, 2. Trams 9, 14, 20 até Visserplein. Aberto das 11h-17h, fecha nos feriados judaicos. Entrada €6,50/4 (estudantes e maiores de 65). Esta região era um bairro judaico até a invasão nazista, quando seus habitantes foram em sua maioria enviados e dizimados em campos de concentração da Europa. O museu está situado no que eram 4 sinagogas e apresenta a história do judaísmo através de fotos, filmes e objetos típicos. Ideal para quem quer descobrir um pouco mais sobre o povo, a religião e a cultura judaica ao longo dos anos. Ao lado, a Joods-Portuguese Synagogue (Sinagoga Portuguesa), aberta 10h-15h, entrada €1, finalizada em 1675 por judeus-portugueses fugitivos de seu país, já foi a maior sinagoga da Europa.

Amsterdam Historisch Museum Kalverstraat, 92. Tram 1, 2, 5 até Spui, atravesse a rua e siga 150m à esquerda. Abre das 10h-17h (11h-17h nos finais de semana), entrada €6. Grande coleção de slides, quadros, esculturas, reproduções, objetos, maquetes, enfim, todo o tipo de mídia para contar a história deste povo que arrancou a maior parte de seu país do mar. A variedade de objetos torna essa visita muito agradável e leve, ideal para um dia mais relax.

Outros
Ajax É o timão de futebol dos holandeses. Visita à Arena, o estádio que abriga o Ajax. World of Ajax Tours. Dura cerca de uma hora e passa pelo estádio e pelo museu do time com guia em inglês. Não é preciso marcar com antecedência. Conferir também em www.amsterdamarena.nl ou fone 3111336. Entrada €8,20. Para ingressos aos jogos, conferir o site ou telefonar. Para chegar: metrô 54 da estação de trem na direção de Gein para Strandvliet/Arena.

Heineken Experience Stadhouer skade, 78. Tram 16, 24 ou 25 até a parada Heinekenplein. Não se produz a cerveja holandesa aqui há muito tempo. Hoje, o local é uma espécie de museu interativo que conta a história da empresa que começou a fabricar a Heineken. O tour começa meio chato, mas vai melhorando. Primeiro a história de como a Heineken começou a ser produzida, depois como se produz a cerveja hoje, passa-se então para uma mostra das melhores campanhas publicitárias de empresa ao longo de décadas. Antes da degustação (três copos de cerveja para cada um) a tal Heineken Experience: você é colocado numa sala e vê, sob o ponto de vista de uma garrafa, como a cerveja da casa é engarrafada e distribuída para o resto do mundo. Informações em inglês e espanhol. De sexta a domingo, das 10h às 18h. Fechado no Natal e 01 de janeiro. Por €7,50

Madame Tussaud's (Museu de Cera) Em frente à Dam Square, aberto 9h30-19h30 (verão) e 10h-17h30 (inverno). Entrada €25. É uma filial do homônimo em Londres, com as tradicionais figurinhas de famosos, vultos, personalidades e muitos desconhecidos, em escala natural e paramentadas e acondicionadas em seus respectivos contextos históricos. Se você é um fã dos bonecos de cera e estiver indo à capital inglesa, veja lá.

Sex Museum Damrak 18, próximo à estação central, abre 10h-23h30, entrada €2,50. Sexo também é cultura - pelo menos é um argumento que podemos nos dar para visitar este curioso museu. Cintas-caralho, filmes pornôs do começo do século, infinidade de fotos, objetos e histórias picantes, gibis, esculturas, instalações, fetiches, aberrações sexuais, enfim, qualquer coisa que explore aquilo que todos nós fazemos, mas não em público. A melhor cena, no entanto, é ver a cara dos turistas fingindo que tudo aquilo é muito natural, quando na verdade estão constrangidíssimos.

Passeios
Para ver onde vão os holandeses depois do trabalho, vale dar uma volta na região ao redor do Jordaan, subindo pelas ruas e canais até perto do Lindengracht. Residências, pequenos restaurantes, gente comendo na calçada nos dias bonitos, etc. O Jordaan é o tal bairro famoso pelas lojas de roupas de segunda mão. Um lugar bom para descansar depois de tanto museu - ou para abrir seu lanche - é a imensa praça atras do Rijksmuseum.

Vondelpark Parque mais interessante e belo da cidade, bom para um passeio a pé ou de bike. Trams 1, 2 e 5 até Leidseplein, vá em direção ao Mariott, vire à esquerda e caminhe até a entrada. Situado junto aos albergues HI Vondelpark e Flying Pig Vondelpark, fica próximo ao Van Gogh Museum e Rijksmuseum.

Museumboot Concede desconto de até 50% nos museus visitados. Custa €14,25. Funciona de 9h30-17h passando nas paradas a cada 30 ou 45 minutos. Passa pelo canal em frente à estação de trem, Casa da Anne Frank, Rijskmuseum entre outros. Se pode descer e subir quando quiser, mas é necessário avisar ou o barco passa direto.

St Nicolas Boat Club Leidseplein 12. Trata-se de uma grupo que se diz non-profit e que pretende preservar os antigos botes holandeses. Reservas no Boom Chicago na Leidseplein. A diferença deste passeio dos demais é que aqui os barcos, pequenos e antigos, seguem por canais onde os outros não podem chegar. Custo: donações e gorjetas, ou o preço que você pode pagar.

Canal Bus Possui três linhas diferentes e faz 14 paradas em museus e outras atrações. O bilhete é válido até as 12h do dia seguinte e se pode entrar e sair quantas vezes quiser. Concede desconto em vários museus. Custa €15 por pessoa.

Lindbergh Damrak, 26. Fone 6222766 ou info@lindbergh.com. Oferece e organiza excursões em Amsterdam e arredores para ver os campo de flores, moinhos e outras tipicidades. Preços variam bastante. Um tour aos campos floridos, por exemplo, custa cerca €30. Guias em diferentes idiomas inclusive espanhol.

Compras
Além do comércio que você encontra por toda a cidade, destaca-se o Magnaplaza, um shopping center (não muito grande, mas chique), logo atrás da catedral da Dam, incluindo o mega shop da Virgin, com CDs, livros e vídeos para todo tipo de freguês. Antigüidades, no Spiegelkwartier, antigo bairro do lado oposto do Rijksmuseum que reúne lojas de artes e antiquários. No Rijksmuseum se encontra um mapa para este bairro.

Mercados
Mercado dos mais importantes, cheio de quinquilharias e coisas mais ou menos paraguaias acontece na Flinkstraat, diário das 10h-17h. Waterlooplein, mercado de pulgas, todos os dias das 9h-17h. Cuypstraat, seg/sex das 9h às 18h, sábado até 17h. E também o mercado de antigüidades e artes Nieuwmarkt, na Red Light District, de maio a setembro aos domingos de 9h-17h.

Coffee Shops
São os pontos tradicionais de Amsterdam, sendo famosos por venderem o que você não encontraria numa "cafeteria" brasileira. Na Europa, mais comum que a maconha é o haxixe e lembre-se que sair "carregado" de Amsterdam, e principalmente da Holanda, pode ser incomodação - e das brabas. A saber também que: num coffee shop, se existe terraço ou varanda, você pode sim fumar lá fora. Já fumar em público na rua não é proibido, mas não é muito simpático. Quase sempre existe um cardápio de haxixe e marihuana em dois idiomas no bar. É vendido já enrolado ou não (alguns balcões dispõem de papel e filtro). Custa uns €7 por grama. E que o baseado ou o bolso não contenha mais do que 5 gramas. Mais que isso, cana!

O mais conhecido Coffe Shop é a rede Bulldog; porém hoje é essencialmente turística. Popular também é o Rookie, Korte Leidsewartsstraat, 145, na Leidseplein, uma quadra depois do Burger King. O Tertulia, na Prinsengracht 312, tem um clima bem clean, parece uma loja de chá comum. Jeitão esotérico com cristais e plantas e jogos de mesa. Dá até para levar a mãe junto. Ideal para quem se sente meio fora do lugar em Amsterdam, mas quer conhecer como fuciona essa historia de haxixe, marihuana. Os donos são atenciosos. Tem o tal do Space cake, mas esse é bom evitar.

Magic Mushroom Gallery, Spuistraat 249. Loja que vende todo tipo de produto natural (incluindo alguns que podem ser considerados ilegais pelas autoridades) para aplacar os efeitos desagradáveis da ressaca ou do uso de outras substâncias normalmente também ilegais. Nada muito sério, como guaraná em comprimido, entre outros. O produto mais famoso por aqui são os cogumelos. Nem pense em comprar ou trazer com você. Eles são ilegais. A visita à loja vale mais pela curiosidade de ver todos os tipos de cogumelos em formas, embalagens e maneiras diferentes de preparar. Quem for adiante deve saber que além da questão criminal esta é a maneira mais fácil de conhecer um hospital holandês

2 comentários:

  1. Ótimo e completo em informações, principalmente sobre Holanda. Parabéns.

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  2. Ótimo e completo em informações, principalmente sobre Holanda. Parabéns.

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