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Sou um simples dentista que desde 2000 viajo pela Europa. Nao me pergunte o porque de so Europa. Fui uma vez, duas e se nao me engano já fui 10 vezes, oque me da certa liberdade para tentar ajudar quem está indo pela primeira vez ou está indo de novo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

DINAMARCA

Com uma história escrita por navegadores vikings, a Dinamarca é um país que costuma estar à frente de seu tempo. Um dos pioneiros na legalização do aborto e do casamento entre gays, abriga em sua capital uma das raras comunidades hippies na ativa, em paz com a polícia e o governo. O país é constituído por uma grande península, Jutland; e duas ilhas, Funen e Zealand, ao leste, onde fica a capital Copenhague, além de outras quase 500 ilhas, fazendo ponte entre o continente europeu e os países nórdicos. Paisagem de baixo relevo, muito do que você vê é desabitado. Toda a população da Dinamarca é menos da metade da cidade de São Paulo. Se dependesse da beleza, certamente o país não estaria tão concentrado em Copenhague: campos férteis, lagos, moinhos e castelos tornam o cenário encantador. O nível de vida é elevado e, com ele, também os preços.


Que País é esse
Nome: Reino da Dinamarca (Denmark, inglês; Danmark, dinamarquês)
Sistema/forma de governo: Monarquia Parlamentarista
Nacionalidade: Dinamarquesa (Dane, inglês)
Capital: Copenhague (København, dinamarquês; Copenhagen, inglês)
Idioma: Dinamarquês (Danish, inglês)
Moeda: Coroa dinamarquesa (Danish krone, inglês)

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Geografia
Área: 43.094km2 (um pouco menor que o estado do Rio de Janeiro).
População: 5,37 milhões de habitantes.
Fronteiras: Estreito de Skagerrak (N), Alemanha (S), Mar Báltico (L) e Mar do Norte (O).
Clima: Frio no inverno com temperaturas negativas e ameno no verão.
Relevo: Plano com poucas elevações, sem rios.
Ponto mais alto: Ejer Bavnehoj, 173m.
Grupos étnicos: Escandinavos, esquimós, faroeses e alemães.
Religiões: Evangélica luterana 94%, Católica e outras 6%.

Economia
A Dinamarca, com 65% do solo cultivado, tem uma agricultura high-tech com menos de 4% de sua população envolvida na atividade agrícola, produzindo o equivalente a 3 vezes mais do que sua população necessitaria. Concentra a produção de cereais, visando também à ração animal, a qual é exportada em grande escala. A indústria é de porte médio, com destaque para as do setor químico, têxtil, da construção civil e de navios. Sendo seu grande parceiro comercial é a Alemanha.

História
Os primeiros registros de ocupação do território dinamarquês datam do ano de 8000 a.C., quando os habitantes, espalhados nas férteis planícies, criavam gado e cultivavam cereais. No século 9, aliada à Noruega, torna-se um dos territórios vikings mais importantes da Escandinávia. Na metade do século 19, passa a ser uma monarquia constitucional. Declara-se neutra durante a 1ª Guerra Mundial e implanta reformas sociais nas décadas de 30 e 40. O país é ocupado pela Alemanha durante a 2ª Guerra Mundial.

Em 1949, adere à Aliança Militar Ocidental (OTAN) e em 1960 à Associação Européia de Livre-Comércio. Doze anos mais tarde, sobe ao trono uma rainha (Margrethe) em quase 600 anos. A década de 70 caracteriza-se pelo ingresso na Comunidade Européia, inflação, desemprego e greves, mas nada em números alarmantes. Recentemente, em maio de 2004, a capital Copenhague se enfeitou para celebrar o casamento do príncipe herdeiro Frederik com a plebéia australiana Mary Donaldson.

Para o viajante
Copenhague é a maior e mais importante cidade do país, parada obrigatória caso o seu tempo peça uma única cidade dinamarquesa. Para quem tem mais dias, o interior guarda alguns tesouros: campos limpos a perder de vista, lagoas e centenas de cataventos aproveitando o que a natureza deu em abundância. Viaje por suas boas rodovias ou trilhos de curta distância e observe o orgulho nacional nas casas com telhado de palha e bandeira hasteada na frente. Descubra as igrejas com uma embarcação pendurada em sua entrada, herança do passado quando pediam proteção antes de se lançarem ao mar. Não precisa ter pressa para conhecer o país. Em poucas horas se chega a Skagen, o ponto mais setentrional da Dinamarca.

As crianças eternas podem se divertir na cidade de Billund e sua principal atração, a Legolândia, construída com mais de 40 milhões de peças "lego", além da Titania's Palace, a casa de bonecas mais cara do mundo. Outras pérolas dinamarquesas são Blåvand, com seus cavalos de ferro à beira mar no que eram abrigos anti-bomba da Segunda Guerra; Esbjerg, a metrópole portuária, Ringkøbing Fjord e seu belíssimo lago; e Ribe, a mais antiga cidade do país.

Informações
Visto Brasileiros não precisam de visto para permanência por até 3 meses.
DDI 0045
Feriados 1º de janeiro, Páscoa, 4ª sexta depois da Páscoa (Great Prayer Day), Ascensão (maio), 5 de junho (dia da Constituição), Natal.
Horários Bancos funcionam das 9h30-16h, sextas até às 18h. O comércio abre das 9h/10h-17h30/19h e até 20h às sextas; sábados das 9h-16/17h.
Informações Além dos tradicionais centros de informações fornecendo mapas, folhetos turísticos e reserva de hotéis, existe em Copenhague um escritório especial para viajantes independentes, o Use It. Veja em Centro de Informações, em Copenhague.
Telefone de emergência 112 para Bombeiros, Ambulância e Polícia.

Língua
O dinamarquês escrito assemelha-se ao alemão, mas a língua falada é bem diferente. O inglês é o segundo idioma do país e são poucas as pessoas que não o falam. Portanto, não precisa se preocupar com o inglês deles, preocupe-se com o seu... O alfabeto dinamarquês tem três letras a mais que o nosso: Æ/æ, Ø/ø e Å/å. A pronúncia pode enrolar sua língua. Para Æ, você lê um é, como em "pé" (na palavra Præsterkilde). O som de Ø é similar ao ã de "fã" (exemplo: København), e o Å, como um o aberto, como em "nó" (na palavra Skåne).


Dicionário
Você vai se virar melhor falando inglês, mas pode brincar com algumas palavras ou expressões básicas - se conseguir pegar a complicada pronúncia, é claro.

Falo mal mas sou educado
Oi - Hej
Tchau - Farvel
Por Favor - Må jeg bede/ Værsgo
Obrigado - Tak
Desculpe/Com licença - Undskyld

Sobrevivência
Sim- Ja
Não - Nej
Socorro! - Hjælp!
Onde fica...? - Hvor er...?
Quanto custa...? - Hvor koster er...?
Caro - Dyr
Barato - Billig

Contando...
Um - En
Dois - To
Três - Tre
Quatro - Fire
Cinco - Fem
Seis - Seks
Sete - Syv
Oito - Otte
Nove - Ni
Dez - Ti
Coisas e lugares
Aeroporto - Lufthavn
Albergue - Vandrerhjem
Banco - Bank
Banheiro - Toiletter
Bebida - Drik
Cerveja - Øl
Comida - Mad
Estação - Station
Farmácia - Apotek
Mapa - Landkort
Hospital - Hospital
Hotel - Hotel
Ônibus - Bus
Praça - Plads
Restaurante - Restaurant
Rua - Gade
Trem - Tog

A semana
Segunda - Mandag
Terça - Tirsdag
Quarta - Onsdag
Quinta - Torsdag
Sexta - Fredag
Sábado - Lørdag
Domingo - Søndag

Segurança
Entre os países escandinavos, este é provavelmente aquele onde sua carteira corre o maior risco de ser roubada. Não deve passar disso, mas sempre é lucro não ter sua grana em mãos alheias. Portanto, atenção. E que fique claro, Dinamarca não é Holanda e drogas não são liberadas. Christiania, em Copenhague, é uma exceção que deve ser bem observada.

Dinheiro
Moeda 1 Kroner (kr ou Kr) são 100 øre, ou centavos. Há moedas de 25 øre, 50 øre e 1kr, 2kr, 5kr, 10kr, 20kr. Notas de 50kr, 100kr, 200kr, 500kr, 1000kr. Em português, há quem chame de "coroa dinamarquesa".
Valor de troca dólar: US$1 = 6,21kr; euro: €1 = 7,44kr; em junho/2004.
Câmbio O valor de câmbio pode oscilar conforme a época, havendo normalmente uma taxa de 20-25kr. Uma boa opção para troca é o Forex, na estação de Copenhague, numa das melhores relações custo-benefício. Trocando pequenas quantias, até 10 ou 15 dólares, você pode escapar das taxas, negocie.
Custos Acomodação não é das mais baratas e fica em torno de US$15 a US$20 em albergues. Comida é cara nos restaurantes e não sai por menos de US$7 a US$9. Espere gastar no mínimo US$30/40 por dia, com muita economia.

Comunicação
Telefone Com cartão e moeda. Cartões de 30kr, 50kr e 100kr. Telefonemas com moedas custam no mínimo 2kr para ligação local, e 5kr para internacional. Para ligar a cobrar, disque 115 e peça "collect call", ou via operadora brasileira, 800-100-55.
Correio Selo para cartão postal ou carta custa 5,50kr.
Internet O escritório Use It em Copenhague tem acesso gratuito - desde que você não fique por lá o dia inteiro.

Viajando
Viajando de trem existem grandes chances de você entrar num ferry, considerando o recortado território geográfico (Copenhague está numa ilha), o que deve valer em sua passagem ou passe. Como em poucos lugares, o trem entra na embarcação e se desmembra. Você pode sair, passear pelo convés, ver o mar (Báltico, se estiver indo à capital dinamarquesa), observar o free-shop (em viagens para Suécia, Noruega ou Alemanha) ou fazer o que quiser dentro do tempo. Dentro do tempo. Se antene que as viagens são curtas, não bobeando na hora de voltar, e pegando o vagão errado. Há ônibus para várias capitais como Praga, Berlim, Estocolmo, Paris, Londres, normalmente saindo de Copenhague. Não é difícil viajar de carona. No escritório Use It, na capital, tem um quadro onde se pode saber para onde viajantes motorizados que querem rachar gasolina estão indo, assim como deixar o seu itinerário para o caso oposto.

Acomodação
Em Copenhague os albergues (vandrerhjem) são apertados ou estão longe da cidade. A escolha é sua. Sacos de dormir não são aceitos nos da associação (HI). Muitos albergues independentes abrem apenas no verão. Pequenos hotéis podem ser aconchegantes e também a melhor opção, exceto pelo preço.

Comes & Bebes
Comer na Dinamarca não é barato. Alternativas são supermercados e lanches. Facilmente você encontra uma barraquinha de cachorro-quente. Pratos típicos são a frikadeller, uma almôndega feita normalmente de carne de porco e o Smørrenbrød , tipo um sanduíche aberto. A cerveja nacional é a Carlsberg, amarga para o paladar brasileiro. Skål! (Saúde!).

Brasileiros
Embaixada brasileira
Ryvangs Allé 24 - Copenhague
Fone (45) 39206478,
e-mail: ambassade@brazil.dk
Funciona das 9h-13h e 14h-18h



Barbadas & Roubadas
Uma visita prolongada na Dinamarca pode se estender por Roskilde, com o famoso museu viking e a catedral onde são enterrados os monarcas; a mesma cidade abriga e dá nome a um dos maiores festivais de rock da Europa, no último fim de semana de junho. Ao norte do país, o castelo de Frederiksborg, imponente com seus jardins, é cenário dos casamentos reais. Do contrário, Copenhague centraliza todas as atenções. Se visitar a famosa sereia, não vá com muita expectativa para o seu passeio não virar roubada. Curta mais a paisagem urbana da capital. Sua beleza tipicamente européia tem um interessante contraste que pode chocar até os mais liberais: a ultra-alternativa Christiania.

COPENHAGUE

Capital, centro político, econômico e cultural da Dinamarca, Copenhague também é a maior cidade da Escandinávia com 1,7 milhão de habitantes. Com vários castelos, é a terra da monarquia mais antiga do mundo. A pequena sereia é o seu indefectível símbolo, e, se o Tívoli é o parque de diversões da família, Christiania é a atração alternativa, território único na Europa, que ainda vive nos tempos de Woodstock. Como em poucos lugares, Copenhague é o paraíso do ciclismo urbano - terreno plano, custo zero. Bares têm às pencas e definitivamente aqui é o local para achar aquele/a tão sonhado/a dinamarquês/a.


Informações
Código de acesso Não há; se ligar fora de Copenhague disque 0045 + telefone local.
Centros de Informação O escritório de informações turísticas central (Danmarks Turistråd) fica na rua Bernstorffsgade 1, bem próximo da estação, saindo à esquerda ao lado do Tivoli. Abre de seg/sab 9h-16h, (fechado aos domingos, e de novembro a abril, sábados até às 14h). Tem mapas, reserva hotéis por 40kr e programa Sightseeing tours (passeios) no verão. O Centro de Informações fornece a revista de programação Copenhagen This Week, grátis, que apesar do nome traz a programação do mês, além de informações úteis e mapas entre muita propaganda. Na central, você pode comprar, caso for fazer um tour intenso, o Copenhagen Card, que garante a entrada em 70 atrações, concede desconto em outras tantas e permite livre acesso aos meios de transporte da cidade e arredores. Custa 159kr para 24h (citycard) e 395kr para 72h (pluscard).

Especificamente para jovens e mochileiros é o escritório de informações especializado - Use It, na Rådhusstræde 13 (descendo a Strøget à direita), abrindo de seg/qua 11h-16h, quinta 11h-18h e sextas das 11h-14h, e no verão (15/jun-14/set) diariamente das 9h-19h. Oferece informações sobre acomodação barata, atrações da cidade, internet, quadro de caronas e camisinha grátis. De grande utilidade é a revista anual e gratuita Playtime (não, não é Playboy) para quem está sem muita grana também, com mapas, dicas, acomodação, transporte, atrações, e itinerários que podem ser feitos a pé, de ônibus ou de bicicleta; locais para comer e sair. A revista é produzida pelo pessoal do escritório, jovens com um bom conhecimento de causa.

Internet Gratuito no escritório Use It, na rua Rådhusstræde 13. Outra opção é a Companhia Telefônica Telia, na rua Amagertorv 18, também gratuito. No Cyber Café Babel, na rua Frederiksborggade 33, o acesso custa 15kr/30 minutos.

Na cidade
Orientação
Copenhague é compacta, fácil de ser percorrida de bicicleta, o que pode ser conseguida gratuitamente em vários locais da cidade. Ponto de referência é a rua Strøget, fechada para carros e com 1,5km de comprimento cruzando o centro da capital dinamarquesa. É a união de outras cinco ruas: Østergade, Amagertorv, Vimmelskaftet, Nygade e Frederiksberggade, a partir de onde a cidade se desenvolveu.

Chegando e saindo
O aeroporto internacional de Kastrup fica a 11km da cidade. Existe um trem que o liga até a estação central de Copenhague de 20 em 20 minutos, entre 4h35-0h35, custando 22,50kr (compre a passagem antes de entrar no trem). Ainda com maior freqüência, o ônibus 250s faz o trajeto pelo mesmo valor em 40min. A principal estação de trem fica em frente ao parque Tivoli, no centro. Os ônibus internacionais param geralmente em frente a ela.

Circulando
Existem 10 linhas de trens urbanos (S Trains) que passam pela Central Station, mas com poucas paradas no centro, além de ônibus. A Grande Copenhague é dividida em 95 zonas, mas você deve utilizar no máximo duas, com tickets custando 15kr (7,50kr para cada zona), válidos por 1 hora e em todos os meios de transporte. Um passe (Klippekort) para 10 viagens em duas zonas sai por 90kr e 130kr para três zonas.

A melhor forma de conhecer o centro de Copenhague é a pé ou de bicicleta, considerando a proximidade das atrações. Bikes podem ser emprestadas em locais específicos (no centro), onde você coloca uma moeda de 20kr na própria e sai pedalando o tempo que quiser - mas só pode circular na zona central. Quando devolvê-la, recebe a moeda de volta. No local onde você a retira, existe um mapa com todos os outros pontos para a devolução.


Comes & Bebes
Comer em Copenhague pode ser bem caro. A alternativa são os lanches rápidos, como as típicas barraquinhas onde está escrito Danish Crown, vendendo o tradicional cachorro-quente. Saindo das ruas principais, é possível achar uma refeição a partir de 40kr, que já é um bom preço. Alguns lugares legais: Ida Davidsen, na Store Kongensgade 70, oferece o típico Smørrenbrød. O Front Page, na Sortedam Dossering 21, perto do albergue Sleep-in Green, tem uma vista legal dos lagos e serve café, petiscos e refeições.

Atrações
Você pode começar uma caminhada na praça da prefeitura ao lado do Tivoli, passando pela rua de compras Strøget, dar uma parada no canal Nyhavn e visitar o símbolo da cidade, tirada dos contos de Hans Christian Andersen; a realmente pequena sereia. Castelos e Christiania são boas alternativas.

Københavns Rådhus (Prefeitura) Na praça da prefeitura Rådhuspladsen. Construída em 1905 com tijolos vermelhos. Abre de seg/sex 10h-15h, entrada gratuita. Visitas guiadas custam 30kr de seg/sex às 15h e sábados às 10h. Famoso mesmo é o relógio que fica no prédio, o Jean Olsen's World Clock, que levou 27 anos para ser acertado, atrasando meio segundo a cada 300 anos, aberto de seg/sex 10h-16h, sábados até 13h, fecha domingos, entrada 10kr. Nesta praça inicia a rua Strøget, ponto de compras, bares e restaurantes, que na verdade é o nome do calçadão formado por várias ruas que cruzam o centro, ligando a prefeitura ao Nyhavn.

Nyhavn (Canal) Começa na praça Kongens Nytorv. Criado em 1671, este canal era um anexo ao porto, onde moravam as pessoas que nele trabalhavam. Hoje é um conjunto de restaurantes ao ar livre. O clima é nostálgico graças às casinhas típicas, sendo a de número 9 datada de 1681. O escritor e pioneiro da literatura infantil Hans Christian Andersen foi um de seus moradores, e viveu nas casas de número 20, 67 e 18. Se achar caro parar nas mesinhas ao ar livre, vale comprar uma cerveja em algum mercado e sentar no fio da calçada para curtir o local.

Tivoli Entrada pela rua Vesterbrogade 3. Aberto diariamente, horários podem variar, em geral das 11h-24h, sex/sab até 1 da manhã, entrada 55kr de seg/qui e 65kr sex/dom mais 10kr por cada brinquedo. É um parque de diversões fundado em 1843, com dezenas de atrações diferentes, como teatro infantil, pantomima (às 18h15 e 20h30, domingos 18h e 18h15), concertos de rock (sextas 22h), fogos de artifício (quartas e sextas 23h45). Vale a pena ficar até à noite quando as luzes são acesas, um espetáculo à parte. Há ainda dúzias de restaurantes e barracas para lanchar, mas todos caros.

Den Lille Havfrue (Little Mermaid ou Pequena Sereia) Kastellet Park, parada Osterport do trem. Surgida dos contos de Andersen, é uma das figuras mais conhecidas e visitadas de Copenhague, apesar de ser apenas... uma pequena sereia - em cima de uma pedra dentro da água. Tire sua foto e siga adiante. No parque você pode visitar o Frihedsmuseet (Museu da Resistência), aberto entre 1º/mar a 15/set, de ter/sáb 10h-16h, domingos até 17h. Entre 16/set e 30/abril, de ter/sáb 11h-15h, domingos até 16h. Entrada gratuita nas quartas, ingresso normal 40kr. Museu com foco na 2ª Guerra Mundial, relatando atividades da resistência dinamarquesa contra a ocupação nazista.

Rundetårn (A Torre Redonda) Kobmagergade 52a. Aberta de seg/sáb 10h-20h, domingos 12h-20h (jun/ago), resto do ano 10h-17h e domingos das 12h-17h, entrada 20kr. Construída como observatório astronômico em 1642, é o mais antigo em uso da Europa. De cima da torre você tem uma bela vista de Copenhague.

Christiania No bairro Christianshavn. Entrada principal na Prinsessegade, entre outros acessos. Você pode chegar de bicicleta cruzando a ponte Knippels- bro. Diferente do que você está acostumado a ver, esta é uma espécie de cidade livre, fundada em 1971 em um terreno onde era um campo militar abandonado. Hoje vivem neste local em torno de 1000 pessoas que escolheram um modo alternativo de viver, fora os itinerantes que vêm apenas para visitar ou fumar um baseado. Começou como um acampamento hippie e acabou virando uma pequena comunidade auto-sustentável, com suas próprias regras (poucas, entre elas não jogar lixo no chão, nem fotografar - atenção a isso). Parece haver um real respeito ao local, sem intervenção do governo ou da polícia. Assim, você encontra livremente venda de drogas (não-pesadas) no meio de barraquinhas de souvenirs. O espaço físico e o ambiente, que pode chocar alguns, são totalmente neo-pop, e os vegetarianos podem aproveitar seu restaurante onde se come a partir de 40kr, além do popular e movimentado bar Woodstock, com suas figuras pouco ortodoxas. Independente de sua opinião sobre drogas, vale a visita. A população de Copenhagen, em sua maioria (62% em pesquisa realizada em 1996), é a favor da permanência deste "experimento social", para alguns, ou "paraíso dos perdidos" para outros. Mas não vamos colocar ideologias em pauta.

Igrejas
Vor Frelsers Kirke Skt. Annaegade 25. Aberta das 9h-16h30 no verão e até às 15h30 no inverno, aos domingos a partir das 12h, entrada gratuita. Igreja com torre em caracol inaugurada em 1696, a mais alta da cidade com 90 metros, oferecendo a melhor vista de Copenhague e arredores, inclusive Christiania. Para subir seus 400 degraus, 20Kr, de 15/mar a 1º/dez, seg/sáb das 9h-18h30.

Vor Frue Kirke Norregade perto do número 11. Abre de seg/sáb 8h-17h, domingos 12h-13h e 15h-16h. Entrada gratuita. Catedral luterana neoclássica de 1829, esculturas de Bertel Thorvaldsen, dentre elas os 12 apóstolos e Cristo.

Museus
Nationalmuseet (Museu Nacional) Ny Vestergade 10. Aberto das 10h-17h, fechado segundas. Entrada 50kr, gratuito nas quartas. Museu mais importante do país, com exposições permanentes sobre a Pré-História, Idade Média, Renascença dinamarquesa e a Dinamarca do séc. 17. Apresenta também coleções de moedas e medalhas, antigüidades egípcias e uma exibição etnográfica com bonecos representando vários povos do mundo. Se tiver tempo (e talvez paciência) vai aumentar sua bagagem cultural, especialmente sobre o país em que você está.

Charlottenborg (Academia Real de Belas Artes) Nyhavn 2. Em frente à praça Kongens Nytorv. Aberto diariamente 10h-17h e quartas até 19h, entrada 30/15kr (estudante). Palácio barroco do séc. 17, abriga exposições temporárias de arte contemporânea dinamarquesa e internacional. Ao lado fica o Royal Theater, sede do Ballet Real Dinamarquês. Em frente ao prédio estão duas esculturas de Adam Dehlenschläger e Ludvig Holberg.

Ny Carlsberg Glyptotek Dantes Plads 7. Fica ao lado da quadra do Tivoli, na esquina oposta em diagonal ao Tourist Information. Abre de ter/dom 10h-16h. Entrada 40kr, gratuito quartas e domingos. Coleções de esculturas gregas, egípcias e romanas, além de artefatos etruscos e pinturas de impressionistas franceses. Inclui obras de Degas, Gauguin, Manet, Cézanne, Monet e Van Gogh.

Statens Museum For Kunst (Museu Real de Belas-Artes) Solvgade 48-50. Fica no parque Østre Anlæg, perto do Rosenborg Slot. Abre de ter/dom 10h-17h e quartas até 20h, entrada 50/25kr (estudante). É a galeria nacional com pinturas, desenhos e esculturas, do séc. 17 aos dias de hoje, representando a história artística e cultural dinamarquesa. Destaque para mestres nacionais e europeus como Matisse, Picasso e Munch.

Museum Erotica Købmagergade 24. Aberto na alta temporada de 10h-23h e na baixa 11h-20h. Entrada 65kr. A história do erotismo através dos tempos, com fotos, pinturas, esculturas e objetos afins.

Castelos em Copenhague
Rosenborg Slot (Palácio Rosenborg) Øster Voldgade 4a. Fica perto da estação Nørreport. Aberto diariamente das 11h às 14h (a 17h conforme a época do ano), fecha segundas. Entrada para o castelo e o tesouro 60/30kr (estudante). Construído em 1577 como residência de campo por Christian IV, foi expandido em 1624 e transformado em um castelo renascentista. No local encontra-se a coleção real dinamarquesa de interiores, tapeçarias, retratos e o muito bem guardado tesouro real e as jóias da Coroa. O castelo fica no meio dos jardins, que são os mais antigos da Dinamarca, datados do séc. 17. Bom lugar para descansar ao sol ou fazer um lanche.

Christiansborg Palace Na ilha de Slotsholmer. Em estilo neobarroco, já é a terceira construção neste local, já que as duas anteriores queimaram inteiras. Os estábulos são a única parte remanescente do palácio original. É a casa do Parlamento e sede do Governo nacional, e também serve de escritório do primeiro ministro e da alta corte. Para conhecer as salas reais somente com visitas guiadas (45/35kr para estudantes) diariamente de maio a setembro em dois horários: 11h30 e 13h30 e sáb/dom às 15h30. As ruínas embaixo do castelo são de dois antigos prédios e podem também ser visitadas (de maio a setembro) das 9h30-15h30. Entrada 20/15kr (estudante).

Amalienborg Palace Residência da família real em Copenhague desde 1794, dividido em 4 mansões em estilo rococó, em frente à praça, onde você encontra a estátua de Frederyk V em cima do cavalo. A troca da guarda acontece sempre ao meio-dia. No Christian VII Palace você só pode visitar os quartos em visitas guiadas, que acontecem apenas duas vezes por ano. O museu é aberto e abriga o restante das coleções reais do Rosenborg Palace, aberto de jun/ago das 10h-16h e no resto do ano 11h-16h, exceto segundas. Entrada 35/25kr (estudante).

Compras
A rua Strøget oferece boas oportunidades de compras, desde lojas de roupas até souvenirs (se você tiver dinheiro, óbvio). Mesmo aos mais duros vale a pena dar uma olhada.

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