Quem sou eu

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Sou um simples dentista que desde 2000 viajo pela Europa. Nao me pergunte o porque de so Europa. Fui uma vez, duas e se nao me engano já fui 10 vezes, oque me da certa liberdade para tentar ajudar quem está indo pela primeira vez ou está indo de novo.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

CIAS LOW FARE

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

LUXEMBURGO

Com uma população aproximada de 400 mil habitantes e cerca de 1/3 de sua área coberta de florestas, como na região de Ardennes (Ardenas, em português), Luxemburgo é o menor país-membro da União Européia. Espremido entre Bélgica, Alemanha e França, é um país bucólico e convidativo (principalmente para os apreciadores de vinho), que poucos viajantes de fato conhecem. Muito de sua força de trabalho provém de estrangeiros, cujo grupo mais representativo é composto por portugueses, em torno de 9% da população.


Que País é esse
Nome: Grão-Ducado de Luxemburgo (Luxembourg, inglês e francês; Lezeburg, luxemburguês)
Sistema/forma de governo: Monarquia Parlamentarista
Nacionalidade: Luxemburguesa (Luxemburger, inglês)
Capital: Luxemburgo (Luxembourg, francês; Luxemburg, inglês)
Idioma: Alemão, francês e luxemburguês
Moeda: Euro

Você que colou em...
Geografia
Área: 2.586km² (metade do Distrito Federal).
População: 425.017 habitantes.
Fronteiras: Bélgica (N e O), França (S) e Alemanha (L).
Clima: Inverno e verão amenos.
Relevo: Predominam terras baixas, com o planalto das Ardenas ao norte do país.
Ponto mais alto: Burgplatz, 559m.
Grupos étnicos: Basicamente de origem celta (com a mistura de franceses e alemães), e muitos imigrantes, especialmente portugueses e italianos. Religiões: Católica 97%, Protestante e Judaica 3%.

Economia
A economia foi apoiada por muito tempo na extração de minério de ferro, agora esgotado, e na siderurgia. Luxemburgo tem o setor terciário bastante desenvolvido, especialmente bancos e companhias de seguro. A agricultura ocupa somente 5% da população ativa em áreas familiares, produzindo grãos, batata, uva e frutas.

História
A região fez parte do império de Carlos Magno, no século 9, e, em 963, torna-se um Estado soberano. Em 1312, o conde de Luxemburgo (Henry IV) é eleito imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Por volta de 1510, é dominado pela dinastia dos Habsburgo e no final do século é integrada à Holanda espanhola. Luxemburgo é elevado à categoria de ducado (unido à Holanda) em 1815.

Apesar da posição neutra, é invadido pela Alemanha durante a 1ª e 2ª Guerra Mundial. Em 1948, forma com a Bélgica e Holanda o Benelux. Mais tarde adere à OTAN e à Comunidade Econômica Européia, atual UE. Uma crise em 1991 abala a economia do grão-ducado, levando à liquidação do Banco de Crédito e Comércio Internacional (BCCI).

Para o viajante
Luxemburgo é mais do que a capital do país de mesmo nome. Como país, é dividido em 5 regiões conhecidas pelos seus castelos, como nas vilas de Beaufort, Useldange e Bourscheid. E a natureza exuberante não deixa por menos, com destaque para a região vinícola do vale do rio Mosela e seus refinados vinhos. Tudo é absolutamente perto e em pouco tempo você pode conhecer muito.

Informações
Visto Não é necessário para permanência de até 3 meses.
DDI 00352
Feriados Ano Novo, Páscoa, 1º de maio, Ascensão, 23 de junho (dia nacional), 15 de agosto (Assunção), 1º de novembro (Dia de todos os Santos), Natal.
Horários Os bancos funcionam de seg/sex das 9h-16h e o comércio das 9h-18h. Ambos abrem sábados pela manhã.
Informações Fica em estações e/ou na zona central da cidade, fornecendo mapas, informações gerais e reserva de quartos.
Telefones de emergência Polícia 113, Socorro médico 112.

Língua
O Lëtzebuergesh (luxemburguês) é o idioma oficial, mas pode-se considerar o francês e alemão como "segundas-línguas", sendo faladas pela maioria da população - que certamente não espera que estrangeiros falem o seu lëtzebuergesh. O inglês também é bastante popular e não se surpreenda em ouvir o português.

Dicionário
Veja na França e Alemanha.

Segurança
Não há maiores problemas, aproveite sem stress.

Dinheiro
Moeda O euro substituiu o franco.
Custos Similar ao custo na Bélgica, espere gastar em média 35 euros por dia, comendo relativamente bem.

Comunicação
Telefone As cidades não possuem código de acesso, ligue direto. Para ligar para o Brasil via operadora nacional, 0800-0055.
Correio Selo de carta custa €0,40 e para cartão postal sai por €0,35.
Internet Em cyber cafés na capital. Média de €4,50 a hora.

Viajando
Luxemburgo é uma passagem freqüente entre Bélgica e Alemanha, ou então Paris e o oeste alemão. Trens ligam a capital com destinos internacionais e algumas cidades do interior. O país é minúsculo e as viagens curtíssimas, mas o trecho de Bruxelas à capital impressiona, com o trem passando pelo meio de uma floresta de pinheiros.

O ônibus é a alternativa para se aventurar nas cidades pequenas. Existe um ticket especial válido para todo o território entre o dia da compra até às 8h da manhã do dia seguinte. Custa €4 e comprando 5, para explorar muito mais, sai €16. Uma passagem para viagens curtas (cerca de 1h) custa em média €1.

Acomodação
Apesar de pequeno, Luxemburgo possui mais de 10 albergues HI distribuídos pelo país, sendo metade deles funcionando o ano todo. Em sua maioria dispõem de cozinha e local para prática de esportes.

Comes & Bebes
A comida é influenciada pelas vizinhas Bélgica e Alemanha. Bebida típica é o vinho branco, produzido na região do Mosela (rio Mosel).

Brasileiros
A Embaixada brasileira mais próxima fica na Bélgica. Brasileiros você encontra poucos; mais provável ver portugueses.

Barbadas & Roubadas
Um dia é suficiente para Luxemburgo. Vale uma parada de descanso, especialmente vindo da Bélgica. Se você tiver tempo sobrando, pode relaxar mais em Luxemburgo (capital) e explorar Luxem-burgo (o país), principalmente as regiões do vale do Mosela e Ardennes, ao norte

LUXEMBURGO

Capital do país de mesmo nome, com 79 mil habitantes, é a cidade das pontes.

Luxemburgo está cercada por vales que possuem os nomes dos rios que os cruzam, Pétrusse e Alzette, sendo circundada por um grande muro que no passado serviu de defesa contra os invasores.

Em 1994, a cidade entrou na seleta lista da Unesco, como Patrimônio Mundial.


Informações
Centros de Informação Na estação central de trens, funciona das 9h15-12h30 e das 13h45-18h com mapas e itinerário (grátis) de atrações que podem ser feitas na cidade a pé. Outro posto de CI fica no centro da cidade, Place d'Armes no lado direito do City Palace aberto das 9h-19h, domingos (em alta temporada) das 10h-18h.

Internet Fica na 15, rue du Nord 2229 (fone 22 82 26). Acesso em computadores Mac. Custa €2,50/meia-hora e €5/hora.

Na cidade
A praça Place Guillaume II é considerada o ponto de referência, bem no centro, sendo separada dos bairros por dois grandes vales. Dezenas de pontes fazem a ligação - o centro na verdade é uma curiosa ilha. Existe ainda uma muralha que parece estar segurando a cidade; era uma útil proteção no passado. A estação central fica a 1km do centro com trens para Bruxelas e algumas cidades do interior. Quase tudo pode ser percorrido a pé. Ônibus só para distâncias maiores: albergue - estação.

Acomodação
Auberge de Jeunesse, albergue HI. Rue du Fort Olisy 2. Fone: 226889. E-mail: luxembourg@ youthhostels.lu. Saindo da estação, pegue o ônibus 9 e desça na 2a parada, o albergue fica ao lado da ponte dos trens descendo a lomba. Pode-se caminhar da estação (2,5km) com mapa em mãos. Diária de €15,50 em dormitório, €18 em quarto duplo, €23 em quarto single, com café da manhã incluído. Possui 270 camas. Dispõe de bar, cozinha, lavanderia (€9), sala de TV, ping-pong e quadra externa de basquete. Os chuveiros estão no subsolo e são do tipo quartel. Check-in das 13h30 às 19h e das 19h30 às 23h, check-out das 7h às 10h, lock-out das 10h às 13h30, curfew 2h da madruga.

Comes & Bebes
Nada de muito típico. A opção é comprar no supermercado e cozinhar no albergue, utilizando a cozinha comunitária. Para os que não gostam de pilotar o fogão, existem inúmeros restaurantes (não muito em conta) e fast-food no centro da cidade.

Atrações
Stadhuis (Prefeitura) Fica na Place Guillaume II. Prédio construído entre 1830-38 em estilo neoclássico onde ficava antigamente um convento franciscano. Em frente à prefeitura fica a estátua de William I montando seu cavalo.

Musée National d'Historie et d'Art Marché Aux-Poissons. Aberto 10h-17h. Entrada €4/2,50 (estudante). Conta a história do país e da cidade, através de ruínas, arte moderna local, além de minerais e rochas.

Grand Ducal Palace Rua Um Ale Kiirfech. Construção em estilo renascentista, cujas partes mais antigas datam de 1572. É uma atração tipo "estive-na-frente", uma vez que não é permitida a entrada.

Place de la Constitution (Praça) Por ficar exatamente em uma ponta da muralha que cerca a cidade, tem uma belíssima vista do vale do rio Pétrusse. No meio dela há um monumento de 1923 em homenagem aos soldados que morreram na Primeira Guerra Mundial.

Citadelle Du St. Esprit (Cidadela do Espírito Santo) Na ponta sul da cidade murada. Bom local para relaxar sentado em um banquinho tendo a linda vista dos vales à sua frente, onde os dois rios se encontram.

Bock Casemates e Archeologic Crypts Aberto 10h-17h, custa €2. São 23km de passagens subterrâneas construídas em 1745-46 para defender a cidade.

POLÔNIA

A Polônia é um dos países mais visitados da Europa. Num primeiro momento a informação surpreende, mas compreende-se quando se conhece um pouco mais de sua história, cultura e geografia.

Fronteira de vários países da extinta União Soviética, próximo da Rússia, banhado por um mar (Báltico), e com uma região de montanhas, é um país barato para viajar. Talvez seja o território mais religioso da Europa, com um dos maiores percentuais de católicos do mundo. Com orgulho, abriga uma das cidades mais belas do continente: Cracóvia.

Com vergonha, hospeda o mais infame dos cemitérios, o campo de concentração de Auschwitz/Birkenau.

Não é o assunto favorito dos poloneses, mas poucos países apanharam tanto na 2ª Guerra Mundial - alemães invadindo e destruindo pelo oeste, soviéticos entrando pelo leste. Quase todos os 350 mil judeus que viviam em Varsóvia (aproximadamente 30% da população da cidade) foram dizimados e hoje isto é memória viva.

Entende-se como tempos depois a Polônia fundou o sindicato Solidariedade, em 1980, criando o sindicalismo livre no Leste Europeu e, quase uma década após, iniciou a transição da cortina de ferro a uma economia e mercado, tudo sem derramamento de sangue.


Que País é esse
Nome: República da Polônia (Polska, polonês; Poland, inglês)
Sistema/forma de governo: República Parlamentarista
Nacionalidade: Polonesa (Polish, inglês)
Capital: Varsóvia (Warszawa, polonês; Warsaw, inglês)
Idioma: Polonês (Polish, inglês)
Moeda: Zloty

Você que colou em...
Geografia
Área: 312.685 km² (menor que Goiás).
População: 38,6 milhões de habitantes.
Fronteiras: Mar Báltico (N), província russa de Kaliningrado e Lituânia (NE), Bielorússia, Ucrânia (L), República Tcheca e Eslováquia (S), Alemanha (O).
Clima: Temperado continental, inverno rigoroso e verão ameno com chuvas freqüentes.
Relevo: Planícies (91% do território), região de lagos ao longo do vale do rio Vistula, cadeia montanhosa dos Cárpatos.
Ponto mais alto: Rysy, 2499m.
Grupos étnicos: Poloneses 97,6%, Alemães 1,3%, Ucranianos 0,6%, Bielorussos 0,5%
Religiões: Católica 95% (75% praticante), outras 5%.

Economia
A Polônia é uma das economias de transição do Leste Europeu que mais cresceu nos últimos anos. A privatização de pequenas e médias companhias estatais foi responsável pelo desenvolvimento de quase 2/3 da atividade econômica do país. Por outro lado, a agricultura ainda não é bem desenvolvida, faltando investimentos. Destacam-se as indústrias de ferro e aço, química, bebidas, têxtil e laticínios.

História
A região foi habitada por eslavos no século 1. Em 966, o duque Mieszko, domina a região, sendo o primeiro rei da Polônia. A partir de 1650, o país é invadido pela Suécia e muitos poloneses são mortos. No final do século 18 a Polônia é dividida entre a Rússia, a Prússia e a Áustria. Somente em 1918 torna-se um Estado independente, sofrendo com uma ditadura oito anos mais tarde.

Pouco depois, durante a 2ª Guerra Mundial, é um dos países mais atingidos, quando deixa-se invadir pela Alemanha e posteriormente tornando-se um satélite soviético. Os anos 70 são marcados por greves, inflação e a queda do governo, numa conseqüente crise econômica. Operários em greve, liderados por Lech Walesa, reivindicam a legalização do sindicato livre Solidariedade, que convoca eleições em 1981.

Em dezembro de 1990, Walesa torna-se o primeiro presidente eleito da Polônia. Em plebiscito realizado em 2003, o povo polonês ratificou com 77% a entrada do país na União Européia, ocorrida junto com outros nove países no dia 1º de maio de 2004.

Para o viajante
Apesar da rápida integração ao Capitalismo, ainda é bem mais barato viajar pela Polônia do que por outros países ocidentais. Muitas cidades foram destruídas e reconstruídas: Gdansk, no extremo norte, costeando o Mar Báltico, foi ponto estratégico e uma das que mais sofreu.

Zamosc, no sudeste, em compensação, passou intacta, preservando muitas de suas características originais datadas de 1580 e entrando para o rol de patrimônio cultural pela Unesco, em 1992.

Torún, localizada entre elas, é a terra natal do astrônomo Nicolau Copérnico e uma pedida para quem quer conhecer uma Polônia menos turística. Varsóvia, a capital, centro geográfico, político e cosmopolita do país, sua área antiga é um verdadeiro charme, visita imperdível. De tudo, porém, Cracóvia se destaca.

Cenário do oscarizado filme A Lista de Schindler, é considerada por muitos uma das cidades mais bonitas da Europa, aliando como poucas história com arte, além de ser vizinha do que foi o maior horror testemunhado pela humanidade, Auschwitz. Nem sempre vemos coisas bonitas numa viagem. Isso faz da Polônia um lugar diferente.

Informações
Visto Não é necessário para permanência de até 3 meses.
DDI 0048
Feriados 1º de janeiro, Páscoa, 1º de maio, 3 de maio (Dia da Constituição), Corpus Christi, 15 de agosto (Dia da Assunção), 1º de novembro, 11 novembro (Dia da Independência) e Natal.
Horários Variados, com o comércio podendo abrir a partir entre 7h e 9h e fechar às 18h ou 19h, sábados meio-turno até 14h. Bancos podem ir das 8h às 14h ou 10h às 16h, mas não estranhe se encontrar algum aberto até às 18h.
Informações As maiores cidades como Varsóvia, Cracóvia e Gdansk têm centros de informações com mapas e revistas próprias, muitas, sensatamente, em inglês. Também fazem reservas em hotéis, mas cobrando uma pequena taxa. Costumam estar localizadas nas estações de trem ou próximo a elas.
Telefones de emergência Ambulância 999, Polícia 997 e Bombeiros 998.

Língua
O polonês é totalmente incompreensível para nós, brasileiros, a menos que você saiba alguma língua eslava. Muitos jovens têm uma base de inglês ou alemão, mas, acima dos 40 anos, encontrar alguém que fale outra língua não é fácil. Em hotéis, restaurantes, estações de trem (para ficar em locais turísticos) prepare-se para brincar de mímica - e use a criatividade para sair do lugar.


Dicionário
Você pode precisar muito...

Falo mal mas sou educado
Oi/Tchau - Czesc
Bom dia - Dzien dobry
Boa noite - Dobranoc
Por Favor - Prosze
Obrigado - Dzie kuje
Desculpe/Com licença - Przepraszam

Sobrevivência
Sim - Tak
Não - Nie
Socorro! - Pomocy!
Quanto custa? - Ile to kosztuje?
Onde fica...? - Gdzie jest...?
Caro - Drogi
Barato - Tani

Contando...
Um - Jeden
Dois - Dwa
Três - Trzy
Quatro - Cztery
Cinco - Piec
Seis - Szesc
Sete - Siedem
Oito - Osiem
Nove - Dziewiec
Dez - Dziesiec
Coisas e Lugares
Aeroporto - Lotnisko
Água - Woda
Albergue - Schronisko mlodziezowe
Banheiro - Toalety
Bebida - Napój
Cerveja - Piwo
Correio - Poczta
Estação - Dworzec
Farmácia - Apteka
Hospital - Szpital
Ônibus - Autobus
Pão - Chleb
Praça - Plac
Restaurante - Restauracja
Rua - Ulica (ul.)
Trem - Pociag

A Semana
Segunda - Poniedzialek
Terça - Wtorek
Quarta - Sroda
Quinta - Czwartek
Sexta - Piateq
Sábado - Soboto
Domingo - Niedziela

Segurança
Após a queda do comunismo, a criminalidade aumentou, mas nada em índices alarmantes. Em Varsóvia, deve-se ter maior cautela, especialmente em estações de trem e locais de concentração de pessoas, onde é mais fácil puxarem uma carteira. À noite evite locais desertos e escuros, o que vale especialmente para mulheres desacompanhadas. Atenção também para viagens noturnas nos trens, mantendo sua bagagem à vista.

Dinheiro
Valor de troca US$1 = 3,90zl; €1 = 4,67zl; em junho de 2004.
Moeda Zloty (zl) com notas de 10zl, 20zl, 50zl, 100zl e 200zl e moedas de 1zl, 2zl e 5zl. Centavos ou groszy (gr) com moedas de 1gr, 2gr, 5gr, 10gr, 20gr e 50gr.
Câmbio Casas de câmbio são a melhor opção, especialmente os conhecidos kantor, com vários postos pelo país. A cotação costuma ser boa e sem comissão, mas você pode ter dificuldades para trocar travel-cheques. Outros locais para troca são hotéis e bancos. Se ainda encontrar câmbio negro, resquício soviético, ignore - é literalmente roubada.
Custos Albergues custam de US$5 a US$15 e uma refeição em restaurante sai por US$4 em média. Lanches são ainda mais baratos e custam menos de US$1. Procure por restaurantes simples, é onde você pode fazer a festa. Considere uma estimativa de gasto na Polônia, com economia, em torno de US$15 a US$20, bastante baixo para os padrões europeus.

Comunicação
Telefone Você encontra telefones públicos nos correios e nas estações. Além de escassos, freqüentemente estão estragados. Os mais antigos funcionam com fichas (estilo às nossas antigas fichinhas telefônicas), que existem nos chamados tamanho A (ligações locais) e C (ligações para longas distância). Telefones novos funcionam apenas com cartão, créditos de 25, 50 e 100. Ligação a cobrar, disque 00-800-55-111-00.
Correio Selo de carta ao Brasil 1,40zl e para cartão postal 1zl.
Internet Encontrado em cyber cafés nas cidades.

Viajando
Viajar pela Polônia é bastante barato. Existem passes de trem disponíveis no país, mas só valem a pena se você for percorrer muito - muito mesmo. Para ter uma idéia, o Polrailpass (vendido somente para estrangeiros) custa de US$98 (8 dias, 2ª classe) até US$245 (1 mês, 1ª classe) e o Polrailpass Junior, para menores de 26 anos de idade, de US$69 (8 dias, 2ª classe) até US$171 (1 mês, 1ª classe), com possibilidades também para 15 e 21 dias.

Já uma passagem avulsa de Varsóvia para Cracóvia, atravessando mais da metade do país, sai por 63zl, ou pouco mais de US$15. Definitivamente baratos, mas não confortáveis nem excessivamente limpos (ora, não se pode ter tudo!).

E aproveite uma diferenciada paisagem do Leste Europeu, com muitas plantações e cidadezinhas que parecem perdidas no meio do nada.

Ônibus é a opção mais em conta para longas viagens internacionais. Eurolines opera trechos como Paris-Varsóvia (um dia de viagem) com certo conforto e descontos para retorno, estudantes ou menores de 26.

Acomodação
Existem albergues (schronisko mlodziezowe) nas principais cidades, e apenas os filiados ao HI. Geralmente são prédios antigos e nem sempre bem cuidados, mas num preço bem acessível (US$5 a US$10). Por um pouco mais, você pode conseguir um quarto para duas pessoas. Geralmente o café da manhã não está incluído e o curfew ocorre às 23h/24h.

Hotéis podem não ser caros, mas é legal observar suas instalações antes de pegar um quarto. A tradicional acomodação em casa de família, típica do Leste Europeu, é conseguida junto a agências especializadas, mas não deve custar menos que 2 ou 3 vezes o preço do albergues. Informe-se nos CIs.

Comes & Bebes
Coma bem na Polônia, aproveite a rara combinação de preço e qualidade. Restauracja ou kawiarnia são restaurantes e cafés, atendidos por garçons com toda a mordomia que de vez em quando a gente gosta.

Uma ótima pedida é o bar mleczny, ou milk bar, com preços bastante em conta (veja em Barbadas & Roubadas). Comidas típicas: Bigos, chucrute, normalmente acompanhado de costela de porco ou salsicha e o Pierogi, algo parecido com nhoque ou ravióli recheado de queijo e servido com molho, cebolas, bacon ou qualquer mistura maluca que pode incluir até xaropes doces.

Sopas também são bastante populares. E, após viajar por tantos países onde a bebida tradicional é a cerveja, na Polônia o drink é a vodka - que você pode achar em diversos sabores. Bom em dias frios.

Brasileiros
Embaixada
Poselska 11. Saska Kepa - Varsóvia
Fone: 6174800
email: polbrem@polbrem.it.pl

Consulado Honorário do Brasil
Jakuba 19- Cracóvia
Fone: 2692905

Varig
Varsóvia - (22) 429889

Barbadas & Roubadas
Após economizar na comida por toda a Europa Ocidental (vai dizer que não?), eis o lugar para você fazer a festa. Mleczny, ou milk bar, são os restaurantes típicos do proletário polonês, onde você divide a mesa num lugar de instalações simples, bom rango e preços maravilhosos. Normalmente o cardápio está exposto na parede, o que, números à parte, você não vai entender nada. Na dúvida, peça tudo!

Apesar de não ser mais a capital do país, Cracóvia continua sendo uma das cidades mais encantadoras da Polônia e deve estar em seu roteiro. Em suas proximidades, bem mais salgado que Wieliczka (que pode ser uma roubada, veja mais adiante), Auschwitz e Birkenau devem ser visitados, ainda que, como todo ser humano em seu juízo normal, você não vai gostar do que vai ver.

CRACÓVIA
Ao sul, Cracóvia (Kraków, em polonês e inglês), terceira maior cidade com 850 mil habitantes, foi a primeira capital da Polônia, de 1040 a 1596.

É o mais rico complexo de monumentos históricos do país. Entre as grandes cidades polonesas, é uma das que foi menos destruída na 2ª Guerra (graças à intervenção soviética contra os alemães), o que pode ser conferido em sua arquitetura antiga.

O seu centro histórico leva os visitantes a viajar no tempo, e com muita justiça entrou para a lista de Patrimônio Histórico da Humanidade da Unesco.

Outra construção tombada como patrimônio é bem menos orgulhosa à humanidade e se encontra na vizinha cidade de Oswiecim, onde se escreveria uma das páginas mais negras da história da civilização.

Informações
Código de acesso 012

Centros de Informação Fica na ul. Pawia 8. Ao lado do hotel Polonia. Aberto de seg/sex 8h-18h, sábados 9h-13h, fechado domingos. Saindo da estação pegue à esquerda e depois à direita em frente à rodoviária, atravesse as banquinhas do mercado aberto e você estará em frente ao hotel Polonia.

Oferece mapa da cidade gratuito com atrações, reserva hotéis e fornece a revista What, Where, When Kraków com principais informações da cidade e mapa. Para quem quer mais detalhes, vende-se o guia Kraków in your pocket por 5zl. Ainda no CI, informações sobre a mina de sal Wieliczka e o campo de concentração de Auschwitz.

Internet C@fe internet, Batorego 20, aberto das 11h-23h, 5zl/hora. Nandu, ul Wislna 6, das 8h-24h, 4zl/hora.

Na cidade
Orientação
Cracóvia é banhada pelo rio Vistula (com o castelo de Wawel na sua margem), e suas principais atrações concentram-se na grande área formada pela cidade antiga, em volta da Rynek Glówny, a praça central.

Chegando e saindo
A viagem entre Cracóvia e Varsóvia pode levar, conforme o trem, de 2h30 a 5 horas. A estação de trem Kraków Glówny, fica a 10 minutos a pé da praça central Rynek Glówny. Ao lado da estação fica a rodoviária e é onde você pega o ônibus 208 para ir até o aeroporto, a 18km de distância.

Circulando
Transporte público funciona das 5h às 23h. Uma passagem simples custa 2,20zl, e para o dia todo 9zl, podendo ser comprada com o motorista. Para quem é pego sem ticket, multa de 50zl. Mas o melhor meio é mesmo a pé, pois a maioria das atrações fica no centro antigo, não muito longe da praça central.

Comes & Bebes
Na praça central há várias opções de restaurantes com mesas ao ar livre, onde você pode comer por 20/30zl (ou mais é claro), com muitos turistas. Restaurantes mais populares (e talvez mais poloneses) custam a a partir de 5zl ou 10zl, dentre eles: Grill Café. ul. Stolarska 8/10, aberto até tarde na noite, cardápio variado de comidas típicas; Pod Temida. ul. Grodzka 43, fecha 20h, pequeno local que serve comida polonesa por um preço bem em conta; Bar Grodzki. ul. Grodzka 47, fecha ainda mais cedo, às 19h, onde se escolhe pelo cardápio da parede sem gastar mais de 12zl por um prato com salada e suco.

Atrações
O marco da cidade e seu ponto de referência é a praça Rynek Glówny, com o mercado e a Mariacki Cathedral com suas torres gêmeas ao lado. Da praça, você pode passar pela chamada rota real (Royal Route) que vai até o castelo Wawel. Também é possível visitar o bairro Kazimierz que era o antigo gueto judeu da cidade, mostrado no filme A Lista de Schindler.

Rynek Glówny É a praça central cuja principal atração é o mercado (Cloth Hall) que foi construído nos séculos 13 e 14 em estilo gótico, e reformado em estilo renascentista depois de um incêndio no século 16. Abriga hoje em seu interior banquinhas de artigos típicos e souvenirs. Na parte de cima do mercado fica a Galeria de Arte Polonesa, com entrada em frente às torres gêmeas. Abre de ter/dom 10h-15h30, quintas 10h-18h, fechando segundas. Entrada 5/2,50zl (estudante), domingos é gratuito. A galeria constitui-se de pinturas e esculturas polonesas do séc. 19.

Torre da Prefeitura (Town Hall Tower) Ao lado do mercado. É o que sobrou da prefeitura ali existente no séc. 15. O topo oferece uma boa vista e você pode subir, de seg/sex 10-17h e sáb/dom 10h-16h por 3/2zl (estudante).

Mariacki Cathedral (St. Mary's Church) Em frente ao mercado, aberta diariamente 11h30-18h e domingos das 14h-18h. Entrada 3/1,50zl (estudante) para ver o altar. Torres gêmeas com 6 capelas internas destacando o altar de madeira construído no séc. 14 e que levou 14 anos para ficar completamente pronto, com cenas da Bíblia e seus painéis que podem ser abertos como janelas. Pode-se subir os 239 degraus da torre por 5zl e lá de cima escutar o toque do trompeteiro que acontece a cada hora.

Pomnik Grunwaldzki (Grunwald Monument) Mais para o lado da estação, na ul. Warszawska fica este monumento construído em 1910 para comemorar o aniversário de uma vitória polonesa em Grunwald. Sentado no cavalo está o rei Wadislavs Jagiello segurando a sua espada.

Barbakan Perto do monumento fica a fortaleza que servia como defesa da cidade, construída em 1498 com paredes de 3 metros de espessura e 7 torres de vigia.

Brama Florianska (Florian's Gate) Parte do muro que protegia Cracóvia em épocas passadas; hoje em dia você ainda pode passar por debaixo deste portão. À mostra, uma grande variedade de obras e pinturas de artistas locais.

Kosciol sw. Piotra i Pawla (Church of St. Peter and St. Paul) Entre a praça e o castelo na ul. Grodzka 54. Igreja concluída em 1616 pelos jesuítas, é a primeira em estilo barroco de Cracóvia. Em frente, esculturas dos 12 apóstolos datadas do séc. 18.

Wawel
É o complexo localizado em cima de um morro no final da ul. Grodzka, onde os chamarizes são o castelo e a catedral, além de outras atrações e museus. A entrada nos jardins é gratuita e fica aberto de maio/set 6h-20h e de out/abr 6h-17h.

Wawel Castle A história do castelo se confunde com a da civilização ocidental. Há indícios de povoamento datados de antes de Cristo. No séc. 10 era o trono dos reis da Polônia. Entre os séc. 14 e 16 foi um dos mais importantes centros políticos e culturais europeus. Pode-se visitar (entre 9h-17h, com desconto para estudante) o Royal Chambers (12/10zl) com exposição dos quartos do séc. 16 e 17 além de tapeçaria flamenga e móveis italianos; Crown Treasury and Armoury (10/6zl) com exposição de tesouros, insígnias e decorações dos reis da Polônia, datados do séc. 3 ao 18, e armas do séc. 15 ao 18; Oriental Art (5/3zl) com exibição de trabalhos artísticos manuais com destaque para os trabalhos turcos do séc. 17; Lost Wawel (5/3zl) as partes mais antigas do castelo, onde foram feitas escavações e descobertas de objetos arqueológicos e de decoração e Dragon's Den (3zl) uma caverna jurássica que segundo a lenda foi habitada por um dragão.

Wawel Cathedral Aberta das 9h-14h30, entrada 8/4zl (estudante). Catedral onde foi realizada a coroação de monarcas poloneses. Mesclando os estilos gótico e romanesco, exibe vários trabalhos de artistas italianos. Destaque para as capelas Holy Cross com a tumba de Casimir Jagiellon e a Sigismund com o seu mausoléu. Também na catedral pode-se visitar Royal Tombs com as tumbas de vários heróis e figuras importantes da história polonesa. The Bell Sigismund (abre das 9h-17h, domingos 12h30-17h) é o mais famoso sino do país, pesa 10 toneladas e pode ser escutado a mais de 10km de distância. A Cathedral Museum (6zl/3zl) expõe tesouros, pinturas e objetos da catedral.

Kazimierz
Bairro onde ficava antigamente o gueto da comunidade judaica. Fundado em 1335, os judeus só iriam morar lá em 1494, quando foram expulsos do centro da cidade por ordem da Corte.

Synagoga Izaaka (Isaac Synagogue). Ul. Kupa 18. Aberta diariamente exceto sábados e feriados judaicos das 9h-19h. Entrada 6zl. Exposição de filme e fotos mostrando os abusos que os judeus sofreram durante a Guerra.

Stara Synagoga (Old Synagogue) Ul. Szeroka 24. Abre de qua/dom 9h-16h, sextas 11h-18h, fechada segundas e terças (fecha nos primeiros sab/dom de cada mês) Entrada 4/2zl, gratuito sábados. Construída em estilo gótico no séc. 15 é a mais antiga sinagoga da Polônia. Em seu interior, exposição da história e tradições judaicas que resistiram à ocupação nazista.

Remuh Synagogue and Cemetary Ul. Szeroka 16. Aberto de seg/sex 9h-16h. É a sinagoga mais freqüentada da cidade e o seu cemitério, de 1533, é um dos únicos em toda a Europa que permaneceu intacto após a Guerra.

Uma curiosidade é a fábrica de Oscar Schindler na rua Lipowa número 4 que foi imortalizada no filme de Steven Spielberg. Quem quer se aprofundar na temática judaica pode visitar a livraria Jarden, com vários livros em inglês sobre o assunto, que também organiza visitas guiadas no gueto e em Auschwitz (fone: 4217166).

Museus
Collegium Maius Na ul. Jagiellonska 15. Aberto de seg/sex 11h-14h30, sábados 11h-13h30. Entrada 8/5zl (estudante), gratuito sábados. O prédio universitário mais antigo da Polônia. Exibe 3 coleções: artefatos e mobília antiga, pinturas estrangeiras e objetos científicos. Esta universidade foi fundada em 1364, sendo uma das mais antigas da Europa, tendo entre seus alunos (em 1492) Nicolau Copérnico. A ele foi reservada uma sala especial com seus instrumentos e anotações.

Czartoryski Museum Na ul. Sw. Jana 19. Abre de ter/qui 9h-15h30h, sábados e domingos 10h-16h30, fechado segundas. Entrada 5/2,50zl (estudante), gratuito domingos. Coleção de pinturas, incluindo um quadro de Leonardo Da Vinci, além de roupas, armas, tapeçaria e uma grande exibição de artefatos etruscos, gregos, romanos e egípcios. Um porém: quase tudo está explicado apenas em polonês.

Gmach Glówny (National Museum). Na al. 3 Maja 1. Abre de ter/dom 10h-15h30, quartas 10h-18h, fechado segundas. Entrada 7/4zl (estudante), gratuito domingos. São 3 galerias: artes polonesas do séc. 20; armas e uniformes e trabalhos de arte.

Compras
Para souvenirs e presentes, o melhor local é mesmo dentro do mercado na praça central de Cracóvia.

Arredores
Mina de Sal em Wieliczka, 10km a leste de Cracóvia, miniônibus (2zl) partem da frente da estação de Cracóvia a cada 15 minutos em direção a mina. Abre de abr/out das 7h30-13h45 e 14h15-19h30 e nov/mar das 8h-16h. Entrada 34/20zl (estudante), se quiser tirar foto ou filmar, paga mais 9zl. A mina só pode ser visitada com guias; em inglês sai às 10h, 11h, 12h30, 13h45, 15h. Você começa descendo 378 degraus de uma longa escada, onde, embaixo, vai encontrar diversas esculturas feitas em sal. A grande atração é uma capela instalada com altar e tudo mais totalmente feito de sal. O tour leva de 2 a 3 horas e o grande problema é que não há como fazê-lo independente, em seu próprio ritmo. Se pegar um guia em polonês, ou mesmo não entender inglês, o programa pode parecer interminável.

Tatra Mountains, na fronteira da Polônia com a Eslováquia e duas horas ao sul de Cracóvia está o Tatra Parque Nacional. Para aqueles que querem relaxar e encontrar a natureza intocável o parque é uma boa pedida. Destaque para a montanha Rysy, a mais alta da Polônia, além de outras belas paisagens e vilas pitorescas. É bom ir a Zakopane que fica a 15min das montanhas e serve como base para os visitantes.

AUSCHWITZ

É o nome mais conhecido (em alemão) da cidade 70km a oeste de Cracóvia, que os poloneses preferem chamar por seu nome original, Oswiecim.

O maior campo de concentração nazista que você encontra lá são na verdade dois, separados a uma distância de 2,5km.

Chegando e saindo
Para chegar em Oswiecim, ônibus partem da rodoviária de Cracóvia às 9h, 14h30 e 15h15 e a passagem sai 10 zl para ir e o mesmo valor para voltar, levando em torno de 90 minutos; o final da linha é bem perto do campo. A entrada de ambos é gratuita; reserve um bom tempo para a visita e vá emocionalmente preparado. O campo de Auschwitz propriamente funciona como um museu e o de Birkenau (ou Auschwitz II) é uma espécie de grande memorial. Ambos são imperdíveis.

Auschwitz
Ali foram mortos entre 1,5 e 2 milhões de pessoas de 27 nacionalidades diferentes, 90% judeus. Construído em 1940 com a finalidade inicial de abrigar presos políticos poloneses, logo virou um verdadeiro campo de extermínio.

Atualmente, junto com Birkenau, é um museu a céu aberto para que realmente não se esqueça deste passado hediondo. O museu abre das 8h-19h (01/jun-31/ago); 8h-18h (01/maio-31/maio e 01/set-30/set); 8h-17h (01/abr-30/abr e 01/out-31/out), 8h-16h (01/mar-30/mar e 01/nov-15/dez), 8h-15h (15/dez-28/fev).

Já na entrada, uma grande mentira: Arbeit Macht Frei ("O Trabalho Liberta"). Observe como funcionava a máquina de extermínio alemã. Nas barracas, exposições organizadas pelos países envolvidos sobre o terror que ali se sucedeu.

A câmara de gás está lá e ainda tem cheiro de morte. Alguns prédios mostram como era a vida diária dos presos, como eles dormiam em travesseiros e colchões feitos com cabelos dos que eram mortos, além de uma infinidade de sapatos, malas e artigos pessoais ainda conservados.

O salão com tranças de mulheres é absurdo. Você pode assistir a um filme de 15 minutos (3zl) que mostra a chegada do exército ao local em 1945.

Birkenau
Também conhecido como Auschwitz II, era uma extensão de Auschwitz, situado a 2,5km do mesmo. O pórtico de entrada dos trens é uma imagem marcante, assim como todo o local.

O campo podia abrigar 200 mil presos ao mesmo tempo, onde havia 300 barracas e 4 grandes câmaras de gás. Muito disso foi destruído, mas sua assombrosa imensidão dá para imaginar o horror que era.

Caminhando, você encontra o monumento aos mortos e o lago onde milhares de cinzas vindas dos crematórios eram despejadas. Triste, mas deve ser visitado.


VARSÓVIA

Capital do país com 1,7 milhão de habitantes, Varsóvia (Warszawa, polonês; Warsaw, inglês) é o centro cosmopolita da Polônia.

Mescla muito do contemporâneo de um país que dá sinais de entrada ao mundo capitalista com traços de uma nação que experimentou as agruras do comunismo. Alheio a questões políticas, o maior encanto de Varsóvia é sua cidade antiga.

Chamada de Stare Miasto ou Old Town, a área foi parcialmente destruída durante a 2ª Guerra e cuidadosamente reconstruída após, sendo o grande atrativo turístico.

Quando se viaja a cidades ou países como este, no entanto, a experiência de um viajante não se resume em visitar apenas lugares bonitos, alegres e coloridos.

Prédios modernos e propagandas de neon a largas avenidas e imensos blocos de edifícios mais-do-que-feios são parte de uma história recente e o presente de uma transição sócio-ideológico que você, ali, naquele momento, está testemunhando. Usufrua o melhor que você tem: seu senso de observação.

Informações
Código de acesso 022

Centros de Informação Na estação central de trem, no grande hall (Hala Glowna). Aberto 8h-20h e fins de semana 9h-19h, é parada obrigatória. Fornece mapas da cidade, reserva hotéis e dispõe gratuitamente da utilíssima revista What, Where, When Warszawa, em inglês com as principais informações da cidade e mapa.

Indispensáveis, e também gratuitos, são os pequenos livros azuis Warsaw - Tourist Information, com mapa detalhado e descrição das atrações, e Transport Miejski com mapa de todos os meios de transporte. E se você ainda quiser mais, existe o guia mensal Insider que custa 6zl onde consta toda a programação da cidade.

Outros escritórios de informações turísticas ficam na Plac Powstanców Warszawy 2, no aeroporto e no Museu Histórico de Varsóvia, na praça da cidade antiga de Stare Miasto.

Internet Cyber café Casablanca, na Krakowskie Przdmiéscie 4/6, custando 6zl/30min e 12zl/1h, aberto 9h-01h, domingos 10h-24h. Multimedia Room, 62 Wspolna st room 164, 5zl/h, das 10h-20h.

Na cidade
Orientação
Varsóvia é cruzada pelo rio Wisla e a maior parte da cidade está à sua margem oeste, incluindo a cidade antiga e a principal estação de trem. Ao lado dela, está o prédio do Muzeum Techniki (Palace of Culture and Science), chamado antigamente de Joseph Stalin Palace com uma grande estrela vermelha pendurada. Com características típicas da arquitetura soviética, o prédio foi "dado de presente" pelos russos aos "trabalhadores de Varsóvia" e é um ponto de referência com seus 30 andares e 234 metros, sendo o mais alto prédio do país e visível de várias partes da cidade.

De lá, você pode ir a pé até a Stare Miasto, outro referencial. Caminhe, mas em algum momento em Varsóvia você vai ter que pegar algum dos transportes públicos. No melhor estilo comunista, a cidade é composta por ruas largas e quarteirões enormes e as distâncias se tornam quase infindáveis.

Chegando e saindo
O aeroporto de Varsóvia é o Okecie, a 10km do centro, para vôos nacionais e internacionais. A estação central da capital polonesa é a Warszawa Centralna. Cuidado para não descer nas duas outras, afastadas a leste e oeste da cidade. Da central, dependendo para onde vai (albergue ou Stare Miasto), você até pode ir caminhando, mas prepare-se para longas quadras. Existem 2 terminais de ônibus: Dworzec PKS Stadion e Dworzec Centralny PKS para viagens nacionais.

Circulando
Metrô, ônibus e tram. Uma viagem em qualquer um destes meios custa 2,40zl e 1,20zl para estudantes menores de 26 (apresentando a carteira). Talvez mais interessante é o ticket para o dia inteiro, custando 9,60zl e 4,8zl para estudantes. Para quem vai ficar mais tempo, há a opção do passe semanal 32zl/16zl (estudante). Se estiver com bagagem, é preciso comprar uma passagem adicional. Os bilhetes são adquiridos em quiosques na rua. Para não se perder, ande com o livrinho azul Transport Miejski. Os transportes funcionam em geral até às 23h.



Comes & Bebes
Não é difícil achar um restaurante na cidade e os preços são bem convidativos. Como dito, Mleczny ou Milk bar são a grande barbada para comer bem e barato. Se você estiver no albergue Schronisko Mlodziezowe, bem próximo há o bom Bar Mleczny Familijny na ul. Nowy Swiat 39. Na mesma rua nº 5, há o Szwajcarrsk e no sentido oposto, na ul. Krakowskie Przedmiéscie 20, encontra-se o Uniwersytecki.

Nas redondezas da Stare Miasto, há uma ótima opção de comida polonesa e judaica, no Restauracja pod Samsonem, ul. Freta 3/5. Varsóvia é próspera em bons e baratos restaurantes, descubra alguns.

Atrações
Existem 3 principais atrações em Varsóvia: Stare Miasto com sua praça e ruazinhas típicas dos séculos 13 e 14; Lazienski Park com algumas atrações arquitetônicas e o parque Wilanów e o seu castelo. Você pode seguir a chamada rota real (Royal Route) que vai da primeira a última citada, com uma grande variedade de prédios históricos e igrejas em seu percurso.

Fique atento que muitas atrações fecham em determinado dia da semana (geralmente segundas) e também oferecem entrada gratuita em algum outro dia, além de meia-entrada para estudantes.

Stare Miasto (Old Town ou Cidade Velha)
Da estação, pegue o ônibus 175. A praça Rynek Starego Miasta é o coração do centro antigo, com suas fachadas barrocas e renascentistas. Até 1785 havia um local para execuções públicas ao lado da prefeitura. Foi centro político, administrativo e cultural até o começo do séc. 19. Pinturas e peças de artesanato são vendidos por ali, e tudo é pechinchável. A grande coluna que se estende exibe a estátua do rei Sigismund III, o cara que transferiu a capital de Cracóvia para Varsóvia.

Barbakan Subindo a rua Nowomiejska chega-se no final do centro antigo e no que sobrou desta fortificação medieval do séc. 16 que protegia a cidade das invasões.

Katedra Sw. Jana (St John´s Cathedral) Na ul. Swietojanska fica esta catedral que é o mais antigo exemplo de arquitetura gótica da cidade, datada do séc.14. Aqui se deu a coroação dos últimos reis da Polônia, além de outros acontecimentos importantes da história do país. Entrada franca.

Muzeum Historyczne miasta Warszawy (Historical Museum of Warsaw) Na praça central no número 42, aberto ter/qui 11h-18h, quartas e sextas 10h-15h30, sábados e domingos 10h30-16h30, fechado segundas. Entrada 5/2,50zl (estudante). Relata a história e o desenvolvimento de Varsóvia do séc. 8 até hoje. Ao meio-dia você pode assistir a um filme (em inglês) sobre a destruição da cidade durante a Segunda Guerra.

Zamek Królewski (Royal Castle) Junto a Stare Miasto. Aberto de ter/sáb 10h-16h, domingos das 11h-16h. Custa 15/8zl (estudante), domingos entrada grátis. O castelo já foi residência da familia real polonesa; hoje abriga exposições permanentes (abertas até 16h).

Nowe Miasto (New Town/ Cidade Nova)
Subindo do Barbakan pela rua Freta chega-se na praça de Nowe Miasto, que foi criada separadamente da Stare Miasto no séc. 15 com seus prédios históricos e igrejas barrocas.

Marie Sklodowska Curie Museum Na ul. Freta 16, aberto de ter/sáb 10h-16h e domingos 10h-14h (fechado segundas). Entrada 8/3zl (estudante). Exposição (em polonês) sobre os trabalhos da cientista que ganhou o prêmio Nobel de Física em 1903. Dentre suas descobertas estão os elementos radium e polonium, bem como estudos na área da radioatividade.

Royal Route (Rota Real)
É um caminho de aproximadamente 4km, saindo do Palácio Real até o Palácio Lazienki.

Kosciol Akademicki Sw. Anny (St. Ann´s Church) Saindo do Royal Castle e descendo pela Royal Route, na ul. Krakowskie Przedmiescie, fica esta bela igreja com seu altar rococó e afrescos. Aberto de seg/sab 10-18h e domingo das 14-18h.

Tumba do Soldado Desconhecido (Tomb of the Unknown Soldier) Em frente à ul. Królewska. Monumento onde acontece a cerimônia da troca da guarda ao meio-dia dos domingos.

Panstwowe Muzeum Etnograficzne (Ethnographic Museum) Ul. Kreditowa 1. Abre de ter/sex 9h-16h, quartas 11h-18h, sábados e domingos 10h-17h (fechado segundas). Entrada 4zl. O museu etnográfico tem roupas tradicionais polonesas, além de trabalhos de arte e algumas exposições temporárias.

Church of the Holy Cross Na ul. Krakowskie Przedmiescie, em frente à universidade. Nesta igreja acredita-se estar guardado o coração de Chopin.

Muzeum Narodowe (National Museum). Na Jerozolimskie 3. Abre de ter/sex 10h-16h, quintas 12h-17h, sábados e domingos 10h-16h (fechado segundas). Entrada 11/6zl (estudante) para as exposições permanentes 15/8zl para as temporárias. Entrada gratuita nos sábados. Maior e mais antigo museu da Polônia, apresenta exposições temporárias e uma galeria permanente que abrange da arte medieval a pinturas de artistas poloneses e estrangeiros.

Lazienki Królewskie (Lazienki Park)
No centro da cidade, é onde está o palácio real de verão, além de outros prédios e construções imitando pequenos templos. O Palac Na Wodzie (Palace on the Water) fica no meio da água e é conectado por pequenas pontes em forma de galerias com colunas. Foi construído entre 1772 e 1793, sendo a residência de verão do último rei polonês, Stanislaw August Poniatowski, deposto pelo Exército russo no final do séc. 18. Dê uma volta pelo parque e confira obras como o Chopin Monument de 1926, onde concertos são tocados em certas datas. Ao lado do parque, está o Botanical Garden.

Chopin Museum Na ul. Okdnik 1. Aberto de seg/sex 10h-17h, quintas 12h-18h, sáb/domingos 10h-14h (fechado terças). Entrada 5/3zl (estudante). Exposição sobre a vida do compositor.

Wilanów
Outro parque com outra residência real de verão, esta é do séc. 17 e pertenceu ao rei Jan III Sobieski. Para chegar, pegue ônibus 165 em frente à estação e desça no final da linha. O Wilanów Palace abre das 9h30-14h30, fechado terças, custa 18/9zl (estudante), quintas entrada grátis. Visite o palácio e suas acomodações, destacando a sala de jantar com suas obras e esculturas, além da coleção de retratos da nobreza e galerias de pintura.

Nos arredores, há o Wilanów Park, jardim barroco situado atrás do castelo, aberto das 9h30-21h. Entrada 4/2,5zl (estudante), também gratuito nas quintas. Veja também os jardins inglês e chinês.

Arredores
Zelazowa Wola A 54km de Varsóvia. Vilarejo onde nasceu Fryderyk Chopin, em 1810. Você chega lá com os ônibus PKS que saem da estação Warszawa Zachodnia 3 vezes ao dia. Aberta das 10h-16h (até 17h30 de maio/out).Entrada 8zl. Concertos de piano acontecem às 11h e 15h, e também recitais aos domingos no verão. A casa possui mobília antiga reconstruindo o modelo da época.

Jewish Ghetto Área dos distritos de Mirów e Muranów, que durante a Segunda Guerra Mundial foi habitada por 400 mil judeus.

Compras
Entre a estação de trem e a do metrô Centrum, na Jerozolimskie você encontra um mercado aberto, onde é possível comprar de roupas a eletrônicos, sempre podendo barganhar.

HUNGRIA

Ostentando uma das mais belas capitais européias, a Hungria alia a tradição de quem há pouco era um dos satélites da Rússia com uma economia e uma sociedade que dão passos a uma sutil integração ocidental. A pacificidade de seu povo não transparece muito do pioneirismo característico do país.

Mesmo sob a bandeira soviética foi a nação do Leste que mais usufruiu de liberdade, incluindo reformas econômicas que antecederam a Perestroika de Mikhail Gorbatchov.

Muitos habitantes da extinta Alemanha Oriental, que sequer fazia fronteira, escaparam para o Ocidente via território húngaro. Ainda na vanguarda dos fatos, vem a ser uma das primeiras nações a indenizar a minoria de judeus do país sobreviventes ao Holocausto, assumindo sua responsabilidade junto ao regime nazista da Segunda Guerra.

O clássico e o antigo, porém, são facilmente admirados nas ruas, calçadas e pontes de cidades como Budapeste - aliás Buda e Peste.


Que País é esse
Nome: República da Hungria (Magyarország, húngaro; Hungary, inglês)
Sistema/forma de governo: República Parlamentarista
Nacionalidade: Húngara (Hungarian, inglês)
Capital: Budapeste (Budapest, inglês e húngaro)
Idioma: Húngaro (magyar, húngaro; hungarian, inglês)
Moeda: Forint

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Geografia
Área: 93,030km² (menor que o estado de Santa Catarina).
População: 10,2 milhões de habitantes.
Fronteiras: Eslováquia (N), Iugoslávia/Croácia (S), Romênia/Ucrânia (L), Áustria/Eslovênia (O).
Clima: Distante do oceano, o clima é temperado continental, com um inverno frio e nebuloso e um verão quente.
Relevo: Situa-se entre os Alpes e os Cárpatos, cortado pelo rio Danúbio. Predomina o terreno plano com montanhas baixas na fronteira com a Eslováquia.
Ponto mais alto: Kekes, com 1014m.
Grupos étnicos: Húngaros 89,9%, ciganos 4%, alemães 2,6%, sérvios 2%, eslovacos e romenos 1,3%.
Religiões: Católica 67,5%, Calvinista 20%, Luterana 5%, ateus e outras 7,5%.

Economia
A agricultura é favorável no país, beneficiada pela irrigação dos rios Danúbio e Tisza. O cultivo de cereais é praticado em sistema de cooperativas, além da produção de uvas. A indústria ocupa cerca de 40% da população ativa, destacando-se a metalurgia, química e alimentícia. Em março de 1995, a Hungria consolidou um programa de estabilização, apresentando considerável crescimento econômico e queda da inflação.

História
Descendentes da tribo dos Magiares criam um reino na região, expulsam os eslavos e os germânicos. O rei Estêvão I converte seu povo ao Cristianismo no século 10. Grande parte do território é ocupado pelos turcos-otomanos em 1526, e são expulsos quando o país é integrado ao império dos Habsburgo.

É dividida em decorrência da derrota na 1a Guerra Mundial e sofre com a instabilidade e um regime comunista que dura só 4 meses. A monarquia volta em 1920. Aliada à Alemanha na 2ª Guerra Mundial, o regime nazista é instaurado no país.

Mais tarde a URSS ocupa a Hungria e a transforma em satélite soviético, oficializando o socialismo em 1949. Em outubro de 1956, um novo governo decreta a neutralidade da Hungria, extingue a censura, abre as fronteiras e retira o país do Pacto de Varsóvia. Um mês mais tarde os russos invadem e derrubam o governo. No fim da década de 80, antes da queda oficial da Cortina de Ferro, uma marcha em Budapeste e grandes manifestações aceleram o processo de democratização.

As eleições de 1990 levam a oposição ao poder. Começam as privatizações e a retirada das tropas soviéticas. A mudança para o capitalismo repercute quatro anos mais tarde, com a vitória do Partido Socialista dos ex-comunistas.

Depois de dez anos aprendendo a ser capitalista, a Hungria, apoiada pela maioria de sua população (84% votaram a favor da integração em abril de 2003), se incorpora em maio de 2004 à União Européia, junto com outros nove países.

Para o viajante
Fazendo fronteira com 7 países, pode-se entrar na Hungria por 22 linhas de trens ou 55 rodovias. Budapeste, a poucas horas de Viena, centraliza as atenções. Aproximadamente 20% da população do país vive lá. No entanto é fácil conhecer o interior - as passagens são baratas e as distâncias não muito grandes. O rio Danúbio, vindo da Áustria, segue seu fluxo cruzando o país de norte a sul, incluindo a capital.

Informações
Visto Brasileiros não necessitam de visto para permanência de até 3 meses.
DDI 0036
Feriados 1° de janeiro, 15 de março (Dia da Revolução), Páscoa, 1° de maio, 20 de agosto (Dia da Constituição), 23 de outubro (Dia da República), Natal.
Horários Bancos abrem de seg/qui das 8h-14h/15h, sextas até 13h. As lojas funcionam das 10h-18h/19h, sábados até 13h. Algumas podem abrir desde às 7h e outras também nos domingos.
Informações Tourinform são os escritórios de informação turística na Hungria, geralmente funcionando das 9h-19h em dias de semana e até 16h sáb/dom. Em Budapeste fica o escritório central do país com informações sobre todas as suas regiões.
Telefones de emergência Polícia 107, Ambulância 104, Bombeiros 105.

Língua
Se você fala finlandês pode entender algumas palavras, pois é similar ao húngaro. Caso contrário, dependerá de quem fale inglês (jovens, mais provável) ou alemão.

Dicionário
Você nunca imaginou que falaria húngaro... Não se engane, você ainda não fala, mas dá pra arriscar...

Falo mal mas sou educado
Oi - Szia
Tchau - Viszlát
Bom dia - Jó napot
Boa noite - Jó éjszakát/Jó éjszakát
Por Favor - Kérem
Obrigado - Köszönöm
Desculpe - Elnézést
Com licença - Bocsánat

Sobrevivência
Sim - Igen
Não- Nem
Socorro - Segítség!
Quanto custa? - Mennyibe kerül?
Onde fica...? - Hol van a ...?
Eu estou perdido - Eltévedtem
Caro - Drága
Barato - Olcsó

Contando...
Um - Egy
Dois - Kettö
Três - Három
Quatro - Négy
Cinco - Öt
Seis - Hat
Sete - Hét
Oito - Nyolc
Nove - Kilenc
Dez - Tíz
Coisas e Lugares
Aeroporto - Repülöter
Água - Víz
Albergue - Ifjúsági szálló
Banheiro - Árnyékszék
Bebida - Szesz
Cerveja - Sör
Comida - Étel/táplálék
Correio - Posta
Dinheiro - Pénz
Estação - Állomás
Farmácia - Gyógyszertár/drogéria
Hospital - Kórház
Hotel - Szálloda
Mapa - Térkép
Museu - Múzeumot
Ônibus - Autóbusz
Praça - Tér
Rodoviária - Autóbuszállomás
Rua - Utca
Trem - Vonat

A Semana
Segunda - Hétfõ
Terça - Kedd
Quarta - Szerda
Quinta - Csütörtök
Sexta - Péntek
Sábado - Szombat
Domingo - Vasárnap

Segurança
Cuidado é sempre necessário, principalmente nas estações centrais de trem em Budapeste, à noite e em locais isolados. Segurança pública não é exatamente alarmante, mas a Hungria demonstra certo cuidado para com os turistas. Existe um folheto disponível no CI "For Your Own Security", em 5 línguas, com dicas para tornar a sua viagem mais segura.

Dinheiro
Valor de troca US$1 = 212.370Ft / €1 = 253,527Ft; em jun/2004
Moeda O Forint (Ft ou HUF) em notas de 200Ft, 500Ft, 1000Ft, 2000Ft, 5000Ft, 10000 Ft. Moedas de 1Ft, 2Ft, 5Ft, 10Ft, 20Ft, 50Ft, 100Ft, além dos centavos (fillér) de 10, 20 e 50.
Câmbio Geralmente não é cobrada taxa nem comissão, olhe apenas para a cotação, sujeita a variações conforme a época. Apesar de o câmbio negro ter quase sucumbido, ainda há malandros que tentam pegar os turistas desavisados na estação em Budapeste. Esqueça, é arriscado (dinheiro falsificado existe) e nem escute a cotação que lhe oferecerem.
Custos Não é um país caro, aproveite para tirar a barriga da miséria. Com US$25 ao dia, na economia, você come, dorme e passeia.

Comunicação
Telefone Telefones públicos funcionam com cartão e moeda. O custo mínimo de uma ligação local é de 20Ft, e você pode usar moedas de 20Ft, 50Ft e 100Ft. Os cartões telefônicos têm 50/120 unidades ao custo de 800/1800Ft e podem ser comprados em quiosques, estações de metrô e correios. Ligando a cobrar para o Brasil, disque 068-000-5511.
Correio Selo para carta custa 110Ft e para cartão postal 80Ft.
Internet Mais comum do que cyber cafés são pontos de internet em albergues e shoppings.

Viajando
O Eurailpass é válido no país, ao contrário de outros países do Leste Europeu. Os trens não são dos melhores, mas ao menos não costumam lotar. Reservas podem ser necessárias em trens Intercity (IC), pois estes são mais rápidos e confortáveis, com menos paradas. Você pode checar horários nas tabelas amarelas e brancas indicando indul (partidas) e érkezik (chegadas). Ônibus, ligeiramente mais caros que os trens, são indicados em viagens ao interior, para onde os mesmos não vão.


Comes & Bebes
A Hungria tem uma vasta culinária típica. Nada é mais tradicional, ao menos aos olhos ocidentais, do que o goulash, um grosso caldo de carne com batatas e cebolas temperado com páprica. Similar é o pörkölt, feito de porco. Famosa também é a Palacsinta, massa de panqueca e a Hortobagui Palacsinta (feita com galinha). Vinho é uma bebida popular e cervejas húngaras como Dreher e Kobanyai são bastante conhecidas. A comida não é cara, portanto aproveite para provar as delícias típicas, dando-se ao luxo de dar um tempo ao fast-food.

Brasileiros
Embaixada
Délibáb u. 30 - Budapeste
Fone: 351-0061
email: embassy@brazil.hu


Nós lá fora
Provavelmente sabem mais de nós do que nós deles, ainda que o delicioso livro do Chico Buarque, Budapeste, tenha despertado certa curiosidade entre os brasileiros.

Barbadas & Roubadas
Budapeste é imperdível, aproveite a cidade. No interior, uma boa atração são os lagos, sendo o mais conhecido o Balaton, onde você pode acampar e ter contato com um país mais rural. Desfrute dos preços e cardápio e coma legal.

Pegando o espírito húngaro, relaxe em um de seus famosos banhos termais. Outra dica são os festivais no país (fique atento ao chegar). Durante os meses de março e abril acontece o Budapest Spring Festival, o maior festival do país, com danças, música, teatro, ao longo de várias cidades e mostrando o melhor da variedade cultural húngara.

Budapeste
Colonizada pelos romanos (daí a origem dos banhos públicos), Budapeste, com pouco mais de 2 milhões de habitantes, é dividida ao meio pelo rio Danúbio (Duna, em húngaro), formando, na verdade, duas áreas: Buda, de um lado e Peste do outro.

Buda, na margem esquerda, abriga o castelo, o tradicional cartão postal, com um ar mais residencial, histórico e cultural.

Peste é o centro comercial, com o agito da vida urbana e noturna, e traços de uma metrópole ocidentalizada. Em comum, pontes encantadoras, charmosos cafés, boas confeitarias e prédios grandiosos.

Informações
Código de acesso 1

Centros de Informação Existem, na estação central de trem Keleti Pu, vários balcões com o nome Tourist Information, porém não são exatamente centros de informações turísticas, mas, sim, escritórios de acomodação e reserva de apartamentos. O máximo que você consegue ali, além de reservar uma cama, é um mapa.

O CI da Hungria e de Budapeste, Tourinform, fica na rua Sutö 2, no centro de Peste próximo à estação de metrô Deák tér. Abre diariamente das 8h às 20h. Completo, com folders e revistas sobre todas as regiões, mapa da cidade e o bom guia de programação mensal chamada Budapest Panorama, gratuito.

Também vendem o cartão Budapest Card (Budapest Kártya), que dá direito a viagens ilimitadas no transporte público, entrada livre em 55 museus e descontos em banhos termais, entre outros locais. Custa 3.950Ft para 2 dias e 4.950Ft para 3 dias. Outro escritório de informações você encontra na estação de trem Nyugati, funcionando das 8h/9h às 18h/19h (de acordo com a temporada).

Internet No shopping Duna Plaza loja Matáv Pont (terceiro andar).

Na cidade
Orientação
O rio Danúbio divide Budapeste ao meio, em Buda e Peste. O distrito de Óbuda fica na margem esquerda, junto à Buda, região do castelo. No outro lado, o Parlamento e os centros comerciais. Ao todo são 22 distritos simbolizados por um algarismo romano, que aparece antes do nome da rua. Palavra úteis são utca (ou út ou apenas u), rua; körút (ou krt), avenida; hìd, ponte.

Chegando e saindo
Existem 3 estações de trem: a principal Keleti Pu (leste de Peste, para a maioria das viagens internacionais); Nyugati (oeste de Peste, de onde partem alguns trens para a Romênia, eventualmente República Tcheca ou Alemanha) e Déli (em Buda), todas conectadas com metrô. Alguns trajetos populares ligam até Viena (pouco mais de 3 horas), Praga (9 horas), Berlim (14 horas) e Bucareste (15 horas).

A principal rodoviária fica em Erzsébet tér, perto da estação de metrô Deák tér. O aeroporto fica a 24km da cidade e pode ser alcançado com um serviço de ônibus (shuttle) que larga você no endereço desejado por 2.100Ft (ida) ou 3.600Ft (ida e volta).

Circulando
Ônibus, trams e trolleys (ônibus elétricos) funcionam diariamente das 4h30-23h. Existem 3 linhas de metrô M1 (amarelo), M2 (vermelho) e M3 (azul) que funcionam das 4h30-23h10 e passam a cada 3-6 minutos. Ticket simples para todo transporte sai por 125Ft (60Ft se for para andar até 3 paradas) e servem para uma única ida, não podendo nem mesmo fazer transferência.

Com baldeação custa 135Ft. Pode ser vantajoso adquirir antecipadamente: 10 tickets, 1.110Ft; 20 por 2.150Ft ou ticket para 1 dia por 975Ft, 3 dias sai 1.950Ft e uma semana 2.350Ft. Claro, isto para quem for circular bastante. Podem ser comprados em quiosques e no metrô, e se você for pego sem o bilhete a multa é alta e vai ter que se explicar em húngaro na frente de bastante gente.

Por outro lado, se quiser conhecer a cidade à pé, vai ver que não é nada impossível. As atrações não são muito distantes umas das outras em Peste, e ficam bem próximas entre si em Buda. Mas ir da estação central até Buda é uma boa pernada.

Acomodação
Existem na estação Keleti Pu diversos balcões particulares com o nome Tourist Information que fazem reserva em flats e casas de particulares, além de velhinhas com ofertas de seus apartamentos particulares (com ou sem elas).

Preços variam bastante e podem valer muito à pena (tanto econômica quanto culturalmente, convivendo por uns dias num ambiente húngaro). Mas atenção, também pode ser uma fria - menos pela questão segurança do que pela localização e estado da casa ou apê. Não é difícil perceber.

Fique antenado, faça perguntas (se vire na língua!), verifique se o lugar tem uma boa conexão de transporte e pechinche no preço. Conforme o local, época do ano e qualidade da residência pode custar entre €15 e €50 por dia. Para um apartamento, é uma boa se tiver mais alguém para rachar a despesa. Mais baratos e menos típicos são os albergues.


Comes & Bebes
Boa opção é um lugar chamado Fatâl na rua Váci 67, servindo comida húngara por 1.000Ft a 3.000Ft numa porção suficiente para 2 pessoas. Interessante é o bar/restaurante Verne, na mesma rua, quase ao lado, número 60, no subsolo, com sua decoração baseada na história de Júlio Verne 20.000 Léguas Submarinas, imitando um submarino e servindo bons pratos a partir de 1.000Ft.

Há ainda muitos restaurantes baratos, e supermercados são verdadeiros achados. Encha um carrinho e aproveite os queijos e salames da região.

Atrações
Dar uma volta no centro da cidade passando pelas ruas Váci e Deák, ou na ilha Margit-sziget com seu parque são boas pedidas.

Buda
Castle Hill Morro do castelo, onde concentra-se a maior parte das atrações de Buda. De Peste atravesse a ponte Széchenyi (Chain Bridge), que foi a primeira a unir as duas margens do rio. Suba com o bondinho, das 7h30-22h, 180Ft, aproveitando a vista até o topo. A praça Szentháromság tér é o centro das atividades de comércio e turismo com seus vendedores ambulantes. Ali também fica a famosa Matthias Church construída entre os séculos 13 e 15, e que desde o domínio turco vem sofrendo reformas e mudanças, considerada um dos símbolos da cidade, aberta diariamente das 9h30-17h. Ali do lado, você não pode deixar de visitar o Fishermen's Bastion, entrada 100Ft, com uma ótima vista de Budapeste e o Danúbio, no local onde antigamente era um mercado de peixes. Não muito longe fica a Maria Magdalena Church, aberta de ter/dom 9h-18h, com seus 24 sinos que tocam a cada meia hora.

Do outro lado do morro fica o Royal Palace, datado da Idade Média, com uma última reforma realizada em 1790 em estilo neobarroco. Este antigo castelo abriga vários museus e coleções, sendo a principal a Hungarian National Gallery, aberta de ter/dom 10h-16h, entrada 150Ft; uma coleção de arte que começa no séc. 10 e segue até os dias de hoje. Junto fica o Castle Cave, sistema de túneis e cavernas formando um labirinto na área ao redor do castelo, que visava defendê-lo na época medieval. Visitas de ter/sex das 10h-18h. Entrada 900Ft.

Peste
A praça Hosök ter (Heroe's Square) fica dentro do City Park (estação metro-Hosök ter) e contém o Milenary Monument construído em 1896, comemorando os 1000 anos da fundação do primeiro vilarejo na cidade, e o Monument of National Heroes bem em seu centro. Ainda na praça fica o Museum of Applied Arts, na Üllöi utca 33-37. Aberto de 15/mar a 14/dez de ter/dom 10h-/18h e resto do ano 10h-16h. Entrada 200Ft. Maior coleção de arte do país com uma significativa exposição de arte espanhola e relíquias gregas e romanas.

National Museum Múzeum körut 14-16. Aberto entre 15/mar-15/out de ter/dom 10h-18h, e resto do ano 10h-17h. Entrada 300Ft. Museu construído em 1846 com exposições sobre a história do país e jóias da coroa.

Opera Andrássy utca 22. Prédio neo-renascentista de 1884, decorado com afrescos de famosos artistas húngaros. Visitas guiadas às 15h e 16h.

Parliament Fica na praça Kossuth Lajos tér. Símbolo da cidade, foi inspirado no prédio do Parlamento inglês, construído entre 1885 e 1904 misturando diferentes estilos. É um dos maiores parlamentos do mundo com 691 salas. Observe também a sua arquitetura a certa distância, à beira do rio Danúbio.

Banhos Turcos Budapeste é famosa por seus banhos em águas termais e medicinais, tradição que data mais de 2000 anos atrás. Com piscinas que mantêm suas temperaturas acima de 30° ou mesmo 40°, em muitas delas você nada como veio ao mundo, geralmente separando homens de mulheres. O maior e mais popular banho termal da cidade é o Gellért Gyógyfürdo que fica na rua Kelenhegyi 2-4, aberto em 1918 e funcionando dentro de uma construção em art-nouveau. De seg/sex das 6h-19h e sab/dom até 17h, entrada 1.500Ft, ou 600Ft só as termas. Em julho e agosto fica aberto das 20h-24h propiciando um banho relaxante à noite. Construído em 1550 o Rudas Gyógyfürdo és Uszoda abre de seg/sex das 6h-19h e sábados até 13h; a piscina fica num dos mais imponentes prédios com uma grande cúpula sustentada por 8 pilares.

Szobor Park - Statue Park XXII.ker.(district 22nd) esquina com a Balatoni út e Szabadkai utca. A quinze minutos do centro da cidade, de ônibus saindo da Praça Ák, aberto das 10h até o pôr do sol, 600Ft. Museu a céu aberto, pode-se conhecer as estatuas dos maiores líderes comunistas, em tamanho real. Lênin e Marx foram movidos de outras praças de Budapeste para o Szobor Park.

Compras
Aberto em 1897, o Grand Market Hall que fica na rua Fovám tér 1-3 é o maior mercado aberto da cidade, funcionando de ter/sex das 6h-18h e segundas até as 17h.

Mercados de pulga você encontra na rua Nagykorösi utca 156, de seg/Sex das 8h-18h, sábados 7h-15h, e outro na rua Határ utca.

BELGICA

A Bélgica é um pequeno país de pessoas alegres e simpáticas, bastante influenciada por seus vizinhos. Abriga duas comunidades de origens diferentes: flamenga (ao norte) e valã (ao sul), podendo-se ouvir, falar e ler ao longo de seu território os idiomas holandês, francês e ainda o alemão. Outra influência vem da proximidade com o Canal da Mancha, o que significa dias nebulosos e úmidos com certa freqüência. Pioneira na defesa da unificação dos países europeus, sua capital, Bruxelas, é a sede da UE. Outro pioneirismo dos belgas, segundo os próprios, são as batatas fritas, de quem afirmam serem os inventores - o que é contestado pelos franceses. E se a gastronomia belga é confundida com a francesa, a cerveja é motivo de orgulho. Dizem haver 365 tipos diferentes, uma para cada dia do ano. Boas atrações do país são a bela cidade medieval de Bruges e as fachadas barrocas da Grand Place de Bruxelas.


Que País é esse
Nome: Reino da Bélgica (Belgique, francês; Belgie, holandês; Belgium, inglês)
Sistema/forma de governo: Monarquia Parlamentarista Constitucional
Nacionalidade: Belga (belge, francês; Belgian, inglês)
Capital: Bruxelas, centro político e administrativo da União Européia.
Idioma: Holandês e francês
Moeda: Euro

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Geografia
Área: 30.528km2 (tamanho de Alagoas).
População: 10,2 milhões de habitantes.
Fronteiras: Holanda, Mar do Norte (N), Alemanha (L), Luxemburgo (SE) e França (S).
Clima: Temperado, chuvoso e úmido; verão e inverno não tão rigorosos.
Relevo: Sucessão de planícies, colinas e planaltos, sem montanhas. As regiões mais baixas, na faixa costeira, estão abaixo do nível do mar.
Ponto mais alto: Signal de Botrange, 694m.
Grupos étnicos: Flamengos 55%, Valões 33%, outros 12%.
Religiões: Católica 80%, Protestante, Judaica e Islâmica 20%.

Economia
A desenvolvida economia belga toma proveito de sua posição central e bem localizada na Europa, com uma boa rede de transportes e diversificado parque industrial - concentrado na região flamenga (holandesa), ao norte. Com poucos recursos naturais, a Bélgica importa grande quantidade de matéria-prima e exporta um alto volume de produtos manufaturados (em torno de 70% do PIB), tornando sua economia dependente do mercado externo. Hoje a Bélgica é líder no comércio de diamantes, sendo que 70% da lapidação é realizada na Antuérpia que, junto aos tapetes, ao chocolate e à cerveja formam uma espécie de cartão de visita do comércio local.

História
A Bélgica situa-se numa região habitada por tribos célticas e germânicas na época da conquista por Júlio César, em 50 a.C. Do século XVI ao XVIII, os belgas encontram-se sob domínio espanhol, quando, em 1815, o país é anexado à Holanda, conquistando sua independência 16 anos mais tarde. Durante a 1a Guerra Mundial, tropas alemãs invadem o país. Em 1948, Bélgica, Holanda e Luxemburgo formam o Benelux, abolindo barreiras alfandegárias. A Bélgica torna-se membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e participa da formação da Comunidade Européia. Em 1960, concede independência ao Congo, sua antiga colônia. Reformas constitucionais estabelecem três comunidades - flamenga, valã e alemã - e três regiões - Flandres, Valônia e Bruxelas - com instituições autônomas. Mesmo assim, eclodem conflitos entre valões e flamengos em 1987. Atualmente sua capital, Bruxelas, é a sede das instituições da União Européia.

Para o viajante
Viajar pela Bélgica é fácil. As distâncias entre as cidades são pequenas, os trens são rápidos e as auto-estradas bem conservadas. Entretanto, a grande maioria dos viajantes, que normalmente está em trânsito entre França, Inglaterra, Holanda ou Alemanha, concentra-se em Bruxelas ou em Bruges. Não sem razão, são as maiores atrações do país - e é o que cobrimos neste guia juntamente com Gent, para quem quer conhecer uma Bélgica menos turística. Outras cidades importantes são Antuérpia (portuária, centro do comércio de ouro e diamantes) e Liège (em região valã, ao contrário das demais citadas, que são flamengas). Aos que viajam de trem, um trajeto particularmente interessante é Bruxelas-Luxemburgo, passando por uma bela floresta de pinheiros.

Informações
Visto Brasileiros não necessitam de visto para uma permanência de até 3 meses.
DDI 0032
Feriados 1º de janeiro, Páscoa, 1º de maio, Ascensão (em maio), 21 de julho, 15 de agosto (Assunção), 1º de novembro (Dia de Todos os Santos), 11 de novembro e Natal.
Horário Bancos funcionam de seg/sex das 9h-16h e o comércio em geral das 10h-18h.
Informações A Central de Turismo da Bélgica fica em Bruxelas, na 63, Rue du Marché aux Herbes, com informações gerais sobre o país. Pequenos postos de informações também podem ser encontrados nas estações de trem e em zonas centrais, que, conforme a cidade, podem dar ou vender mapas.
Telefones de emergência Polícia 101, Ambulância e Bombeiros 100.

Língua
Etnicamente, a comunidade holandesa é maior que a francesa. Em Bruxelas, porém, você vai ouvir mais o francês e se puder se comunicar nesta língua não terá problemas. Se o seu único idioma for o inglês (e olhe lá), bem... talvez você tenha dificuldades, especialmente no interior do país, mas nada que alguma mímica não resolva. Tente, ainda assim, sempre falar alguma coisa em francês, ainda que você pense que não sabe nada. Veja o Dicionário na França ou Holanda.

Segurança
Em geral, sem problemas. Bruxelas merece mais cuidado em relação a pequenos furtos, especialmente em zonas turísticas. Demais cidades, mais tranqüilo ainda.

Dinheiro
Moeda O euro substituiu o franco belga.
Câmbio Normalmente em bancos. A cotação não costuma ter uma grande variação de um local a outro, mas preste atenção: o valor das taxas e comissões pode variar de €2,50 a €5.
Custos Na média da Europa Ocidental. Albergues custam entre €13 e €15. Um lanche sai por €3 e refeições em restaurantes podem custar mais de €10. Bruges, por ser uma cidade mais turística que as demais, é um pouco mais cara. Um viajante econômico com despesas básicas pode se manter com €30 ou €35 por dia.

Comunicação
Telefone Existem telefones com cartão e moeda, alguns aceitando cartão de crédito. O mínimo para fazer uma ligação é €0,50. Cada €0,25 dura 1 minuto. Para ligar a cobrar para o Brasil disque 0800-100-55.
Correio Selo para cartão postal custa €0,75.
Internet Em hotéis, albergues e cyber cafes, custa a partir de €1/30min.

Viajando
O aeroporto de Bruxelas é um dos mais movimentados do continente europeu, tanto pela posição política da cidade na UE quanto pela posição geográfica do país, um excelente gateway para viajantes da Europa.

Passes de trem cobrem a Bélgica, podendo-se adquirir um exclusivo para Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo). Viagens pelo país são rápidas e não tão caras. De Bruxelas a Bruges ou Antuérpia leva-se menos de 1 hora. As fronteiras são também atravessadas em pouco tempo. Alguns populares trajetos e seu tempo de viagem são (partindo de Bruxelas): Amsterdam e Paris, de 2 a 3 horas, Colônia 3 horas, Londres 3 horas (com Eurostar) ou 8 horas (via mar). Viagens internacionais de ônibus cobrem, geralmente, apenas a capital belga.

Barcos, ou o veloz hoverspeed, é uma opção de viagem para o Reino Unido. De Ostende (Bélgica) a Dover (Inglaterra), a travessia leva 2 horas. Outros destinos são menos usuais.

Uma alternativa aventureira é o ciclismo. O país é pequeno, as distância são curtas, as auto-estradas adequadas e o terreno plano. Para viajantes habituados, é uma pedida. Muitas rodovias dispõem de uma faixa exclusiva para bicicletas e em dezenas de estações de trem pode-se alugá-las. Há um depósito (valor retornável, portanto) e uma diária bastante variável.

Acomodação
A alternativa mais barata são os albergues. Os da associação (HI) são muito bons, porém escassos. Os albergues independentes são famosos por seu clima festivo e bares que a maioria tem. Em geral, o café da manhã está incluído e serve o básico (pão + manteiga e geléia, algum cereal além de leite e/ou suco). Os albergues são limpos, bem conservados e bem localizados nas cidades. Custam entre €13 e €15 (o que pode ser aumentado em mais €3 ou €4 caso você não tenha lençol ou saco de dormir). Muitos oferecem algum tipo de entretenimento para seus hóspedes (sinuca, ping-pong). Um casal pode se dar bem em alguns albergues que apresentam double-rooms por €30 ou €35. Hotéis são evidentemente mais caros, mas 2 ou 3 pessoas podem conseguir algumas barganhas pagando de €35 a €50 por um quarto.

Comes & Bebes
Grande influência da cozinha francesa, na Bélgica come-se muito frutos-do-mar. Prato tradicional é o Moules Frites (mariscos), servido com bastante batatas fritas - que no fim das contas talvez seja a verdadeira comida típica. Amantes das batatas, de fato, vão adorar. Os belgas juram serem os seus inventores, servindo-as em abundância como lanches em pratos ou cones de papel cobertos de maionese ou algum outro molho. Chocolates belgas não são menos populares. Cerveja, certamente, é a bebida do país. Segundo os nativos, diariamente, ao longo de um ano, você pode tomar um tipo diferente.

Brasileiros
Embaixada brasileira
Ave. Louise 350 - 1050, Bruxelas
Fone (32-2) 640.2015
e-mail: brasbruxelas@beon.be

Banco do Brasil
Rue du Trone, 14/16 B-1050, Bruxelas
Fone (32-2) 299.5211

Varig
Av. Des Arts 27 Kunstlaan 1040
Fone (32-2) 5125007, Bruxelas

TAM
Ave. Louise 386 - 1050, Bruxelas
Fone (32-2) 6486900

Barbadas & Roubadas
Bruxelas, muita gente não curte a cidade, mas também tem seus fãs. Se o Atomium pode ser uma decepção assim como o bonequinho mijão, a Grand Place é inesquecível à noite, com seu jogo de luzes, cores e sons no verão. Bruges - para muitos a cidade mais bonita da Europa - é repleta de turistas. Não havia como ser diferente. Entre no clima e aproveite que a cidade é uma graça, com seu nostálgico ar medieval. Vale realmente uma parada, nem que seja a sua única e breve noitada no país. A Bélgica, antes de mais nada, pode ser um bom ponto de partida para suas aventuras na Europa. Ao menos, foi a de Tintin.

Bruxelas

Cidade de negócios, cosmopolita, vibrante, capital da União Européia, Bruxelas (Bruxelles, francês; Brussel, holandês; Brussels, inglês) tem 140 mil habitantes e é berço do Euro e do Tintin - pode-se ver pinturas do personagem nas paredes de alguns prédios. Tudo na cidade é bilíngüe, escrito em francês e holandês, ainda que a maior parte da população fale o mesmo idioma de seu vizinho do sul. Sua arquitetura mescla construções históricas do centro com prédios super modernos da administração da UE. Os símbolos da cidade são o Atomium e o Manneken-Pis, mas não espere grandiosas atrações. Mais encantador são os aconchegantes cafés espalhados pela cidade e a belíssima praça central, Grand Place, também chamada de Grote Markt, especialmente nas noites de verão, com seus bares, floriculturas, belgas e turistas.


Informações
Código de acesso 02
Centros de Informação Há dois CIs no centro de Bruxelas. O principal, TIB (Tourist Information Brussels) fica na Grand Place. Abre das 9h-18h, domingos 10h-14h (mas fechado em janeiro e fevereiro). É onde você encontra informações específicas sobre a cidade, além de eventuais reservas de hotéis. O Tourism Centre, na 63, Rue du Marché aux Herbes, é ideal para informações gerais sobre o país. O aeroporto e as estações de trem (9h-18h) são outros locais com postos de informações.
Internet CyberTheatre, 4, Ave. de la Toison d'Or, aberto 10h-1h da manhã, seg/sáb, custuma oferecer desconto para estudantes. Outra opção é o Cyber Bar de L'amour Fou, na 185, Chaussée d'Ixelles, aberto 18h-24h.

Na cidade
Orientação
Referência e ponto de partida ideal para conhecer Bruxelas é a movimentada Grand Place.

Chegando e saindo
Existem 3 importantes estações de trem: Bruxelles-Midi (chegando do sul), Bruxelles-Central (próxima ao centro) e Bruxelles-Nord. Quase todos os trens internacionais param nas três, exceto o Eurostar para Londres (apenas na Midi). Para chegar no centro saindo da estação de Bruxelles-Midi, você tem que pegar o pré-metrô 3, direção Noordstation/Gare du Nord, descendo na parada Bourse/Beurs (perto da Grand Place). Pode-se ir também a pé, leva uns 25 minutos, mas a vizinhança não é das melhores. Chegando pela Gare du Nord, pegue o pré-metrô 3 na direção Heysel/Heizel, descendo também na Bourse/Beurs. Uma caminhada leva uns 20 minutos. A Gare Central, como o nome já diz, está há poucos minutos do centro, e dispõe de lockers em três tamanhos diferentes.

Circulando
A zona central pode ser toda conhecida a pé. Para atrações mais distantes, você pode pegar metrô, tram ou ônibus, além de táxi, é claro. A passagem para qualquer um deles custa €1,40 para uma viagem simples. Cinco ou 10 bilhetes comprados juntos saem por €6,30/9,20. Se você for rodar muito num único dia, vale mais a pena o passe de um dia (carte d'un jour), para todos os transportes (válido para duas pessoas nos sábados e domingos). Custa €3,80. Estes bilhetes estão disponíveis com os motoristas de tram e ônibus, nos quiosques do metrô e nas máquinas de passagens automáticas, além dos centros de informações. Bruxelas tem 3 linhas de metro: 1A ,1B e 2, além das linhas 3 e 5 de pré-metrô (mistura de trem com bonde). Os ônibus e trams cobrem toda a cidade. O transporte público funciona até a meia-noite, aproximadamente. Para ir e vir do aeroporto, que fica em Zaventem, a 13km noroeste da cidade, existem trens que em menos de meia-hora fazem conexão com as principais estações de Bruxelas por €2,50.


Comes & Bebes
Comer fora pode sair caro. Para achar comida típica por preço razoável, procure perto da Galeries St. Hubert (entrando na galeria, sair pelo acesso lateral), onde você acha ruazinhas estreitas com mesas no lado de fora. Uma boa opção é o Léon, na 18, Rue des Bouchers (Beenhouwersstraat), para comer Moules Frites, prato típico. Aos que querem gastar o mínimo possível, uma opção são os snacks, achados em qualquer esquina, onde um hambúrguer ou hot-dog sai por uns €2,50. Típico belga e também encontradas por toda parte são as batatinhas fritas. E aos cervejeiros de plantão: não deixe de provar alguma de suas curiosas variedades.

Atrações
Grand Place Também conhecida como Grote Markt. É o centro da cidade e dos turistas. Encontram-se ali quase 40 prédios com fachadas de cair o queixo. Victor Hugo (autor de Les miserables) teria dito que essa praça, grande exemplo de beleza barroca, era a mais bonita do mundo. No século 12 foi centro político e econômico da cidade. A praça foi destruída em 1695 e reconstruída entre 1696 e 1700, combinando os estilos barroco italiano e flamengo. Sente-se na calçada e aprecie a vista. Entre maio e setembro acontece um show de sons e luzes à noite. Ao lado do Hôtel de Ville (a Town Hall ou Prefeitura, do século 15), você encontra a Gilded Plaque, um monumento art-nouveau, com uma enigmática escultura em bronze.

Manneken Pis Fountain Saindo da Grand Place pela Rue de L'Étuve Stoof siga até a esquina com Rue du Chêne Eikstraat para achar o Manneken Pis Fountain, o garoto mijão mais famoso do mundo. Esta pequena estátua de bronze de 1619, roubada (várias vezes), destruída e reconstruída de um menino fazendo xixi é, de fato, o símbolo de Bruxelas. Existem várias lendas a seu respeito. Uma diz que um pai carregava seu filho numa cesta de frutas e o colocou sobre uma árvore quando foi chamado a participar de uma batalha próxima de onde ele estava. O menino começou a mijar nos inimigos, assustando-os e fazendo papai e aliados vitoriosos. Outra, conta-se a história de um garotinho que apagou uma bomba fazendo ingenuamente o seu pipi. Uma terceira fala de um prefeito que prometeu construir uma estátua na posição em que seu filho perdido fosse encontrado, e por aí vai. Se você tiver sorte poderá ver o menino vestido com uma de suas diferentes roupas. Sim, é verdade, ele tem um guarda-roupa maior que o seu, sendo vestido, conforme a ocasião, de samurai a Papai Noel ou dançarino da Geórgia. Dica: à esquerda do boneco tem uma barraquinha que vende Gauffres a €2,50, uma espécie de waffer com coberturas, imperdível.

Musée de la Ville de Bruxelles (City of Brussels Museum) Na Grand Place - 1, Rue Poivre. Aberto 10h-12h30 e 13h30-17h sáb/dom 10h-13h, fechado segundas. Entrada €2,50. História da cidade ilustrada com artefatos e objetos de arte. O que chama mais a sua atenção, porém, é a exposição de todas as 625 roupas do Manneken Pis.

Você que colou na escola
Tintin
Talvez o belga mais famoso do mundo, ainda que seja um personagem dos quadrinhos. Seu criador, Georges Hemi (1907-1983), ou Hergé, como é bem mais conhecido, é considerado um dos maiores cartunistas europeus. Nascido num subúrbio de Bruxelas, Hergé pesquisava cuidadosamente os países e suas culturas para criar suas histórias. Assim nasceu Tintin, um verdadeiro viajante metido em aventuras e desventuras por todos os cantos do planeta ao lado do desajeitado capitão-do-mar Haddock, do genial e maluco professor Tournesol, dos detetives gêmeos Dupont e Dupond, sem esquecer, é claro, do cachorro Milu.
Cathedrale Saint-Michel Na Place et Parvis Ste. Gudule. Abre 8h-18h no inverno e até às 19h no verão. Entrada gratuita. Construção gótica, iniciada em 1220, síntese de todos os períodos da arte, do século 13 ao 16. O púlpito representa a expulsão de Adão e Eva do Paraíso (construído em 1699). Desde a Idade Média, a catedral testemunhou os mais importantes eventos históricos. Atenção para os belíssimos vitrais datados do século 16.

Atomium Outro símbolo de Bruxelas. Para chegar, pegue o metrô 1A e desça na estação Heysel. Funciona diariamente de set/mar 10h-17h30 e de abr/ago 9h-19h. Entrada €6. Construído para a Feira Mundial de Bruxelas em 1958 (mais ou menos como aconteceu com a Torre Eiffel, mas sem o mesmo charme da parisiense), representa uma molécula de ferro aumentada 200 bilhões de vezes, no qual suas esferas de metal, significando átomos, são interligadas por escadas rolantes. Entrando, você encontra exposições científicas e um restaurante panorâmico. Apesar da badalação, pode decepcionar. A alguns minutos dali, atração especial para turistas, a Mini-Europa (o nome já diz tudo), com as miniaturas representativas do continente europeu.

Galeries St.-Hubert Rue du Marché-aux-Herbes (Grasmarkt) com Rue de la Colline (Heuvelstraat). Formada por 3 galerias: Galerie du Roi, Galerie de la Reine e Galerie des Princes, construídas em 1847 por J. P. Cluysenaer. Bem servidas por lojas de souvenir e cafeterias, vale a pena atravessá-las e conferir sua arquitetura.

Musées Royaux des Beaux-Arts (Royal Museum of Fine Arts) 3, Rue de la Régence 3. Tram 92, 93 ou 94 ou a pé pelo centro, perto do Parc de Bruxelles. Aberto 10h-17h de ter/dom, fechado segundas. Entrada €5/3,50 (estudante). Na verdade são dois museus, Musée d'Art Ancien (Arte Clássica) e Musée d'Art Moderne (Arte Moderna). O primeiro com pinturas do século 15 ao 19, incluindo obras de Pieter Brueghel, Rubens, Van Dyck e Rembrandt, destacando Vênus e Adão e Eva de Lucas Cranachcomo. O Museu de Arte Moderna tem pinturas, desenhos e esculturas dos séculos 19 e 20, com expoentes do Cubismo, Futurismo, Expressionismo e Surrealismo, incluindo obras de Paul Delvaux, Magritte, Miró, Picasso e Dalí.

Parc du Cinquantenaire Avenue des Nerviens. Metrô 1(A ou B), até a estação Merode. Parque abrigando os museus Musée Royal de L'Armee et d'Histoire Militaire (Militar), Musée Royaux d'Art et d'Histoire (Artes e História) e Autoworld (Automóvel), os dois primeiros com entrada gratuita.

The Bourse (Bolsa de Valores) Boulevard Anspachlaan perto do número 72. Construído em 1871 em estilo neoclássico e renascentista italiano, com uma belíssima fachada que teve a participação do escultor francês Rodin. Como o prédio é privado, admire a arquitetura apenas pelo lado de fora.

La Maison des Brasseurs (Brewery Museum ou Museu da Cerveja) 10, Grand Place. Aberto diariamente 10h-17h. Entrada €2,50. É uma autêntica cervejaria do século 17, com direito à prova.

À Noite
A La Mort Subite, na 7, Rue Montagne-aux-Herbes-Potagères, é um dos bares mais tradicionais da cidade, com um charme do começo do século, ideal para um café ou cerveja, também durante o dia. No outro lado da Grand Place, ao redor da rue Marché du Charbon, há vários bares, entre eles um de música brasileira, identificado por uma conhecida bandeira verde-amarela na fachada. Para os apreciadores de jazz e blues, a pedida é o Jazz Theatre que fica na 11, rue Traversière, com música ao vivo todas as noites e Jam Sessions nas segundas. Outra opção são os bares dos próprios albergues, onde até os nativos costumam freqüentar.

Cinema Museum 9, Rue Baron Horta. Aberto 18h-24h. Exibição permanente de filmes cult por um preço bem razoável. O museu é composto por duas pequenas salas que exibem 5 filmes por dia geralmente com um tema especifico. Freqüentemente ainda apresenta filmes mudos acompanhados por um piano.

Belgian Comic Strip Centre 20, Rue des Sables. Metrô para Rogier ou Botanique ou alguns minutos de caminhada do albergue Sleep Well ou da Grand Place. Aberto ter/dom 10h-18h, fechado segundas. Entrada €6,20. Imperdível para fãs do Tintin. Conta o nascimento e história dos 60 anos de criação dos quadrinhos na Bélgica e Europa. O prédio, projetado em art-noveau pelo arquiteto Victor Horta, abriga uma biblioteca com uma das maiores coleções de gibis existentes.

Parc de Bruxelles Único parque no centro da cidade, localizado entre o Palácio Real e o Parlamento (metrô linha 1, estação Parc). É um dos mais populares de Bruxelas, ideal para um passeio no fim do dia.

Compras
O mercado de pulgas pode ser uma grande barbada, ou pelo menos um interessante passeio. Fica na Place du Jeu de Balle funcionando pelas manhãs. Menos alternativo é a Galerie du Commerce que fica na Rue Neuve/Nieuwstraat.  

Bruges

Bruges (Bruges, em francês e inglês; Brugge, em holandês), a 97km da capital Bruxelas, é, sem dúvida, a principal atração da Bélgica. Seu pequeno centro, do século 13, não mudou muito com o passar dos anos. Suas ruazinhas estreitas de arquitetura medieval são uma das mais bem preservadas da Europa, e um viajante que entrar no clima pode sentir a vida nos séculos passados, apesar das tropas de turistas. Os canais que rodeiam Bruges, justificando o apelido de "Veneza Belga", fazem a festa das máquinas fotográficas.

Informações
Código de acesso 050
Centros de Informação O principal centro de informações turísticas, Toerisme Brugge, fica no centro, na Burg 11, do lado da prefeitura. Aberto de out/mar de seg/sex 9h30-17h, sáb/dom 9h30-13h e 14h-17h30. Nos meses de abr/set 9h30-18h30, sáb/dom 10h-12h e 14h-18h30. Outro ponto de informações é na estação de trem, abrindo de seg/sáb 10h30-18h30 (fechado entre 13h-14h), onde você pode comprar a revista Bruges por €1, com atrações, caminhadas e um mapa da cidade.
Internet No albergue Snuffel Sleep Inn, Ezelstraat 47-49; €1 para 30min de acesso.

Na cidade
Orientação
Atravessada e circundada por vários canais, Bruges tem o formato de um ovo, com a praça central, Markt, no meio de tudo. Este é, aliás, o ponto de partida ideal para começar uma caminhada pela cidade, juntamente com a outra praça Burg.

Chegando e saindo
Da estação de trem você pode ir a pé por 15 ou 20 minutos até a praça central. Não é difícil se perder (apesar da caminhada ser um verdadeiro passeio), de modo que ter um mapa em mãos é aconselhável. Os mais preguiçosos podem pegar o ônibus 3 ou 13.

Circulando
A melhor forma de conhecer Bruges é caminhando. Os pontos são todos próximos uns dos outros. São poucas as paradas de ônibus, pois as ruas são muito estreitas, algumas exclusivas para pedestres.


Atrações
Belfry Towers Na Markt. Abre 9h30-17h (fechado entre 12h30-13h30 em baixa temporada). Marco da cidade desde o século 12. A torre tem um carrilhão de 47 sinos, formando 27 tons diferentes. Você pode subir os 366 degraus da torre por €2,50/1,25 (estudante) e ver a cidade a 83 metros de altura.

Heilig Bloed Basiliek (Basilica of the Holy Blood ou Basílica do Sangue Sagrado) Na praça Burg, do lado da prefeitura. Abre abr/set 9h30-12h e 14h-18h. De out/mar 10h-12h e 14h-16h. Fechado às quartas. Entrada gratuita. Famosa por ter uma urna com gotas coaguladas, supostamente do sangue de Cristo, trazida da Alsácia para esta igreja em 1150.

Stadhuis (Town Hall ou Prefeitura) 12 Burg, ao lado da Basílica. Abre 9h30-12h30 e 14h-17h. Uma dos prédios mais antigos da Bélgica. Construído entre 1376 e 1420, apresenta pinturas e mobília típica relacionadas à história da cidade.

Groeninge Museum (Stedelijk Museum voor Schone Kunsten) 12 Dijver. Abre 9h30-17h. Entrada €7/4 (estudante). Exibe pinturas holandesas e belgas do século 15 ao 20 e arte flamenga do primitivo (estilo do norte da Bélgica, que no século 15 era Holanda) ao contemporâneo. Confira a feira de artesanato em frente.

Minnewater Park (Lake of Love/Lago do Amor) Prof. Dr. Sebrechtstraat. Parque ao sul de Bruges, com laguinho, pombas, patinhos e todos os adereços indispensáveis aos casais apaixonados. Outro habitante simbolo que pode ser encontrado são os cisnes.

Graslei and the Koornlei Na área central da cidade, Graslei (rua das ervas e dos vegetais) e Koornlei (rua do trigo) fazem margem ao porto de Bruges. Dão nome aos dois principais produtos que eram comercializados no auge do comércio flamengo. Merecem atenção os vários prédios do século 13 e 14 que refletem a riqueza dos comerciantes da época.

Compras
Produto tradicional da cidade são os bordados, não necessariamente baratos, mas certamente típicos.